sábado, 25 de setembro de 2010

FESTIVAL DE SAN SEBASTIAN ACABOU HOJE

"Neds", do britânico Peter Mullan, faturou a Concha de Ouro de melhor filme, e o chileno Raúl Ruiz, a Concra de Prata de melhor diretor da 58ª edição do Festival de Cinema de San Sebastián (norte), que se encerrou hoje.

Confira:

OS PRÊMIOS

- Concha de Ouro de Melhor Filme: "Neds", de Peter Mullan (Reino Unido)

- Concha de Prata de Melhor Diretor: Raúl Ruiz por "Misterios de Lisboa" (Portugal)

- Concha de Prata de Melhor Atriz: Nora Navas por "Pa negre" (Espanha)

- Concha de Prata de Melhor Ator: Connor McCarron por "Neds" (Reino Unido)

- Prêmio Especial do Júri: "Elisa K" (Espanha)

- Prêmio do Júri de Melhor Roteiro: Bent Hammer por "Home for Christmas" (Noruega-Suécia-Alemanha)

- Prêmio do Júri de Melhor Fotografia: Jimmy Gimferrer por "Aita" (Espanha)

- Prêmio honorário Donostia: Julia Roberts (EUA)

- Prêmio Horizontes: "Abel", de Diego Luna (México)

- Prêmio Cinema em Construção: "Entre la noche y el día", de Bernardo Arellano (México),

- Prêmio da Juventude: "Abel", de Diego Luna (México)

- Prêmio do Público: "Barney's Version", de Richard Lewis (Canadá-Itália)

- Prêmio La otra mirada, da TVE: "Cerro Bayo", de Victoria Galardi (Argentina)

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O filme francês "Elle s'appelait Sarah" encerrou hoje a 58ª edição do Festival de Cinema de San Sebastián com um comovente relato onde a britânica Kristin Scott Thomas protagoniza o resgate de sua história pessoal.

Os segredos escondidos numa casa em Paris e os horrores vividos na época da caça aos judeus durante o Governo colaboracionista de Vichy é o que leva Julia Jarmond - Scott Thomas - , uma jornalista americana estabelecida em Paris, a se envolver em uma busca que a faz navegar entre dois mundos.

Dirigido por Gilles Paquet-Brenner, "Elle s'appelait Sarah", que se apresentou fora de concurso no certame, conta duas histórias distanciadas no tempo por 60 anos e que se cruzam através de uma casa do bairro parisiense de Le Marais.

DivulgaçãoKristin Scott Thomas em cena de "Elle s'appelait Sarah"

Paquet-Brenner quis contar no filme um período da história da França mal conhecido, explicou o cineasta em entrevista coletiva.

"É preciso aceitar e digerir a verdade porque, senão, não conseguimos ir adiante", disse o diretor, para quem se trata de um tema muito delicado, já que parte de sua família morreu nos campos de concentração nazistas.

Os filmes argentinos também tiveram destaque no dia de encerramento do Festival, com o brilho de "Lo Que Más Quiero", de Delfina Castagnino, e a truculência de conteúdo político de "La Mirada Invisible", de Diego Lerman.

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JULIA ROBERTS, HOMENAGEADA

A diva Julia Roberts recebeu o prêmio Donostia pelo conjunto da obra, das mãos do ator espanhol

Javier Bardem, seu par romântico em "Comer, Rezar, Amar", último trabalho da estrela de Hollywood, apresentado na cidade basca.

Roberts é "uma atriz extraordinária" por sua "versatilidade": "levar todos os gêneros sem nenhum esforço é sua marca pessoal", "tem a capacidade de transitar por todo tipo de emoções" e é "corajosa, arriscada, criativa e generosa", derreteu-se Bardem em uma festa de gala no palácio do Kursaal, antes de entregar o prêmio a Roberts.


Efe

A atriz em San Sebastian

"Muito obrigada, de todo coração", disse emocionada, e em espanhol fluente, a atriz, ganhadora do Oscar com "Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento" (2001).

"Vejo tudo isto e vejo uma garota feliz, que mulher mais feliz tenho sido na minha vida", disse a diva, vestindo um elegante vestido azul, após a exibição de um vídeo com resumo de seus filmes.

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