Na última quinta feira, o alerta foi dado: vem tempestade forte na próxima terça.
Imediatamente, o poder público colocou todas as suas equipes na rua, e praticamente todos os bueiros foram limpos, para evitar enchentes.
A população das áreas de risco será retirada de suas casas, indo de ônibus até locais seguros, mantidos pelo governo, com telefone e internet sem fio de graça, onde terão comida e abrigo decente.
Tudo isso aconteceu nesses últimos dias...na cidade de Nova York.
No caso de mais uma tragédia no Rio, é só juntarmos tudo o que o povo de lá tem passado nos últimos anos, e o resultado será a incompetência do poder público - principalmente do governador Cabral, o falastrão - e o retrato de um país que tem mais vocação pra ser submarino do que ser iate.
Na mesma quinta passada, logo depois de dar a notícia de Nova York, o "Jornal Nacional" mostrou que choveu mais em Portugal e na Austrália do que no Rio de Janeiro, onde o número de mortos foi esmagadoramente superior.
Ficamos sabendo também que o serviço de meteorologia emitiu aviso especial sobre a iminência de fortes chuvas, precisamente nas áreas serranas que acabaram sendo devastadas.
Uma das prefeituras reconheceu ter recebido o aviso cinco horas antes.
Nada foi feito.
No sábado, a "Folha de S.Paulo" deu que desde 2008, o Rio de Janeiro sabia perfeitamente que havia riscos tremendos nas cidades que foram as principais vítimas.
O que foi feito? Nada.
Tudo somado, o que se tem é o óbvio fato de que chuvas torrenciais podem acontecer, deslizamentos formidáveis também - e, até aí, a culpa é só da natureza -, mas falta, no Brasil, acontecer a prevenção.
Já nem digo a prevenção original, a de proibir construções em áreas de risco, o que, aliás, o "Fantástico" de ontem mostrou que existem, aos milhares, na cidade de São Paulo.
A incompetência do poder público impediu que essa providência fosse tomada e, se fosse, nem teria efeito, pois falta fiscalização.
Falo sobre a prevenção de, diante da iminência da catástrofe, minimizar os danos ou, ao menos, as mortes, os danos mais terríveis, o esfacelamento de famílias, a dor e o sofrimento dos feridos.
O que nós estamos cansados de ver, é que o poder público não está presente nem antes, nem durante, e nem depois das tragédias.
E o que me chamou a atenção, nesses dias de horror, foi o fato de repórteres chegarem a lugares onde, segundo informam, nenhum socorro conseguiu chegar.
E repórteres de TV, ao vivo, com toda a parafernália necessária para uma transmissão ao vivo.
Se eu fosse governador do Rio, teria vergonha de por a minha cara pra fora da porta.
Infelizmente, a cara de pau desse Sérgio Cabral não tem medida.
No ano passado, sua excelência estava passando as festas de fim de ano numa praia a 100 km do Rio, e só se dignou a aparecer dois dias depois das tragédias e das mortes.
Agora, Cabral estava na Europa passeando, e demorou quatro dias para aparecer ao lado da Doutora Dilma em Nova Friburgo - aliás, ela pelo menos foi lá e meteu o pé no barro; no ano passado, o Luiz Inácio nem se dignou a fazer.
Parece que não bastaram as mortes nas cidades do Rio de Janeiro e Niterói, no começo do ano passado.
Enquanto os maus governantes, como Sérgio Cabral e Gilberto Kassab - que teve a desfaçatez de dizer nessa semana que a cidade de São Paulo está preparada para enfrentar enchentes - estão se lixando pro povo, tudo continuará como está.
É urgente que se façam leis que punam os governantes, para que estes paguem, civil e criminalmente, pelos prejuízos e pelas mortes, que poderiam ser evitadas.
Até segunda.
E você pode ver essa coluna, em vídeo HD, já postado no YouTube e no Facebook:
Imediatamente, o poder público colocou todas as suas equipes na rua, e praticamente todos os bueiros foram limpos, para evitar enchentes.
A população das áreas de risco será retirada de suas casas, indo de ônibus até locais seguros, mantidos pelo governo, com telefone e internet sem fio de graça, onde terão comida e abrigo decente.
Tudo isso aconteceu nesses últimos dias...na cidade de Nova York.
No caso de mais uma tragédia no Rio, é só juntarmos tudo o que o povo de lá tem passado nos últimos anos, e o resultado será a incompetência do poder público - principalmente do governador Cabral, o falastrão - e o retrato de um país que tem mais vocação pra ser submarino do que ser iate.
Na mesma quinta passada, logo depois de dar a notícia de Nova York, o "Jornal Nacional" mostrou que choveu mais em Portugal e na Austrália do que no Rio de Janeiro, onde o número de mortos foi esmagadoramente superior.
Ficamos sabendo também que o serviço de meteorologia emitiu aviso especial sobre a iminência de fortes chuvas, precisamente nas áreas serranas que acabaram sendo devastadas.
Uma das prefeituras reconheceu ter recebido o aviso cinco horas antes.
Nada foi feito.
No sábado, a "Folha de S.Paulo" deu que desde 2008, o Rio de Janeiro sabia perfeitamente que havia riscos tremendos nas cidades que foram as principais vítimas.
O que foi feito? Nada.
Tudo somado, o que se tem é o óbvio fato de que chuvas torrenciais podem acontecer, deslizamentos formidáveis também - e, até aí, a culpa é só da natureza -, mas falta, no Brasil, acontecer a prevenção.
Já nem digo a prevenção original, a de proibir construções em áreas de risco, o que, aliás, o "Fantástico" de ontem mostrou que existem, aos milhares, na cidade de São Paulo.
A incompetência do poder público impediu que essa providência fosse tomada e, se fosse, nem teria efeito, pois falta fiscalização.
Falo sobre a prevenção de, diante da iminência da catástrofe, minimizar os danos ou, ao menos, as mortes, os danos mais terríveis, o esfacelamento de famílias, a dor e o sofrimento dos feridos.
O que nós estamos cansados de ver, é que o poder público não está presente nem antes, nem durante, e nem depois das tragédias.
E o que me chamou a atenção, nesses dias de horror, foi o fato de repórteres chegarem a lugares onde, segundo informam, nenhum socorro conseguiu chegar.
E repórteres de TV, ao vivo, com toda a parafernália necessária para uma transmissão ao vivo.
Se eu fosse governador do Rio, teria vergonha de por a minha cara pra fora da porta.
Infelizmente, a cara de pau desse Sérgio Cabral não tem medida.
No ano passado, sua excelência estava passando as festas de fim de ano numa praia a 100 km do Rio, e só se dignou a aparecer dois dias depois das tragédias e das mortes.
Agora, Cabral estava na Europa passeando, e demorou quatro dias para aparecer ao lado da Doutora Dilma em Nova Friburgo - aliás, ela pelo menos foi lá e meteu o pé no barro; no ano passado, o Luiz Inácio nem se dignou a fazer.
Parece que não bastaram as mortes nas cidades do Rio de Janeiro e Niterói, no começo do ano passado.
Enquanto os maus governantes, como Sérgio Cabral e Gilberto Kassab - que teve a desfaçatez de dizer nessa semana que a cidade de São Paulo está preparada para enfrentar enchentes - estão se lixando pro povo, tudo continuará como está.
É urgente que se façam leis que punam os governantes, para que estes paguem, civil e criminalmente, pelos prejuízos e pelas mortes, que poderiam ser evitadas.
Até segunda.
E você pode ver essa coluna, em vídeo HD, já postado no YouTube e no Facebook:
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