sábado, 2 de julho de 2011

ITAMAR FRANCO: NO MEIO DE TANTOS CARROS DE BOI DA POLÍTICA, O PRESIDENTE QUE GOSTAVA DE FUSCA, NA VERDADE ERA UMA FERRARI

Engenheiro de formação, mas Mestre da Política por vocação, Itamar Augusto Cautiero Franco nasceu em 28 de junho de 1930 a bordo de um navio que estava ao mar da costa da Bahia.

É desse episódio que os seus amigos tiravam a piada, de que ele "era assim, tão enjoado, porque tinha nascido num navio".

Sua carreira política teve início no MDB - Movimento Democrático Brasileiro - único partido de oposição durante a ditadura militar, legenda pela qual foi eleito prefeito de Juiz de Fora em duas gestões, entre 1967 e 1971 e entre 1973 e 1974.

Também pelo MDB, Itamar chegou a Brasília para seu primeiro mandato como senador em 1974, em meio a uma onda oposicionista que varreu o país naquela eleição.

Reelegeu-se em 1982 - já como militante do PMDB, e, quatro anos depois, migrou para o PL, após divergências com o diretório mineiro do PMDB, onde chegou a concorrer ao governo de Minas, mas perdeu a disputa para a antiga legenda.

Em 1989, durante as primeiras eleições diretas para presidente depois da ditadura militar, Itamar foi eleito vice-presidente do Brasil pelo PRN, na chapa de Fernando Collor de Melo, que recebeu 20 milhões de votos no primeiro turno e 35 milhões no segundo turno, contra o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Foi a partir desse momento que sua vida pública atingiu um apogeu que poucos, muito poucos brasileiros tiveram a honra de viver.

Itamar Franco assumiu a Presidência da República em 2 de outubro de 1992, depois da renúncia de Collor e do processo que levou ao seu impeachment, permanecendo no mais alto cargo da nação durante exatos dois anos, três meses e 29 dias.

E foi nesse pouco tempo que Itamar deu show de política.

Logo no início de seu governo, Itamar tomou o que foi, para mim, uma das maiores decisões que um presidente brasileiro já tomou: peitou o cacique baiano Antonio Carlos Magalhães, o nefasto ACM, que há muitos anos mamava com sua quadrilha nas tetas da República, principalmente através do Ministério das Comunicações.

No primeiro grito do cacique baiano, o presidente Itamar gritou mais alto, e disse, na cara do baiano, que em seu governo ele não poria o dedo em nada.

ACM bufou, esperneou, mas viu que o buraco finalmente era agora mais em baixo, liberando seu partido, então chamado PFL - que antes se chamava Arena e hoje se chama DEM - participar da coalizão de partidos, cujo objetivo era garantir a governabilidade e a estabilidade democrática após o processo de impeachment de Collor que mobilizou a sociedade, além da administração dos crescentes problemas econômicos, como a escalada da inflação.

Lula Marques/Folhapress
Itamar Franco ocupa a tribuna do Senado da República pela última vez, no último dia 11 de maio

E seus bons feitos continuaram: em seu governo deu-se a a aprovação do IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira) que, em 1996, passou a se chamar CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Em 1993, o governo realizou um plebiscito previsto na Constituição de 1988 para escolher a forma e o sistema de governo brasileiros.
O resultado confirmou o regime republicano e o sistema presidencialista.

Ainda em 1993, Fernando Henrique Cardoso - brigando contra absolutamente todos os caciques do seu partido, o PSDB - foi nomeado ministro da Fazenda, e incumbido da tarefa de combater a inflação.

No mesmo ano, o Brasil finalmente deixou de ser o tal "país do futuro", e passou a ser "o país com futuro".

O Governo Itamar adotou o Cruzeiro Real,  foi lançado o Plano de Estabilização Econômica - que preparou o país para a introdução de uma nova moeda - e, em julho de 1994, o Real,  nossa nova e valorizadíssima moeda, começou a circular.

A estabilidade econômica do Plano Real, e a consequente queda da inflação, garantiu a FHC a vitória na disputa presidencial daquele ano.

