sexta-feira, 24 de setembro de 2010

FESTIVAL DE CINEMA DO RIO TRAZ SOFIA COPPOLA, BEN AFFLECK E O RETORNO DE ARNALDO JABOR

O Festival de Cinema do Rio de Janeiro começou ontem, aprersentando grandes produções já vistas em Toronto, Berlim e Cannes, a volta do grande
Arnaldo Jabor às telonas, e uma retrospectiva de filmes argentinos de babar.

Os mais de 300 filmes de 60 países apresentados no festival incluem o longa-metragem "Somewhere", que deu a Sofia Coppola o Leão de Ouro do Festival de Cinema de Veneza, duas semanas atrás.
"Somewhere" - uma das produções mais esperadas do festival - será exibido em seis ocasiões em distintas salas de cinemas da cidade a partir de 1º de outubro, segundo os organizadores.

O festival, que quer ser "a porta de entrada do cinema na América Latina" acolherá também a última criação do diretor nova-iorquino Woody Allen, "Você Vai Conhecer o Homem Dos Seus Sonhos", protagonizada por Antonio Banderas.
A vida cotidiana, desamores e reencontros que marcam o estilo de Allen se refletem no filme, que foi recebido timidamente no último Festival de Cannes.

O britânico Ken Loach segue relatando ao mundo a difícil realidade social de seu país com "Route Irish", onde o protagonista parte rumo a um Iraque em guerra para montar um negócio de "segurança particular".
O título do filme, cuja história começa em Liverpool, faz referência a uma estrada iraquiana considerada a mais perigosa do mundo.

Hollywood se abre um pouco mais para o festival, que vai até 7 de outubro, com a projeção de "The Town",dirigido e protagonizado por Ben Affleck, já exibido em Cannes e Toronto.

Da Espanha, os principais atores do elenco de "Lope" participarão do festival liderado pelo protagonista, o argentino Alberto Amman, e os espanhóis
Pilar López de Ayala e Luis Tosar.

Com o objetivo de ser "a vitrine ao mundo" do cinema latino-americano, e deixar de lado as produções comerciais, o evento dedica uma seção para resgatar o sétima arte nacional.

Das 65 produções brasileiras que formam a mostra "Premiere Brasil" se destaca a esperada "Elvis & Madona" de Marcelo Laffitte, que retrata uma polêmica história de amor entre uma lésbica e um transexual que adotam os nomes das estrelas do rock e do pop.

Mas o mais esperado dos filmes é o retorno do diretor Arnaldo Jabor, que acabou com 24 anos de ausência das telonas com "A Suprema Felicidade", uma história que se passa no Rio de Janeiro da década de 1950.
Ontem à noite, Jabor foi a estrela mais assediada, antes, durante e depois da pré-estreia do filme.

O cinema argentino será homenageado com a exibição de 16 filmes como
"Viúvas sempre as quintas" - do diretor Marcelo Piñeyro, ganhador de seis Prêmios Goya em 2007 - e "Dois Irmãos", de Daniel Burman.

Nesse ano, o filme brasileiro mais esperado do ano e com maior repercussão midiática - "Tropa de Elite 2", de José Padilha - não estará no festival já que sua estreia nacional será no dia 8 de outubro, um dia depois do encerramento do evento.

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