Tudo isso em apenas dois anos, três meses e 29 dias de Itamar como Presidente da República.

Desde que passou a faixa de presidente a FHC - em 1º de janeiro de 1995 - Itamar seguiu na vida pública: tornou-se embaixador do Brasil em Portugal - entre 1995 e 1996 - e, depois, representou o país na OEA (Organização dos Estados Americanos) - de 1996 a 1998.

Neste mesmo ano, depois de não ter conseguido a indicação do PMDB para disputar a Presidência, Itamar venceu as eleições para o governo de Minas Gerais, onde fez também um belo governo, entregando ao seu sucessor, Aécio Neves, um estado saneado e com as contas absolutamente em dia.

Itamar ainda tentou concorrer nas eleições presidenciais de 2002 e 2006, mas perdeu a indicação do partido novamente para outros candidatos.
Nessas duas eleições, apoiou Lula, inclusive levando o candidato por Minas Gerais toda, em incansáveis marchas e comícios

Em 2009, anunciou sua filiação ao PPS e, no ano seguinte, disputou as eleições para o Senado, quando foi eleito senador por Minas com 5.125.455 votos, tendo como primeiro suplente José Perrela, presidente do clube de futebol Cruzeiro.
Nessa eleição, deu outra prova de sua independência: contra tudo o que se esperava, apoiou José Serra para presidente.

Itamar era um participante ativo da base de sustentação da presidenta Dilma no Senado da República, até que a leucemia - detectada após o presidente realizar exames devido a uma forte gripe- o abateu, em maio último.
Desde então, estava licenciado do cargo e seguia internado, primeiro no Hospital Sírio Libanês, depois no Hospital Israelita Albert Eistein, aqui em SP.

No último dia 27 de junho, porém, o boletim médico mostrou que o senador havia contraído uma pneumonia grave e foi transferido para a UTI (Unidade de Tratamento Intensiva) do hospital.

Um dia depois (28), o melhor presidente da República que eu tive a honra de ver governar completou 81 anos.

Hoje (02), o guerreiro democrata desistiu, e Itamar Franco morreu aos 81 anos no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Segundo o hospital, Itamar morreu às 10h15 após acidente vascular cerebral.

O corpo será transferido para Juiz de Fora (MG), para ser velado e depois para Belo Horizonte, cidade na qual, por desejo do presidente, o corpo será cremado, após receber homenagens no Palácio da Liberdade.

A presidenta Dilma decretou luto oficial de sete dias em sua homenagem.


REPERCUSSÃO DA MORTE DE ITAMAR:
  • Dilma Rousseff, presidente da República

    Dilma Rousseff, presidente da República

    "Foi com tristeza que recebi a notícia do falecimento do senador e ex-presidente Itamar Franco. Dirigente do país em um momento crucial da nossa história recente, o presidente Itamar nos deixa uma trajetória exemplar de honradez pública. O Brasil e Minas sentirão a sua falta. Neste momento de dor, quero transmitir meus sentimentos a seus familiares e amigos?
  • Fernando Collor, senador e ex-presidente

    Fernando Collor, senador e ex-presidente

    "Sinto muitíssimo a perda de um amigo e grande presidente do nosso país. Itamar foi um companheiro inexcedível durante o período em que militamos juntos na política. Perde o Senado e a vida pública brasileira. Um homem digno, coerente, ético e defensor intransigente dos seus ideais"
  • Lula, ex-presidente da República

    Lula, ex-presidente da República

    "Mesmo nos momentos de divergência política mantivemos uma relação de profundo respeito e diálogo. Quando assumiu a Presidência em um momento conturbado, em 1992, teve sabedoria para dialogar com toda a sociedade brasileira e ajudou o país a entrar em uma rota positiva na política, na economia e no social. No seu governo implementou o Plano Real, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e engajou o governo federal no combate à fome, com o apoio a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, junto ao sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. A contribuição de Itamar Franco foi fundamental para a construção coletiva de um país democrático, mais justo e sem pobreza. Nesse momento de tristeza, prestamos solidariedade aos seus familiares e amigos"
  • Michel Temer, vice-presidente da República

    Michel Temer, vice-presidente da República

    "Itamar Franco exerceu os mais altos cargos da República sempre com retidão, dignidade e, acima de tudo, espírito público. Tornou-se, por essas razões, um exemplo para todos os políticos brasileiros. Na fileiras do PMDB, participou da árdua luta pela redemocratização. Trazia em si o espírito das montanhas de MG e representou como poucos seu Estado. Foi prefeito inovador, senador diligente e, quando o país precisou, ousou na área econômica implantado o Plano Real. Por sua obra inatacável, Itamar Franco merece o respeito e o agradecimento de todos brasileiros, do povo mineiro e de sua cidade tão reverenciada, Juiz de Fora"
  • José Sarney, presidente do Senado

    José Sarney, presidente do Senado

    "Um dos maiores brasileiros do seu tempo, tendo exercido uma vida pública com dedicação total ao país, colocando suas qualidade de honradez, dignidade, inteligência e capacidade a serviço das grandes causas nacionais. (...) Pessoalmente, devo acrescentar a esta dolorosa notícia o fato de ter perdido um grande amigo cuja convivência de muitas décadas criou um vínculo de afeição e admiração pela sua personalidade inconfundível e pela firmeza de suas convicções"
  • Marco Maia, presidente da Câmara

    Marco Maia, presidente da Câmara

    "O caráter nacionalista e empreendedor sempre foi sua marca forte. O ex-presidente Itamar sempre expressou um sentimento de proteção e defesa dos intereses do Brasil em qualquer circunstância. Era um nacionalista nato que sabia ser polêmico, mas, ao mesmo tempo, um construtor de alternativas para enfrentar os principais problemas do país. Amava o Brail como amava o seu povo"
  • Zezé Perrella, suplente de Itamar no Senado

    Zezé Perrella, suplente de Itamar no Senado

    "Os compromissos do ex-presidente para com Minas e o Brasil são conhecidos por várias gerações de mineiros, e deles todos nós nos orgulhamos. Tive a honra de ter sido indicado pelo meu partido, o PDT, como suplente do senador Itamar nas últimas eleições. Lamentando profundamente as circunstâncias, manifesto a todos os mineiros o meu compromisso de dar o melhor de mim para garantir a continuidade do trabalho do senador Itamar em defesa dos interesses de Minas"
  • Aécio Neves, senador PSDB-MG

    Aécio Neves, senador PSDB-MG

    "Itamar se despede de Minas e do Brasil deixando atrás de si um imenso vácuo de saudade e admiração. Foi um homem excepcional e singular naquilo que é tão precioso e tão raro na vida pública: a fidelidade aos seus princípios e convicções. Nunca foi omisso e, no exercício da Presidência e do governo, honrou as melhores tradições de Minas sendo implacável na defesa do interesse público. Os mineiros, em toda a sua sabedoria, prestaram a Itamar, sem saber que seria a última, uma homenagem que teve para ele um significado muito especial. Ao levá-lo de volta ao Senado Federal, Minas manifestou a ele todo o seu reconhecimento e respeito e permitiu que ele vivesse um momento de especial importância na sua vida. Nesse poucos meses, iluminou o Senado. Nesse poucos meses, graças aos mineiros, o Brasil se lembrou do valor de Itamar. Para mim pessoalmente trata-se de uma perda irreparável. Mantive com Itamar, ao longo dos últimos 10 anos, uma convivência próxima e amiga. Sou testemunha do seu incansável trabalho por Minas, assim como sou testemunha da sua lealdade. Poucos homens honraram a vida pública com tanta bravura. Ele costumava dizer que tinha por mim um afeto paternal. Me despedi de meu pai no final do ano passado. Me despeço de Itamar agora. E não posso deixar de lamentar, com grande tristeza, profunda e intimamente, como filho e cidadão, as perdas que Minas vem sofrendo"
  • Antonio Anastasia, governador de Minas

    Antonio Anastasia, governador de Minas

    "Uma perda irreparável para Minas Gerais, não só pela sua trajetória política (...), mas em especial pelo seu senso político e público. Um homem que tinha, na realidade, uma vocação inacreditavelmente alta para a política e para fazer o bem. Um homem dedicado, de fato, às grandes causas do seu tempo. Defendeu Minas Gerais de maneira especial, enquanto senador, realizou um belo governo à frente do Estado, e como presidente da República será sempre lembrado como aquele que encerrou o ciclo da inflação como autor do Plano Real. Minas Gerais está em luto, estamos muito tristes com o falecimento do senador Itamar. Pessoalmente, perdi um grande amigo. Durante a campanha de 2010 tive a oportunidade raríssima de viajar Minas Gerais toda, lado a lado com Itamar Franco, aprendendo com ele, com seu ensinamento, sua experiência, com a sua maturidade. Mas, sobretudo, repito: com seu senso de serviço público, com seu senso de bem servir a Minas e ao Brasil. Aproximei-me muito do Senador sob o ponto de vista pessoal, tive nele um grande conselheiro. Itamar Franco deixará, permanentemente, na história de Minas, uma página de serviços prestados e a imagem de um homem dedicado, honesto, trabalhador, e sobretudo, sensível às causas sociais, aos mais simples, aos mais pobres"
  • Roberto Freire, deputado federal (PPS)

    Roberto Freire, deputado federal (PPS)

    "Itamar sempre primou pela ética na política e sua história é um exemplo para todos os brasileiros. Com sua firmeza e inteligência, assumiu a Presidência da República num dos momentos mais conturbados pós-ditadura [o impeachment de Fernando Collor] e deu início a uma verdadeira virada nos rumos do país. Foi com Itamar e o Plano Real, lançado em seu governo, que o país se livrou da inflação galopante, começou a se desenvolver e ganhar respeito internacional. O Brasil deve muito a esse grande homem"
  • Pedro Simon, senador PMDB-RS

    Pedro Simon, senador PMDB-RS

    "O Itamar era uma pessoa excepcional, baseada em uma atuação que consistia na integridade, na responsabilidade, na austeridade e dignidade. Desafio quem quer que seja a apontar uma vírgula sobre a atuação de Itamar que não tenha respeitado esses princípios.
  • Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo

    Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo

    "O Senador Itamar Franco foi um homem honrado, que assumiu a Presidência da República num período conturbado da política nacional, mas que com sua credibilidade e liderança conquistou estabilidade política e desempenhou papel importante na consolidação da democracia. Itamar foi um grande brasileiro, respeitado por todos, que escreveu seu nome na historia do Pais"
  • Geraldo Alckmin, governador de São Paulo

    Geraldo Alckmin, governador de São Paulo

    "Perdemos um grande brasileiro. Ético, honrado e trabalhador, esses são alguns dos muitos adjetivos para definir sua conduta. Sua honestidade, simplicidade e capacidade de agregar pessoas foram preponderantes para unir o Brasil em um momento delicado. Itamar serviu ao povo sem dele tirar qualquer proveito pessoal. Ele também marcou a história do país como o presidente da República que implantou as bases da estabilidade econômica com o Plano Real. Esta perda nos entristece"
  • Sérgio Cabral, governador do Rio

    Sérgio Cabral, governador do Rio

    "Morre um grande brasileiro. Que deu ao Brasil as estabilidades política e monetária num momento crucial da vida nacional"
  • Eduardo Paes, prefeito do Rio

    Eduardo Paes, prefeito do Rio

    "Itamar Franco foi acima de tudo um defensor da democracia. Seja no executivo ou no legislativo, a sua trajetória se confunde com os principais momentos da história política do Brasil nas últimas décadas. Foi o presidente responsável pela mudança do rumo da história econômica do País, com o Plano Real e a conquista da estabilidade. Sua morte é uma grande perda para todos os brasileiros"
  • Agnelo Queiroz, governador do DF

    Agnelo Queiroz, governador do DF

    "Itamar Franco foi uma grande expressão do nosso país. Um patriota nacionalista que cumpriu um papel importantíssimo na nossa história. Ele assumiu a Presidência da República em um momento de grande fragilidade e conduziu o Brasil à estabilidade. A estabilidade econômica foi a grande obra do governo Itamar Franco. O ex-presidente, portanto, deixou a marca dele na história do Brasil e por isso deve ser homenageado por todos os brasileiros"
  • Sérgio Guerra, presidente do PSDB

    Sérgio Guerra, presidente do PSDB

    "A biografia de Itamar Franco atesta a falta que ele vai fazer ao Estado de Minas Gerais, ao Brasil e aos seus familiares. Nos deixa um exemplo de como se pode fazer política pensando no interesse público. O PSDB lamenta sua morte"
  • Cristovam Buarque, senador PDT-DF

    Cristovam Buarque, senador PDT-DF

    "Itamar deixa 3 marcas fortes como presidente: não tolerou corrupção, recuperou autoestima do Brasil depois do impeachment e fez o Plano Real"
  • ACM Neto, líder do DEM na Câmara

    ACM Neto, líder do DEM na Câmara

    "Foi um grande brasileiro e sempre será lembrado pela implantação do Plano Real e estabilização do país. Não é só Minas Gerais que perde um senador. Todos nós perdemos um grande brasileiro, um homem público de qualidades irretocáveis, um quadro que vai fazer uma falta imensa à oposição e ao Brasil"
  • Humberto Costa, líder do PT no Senado

    Humberto Costa, líder do PT no Senado

    "Em meu nome e em nome da bancada do PT, venho externar profunda tristeza pela morte do senador e ex-presidente Itamar Franco. No Senado, eu e toda a bancada do PT pudemos aprender com a sua experiência e debater com o senadorquestões nacionais importantes. Itamar Franco contribuiu muito para a consolidação da democracia no Brasil e é o grande pai do Plano Real. Mesmo sabendo que em muitos momentos divergimos politicamente, sei que o Brasil hoje fica um pouco mais triste. O País perde um grande quadro político. Senador e líder do PT, Humberto Costa"
  • Demóstenes Torres, líder do DEM no Senado

    Demóstenes Torres, líder do DEM no Senado

    "A liderança do Democratas no Senado lamenta a morte do ilustre senador Itamar Franco, que aqui tanto contribuiu para o combate incessante ao totalitarismo, à marcha sobre o Congresso Nacional e ao mandonismo via Medidas Provisórias. Na Chefia do Executivo, o presidente Itamar Franco proporcionou ao Brasil a estabilidade de que o país desfruta ainda hoje na política e na economia, ainda que determinados setores do governo considerem 2003 o marco do descobrimento. Deixa o já saudoso Itamar Franco um legado de honestidade, resistência democrática, esforço, trabalho, resultado, eficiência, respeito. É um exemplo a ser seguido pela atual e futuras gerações, notadamente na política e na administração pública. Em sua homenagem, vamos reforçar a batalha diária por aquilo pelo qual ele tanto propugnava: manter a vigilância para prevenir desmandos, lutar pelo reparo das ilegalidades já cometidas com a devida punição aos responsáveis, legislar sem medo tendo como causa o bem-estar da população e o progresso do Brasil. Nossos sinceros pêsames à Nação por ficar sem figura histórica de tamanho peso, aos familiares pela perda irreparável, aos amigos pela ausência de alguém tão fiel a seus princípios e ao Senado que está órfão de um de seus maiores personagens ao longo de quase dois séculos"
  • Jorge Viana, senador PT-AC

    Jorge Viana, senador PT-AC

    "Itamar Franco nos deixou uma grande lição: sua devoção pela vida pública e pelo Brasil. Perdemos um político da maior integridade e de carreira singular. Tive o privilégio de conviver conviver com ele como governador e lamento ter sido curta a nossa convivência no Senado. Com sua morte, o Senado fica menor e a política brasileira perde um homem honrado"

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Com UOL, Globo,  e com meus sentimentos e meu coração

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