A Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) colocou o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e seu filho, Flávio Maluf, na difusão vermelha a pedido da Justiça de Nova York - o que, na prática, impede que o ex-prefeito de São Paulo deixe o país e passe por qualquer um dos 188 países que são signatários da organização polícial internacional.
Segundo o promotor Silvio Marques, do MPE-SP (Ministério Público Estadual) de São Paulo, o Grande Júri de Nova York - que já tinha indiciado Maluf em 2007 pelos crimes de conspiração em 4º grau, transferência de recursos de origem ilícita e roubo de fundos públicos - pediu a inclusão do deputado na "lista vermelha" da Interpol no final do ano passado, mas esse pedido só foi atendido hoje.
Segundo a investigação da Promotoria em Nova York, Maluf usou bancos da cidade para esconder recursos desviados, que depois passaram por contas nas Ilhas Jersey e na Suíça para só então entrar no caixa da Eucatex - empresa da família dos Maluf. Segundo Marques, a Eucatex possui US$ 166 milhões em caixa que vieram deste esquema. O ex-prefeito cara de pau sempre negou as acusações.
O promotor lembrou que, apesar de o Brasil ser signatário da Interpol, Maluf não pode ser preso no país para ser levado aos Estados Unidos - infelizmente. "Para ele ser preso, os Estados Unidos teriam que pedir a extradição, e a Constituição Brasileira impede a extradição de brasileiro nato", explicou.
Com isso, Maluf poderá permanecer no Brasil -onde suas ações penais aguardam julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal)-, mas impede que ele saia do país."Ele até pode viajar, mas será preso assim que chegar a outro país", disse Marques.
As ações contra Maluf no Brasil estão sob análise do ministro do STF Ricardo Lewandowski. Segundo Marques, elas prescreverão se não forem julgadas até daqui aproximadamente um ano.
Segundo a assessoria jurídica de Maluf, a inclusão de seu nome na difusão vermelha da Interpol é "uma ilegalidade por parte da promotoria estadual norte-americana e verdadeira afronta à soberania do Brasil e do Congresso", se referindo ao fato de que Maluf é deputado federal .
Um advogado em Nova York já entrou em fevereiro com uma ação na justiça americana para tentar anular a inclusão do nome de Maluf na lista de procurados da Interpol.
E eu que pensei que não viveria pra ver esse dia!
Desde 1982 eu espero ver Maluf e sua quadrilha - filho incluso - no xadrez.
Será que agora vai?
Segundo o promotor Silvio Marques, do MPE-SP (Ministério Público Estadual) de São Paulo, o Grande Júri de Nova York - que já tinha indiciado Maluf em 2007 pelos crimes de conspiração em 4º grau, transferência de recursos de origem ilícita e roubo de fundos públicos - pediu a inclusão do deputado na "lista vermelha" da Interpol no final do ano passado, mas esse pedido só foi atendido hoje.
Segundo a investigação da Promotoria em Nova York, Maluf usou bancos da cidade para esconder recursos desviados, que depois passaram por contas nas Ilhas Jersey e na Suíça para só então entrar no caixa da Eucatex - empresa da família dos Maluf. Segundo Marques, a Eucatex possui US$ 166 milhões em caixa que vieram deste esquema. O ex-prefeito cara de pau sempre negou as acusações.
O promotor lembrou que, apesar de o Brasil ser signatário da Interpol, Maluf não pode ser preso no país para ser levado aos Estados Unidos - infelizmente. "Para ele ser preso, os Estados Unidos teriam que pedir a extradição, e a Constituição Brasileira impede a extradição de brasileiro nato", explicou.
Com isso, Maluf poderá permanecer no Brasil -onde suas ações penais aguardam julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal)-, mas impede que ele saia do país."Ele até pode viajar, mas será preso assim que chegar a outro país", disse Marques.
As ações contra Maluf no Brasil estão sob análise do ministro do STF Ricardo Lewandowski. Segundo Marques, elas prescreverão se não forem julgadas até daqui aproximadamente um ano.
Segundo a assessoria jurídica de Maluf, a inclusão de seu nome na difusão vermelha da Interpol é "uma ilegalidade por parte da promotoria estadual norte-americana e verdadeira afronta à soberania do Brasil e do Congresso", se referindo ao fato de que Maluf é deputado federal .
Um advogado em Nova York já entrou em fevereiro com uma ação na justiça americana para tentar anular a inclusão do nome de Maluf na lista de procurados da Interpol.
E eu que pensei que não viveria pra ver esse dia!
Desde 1982 eu espero ver Maluf e sua quadrilha - filho incluso - no xadrez.
Será que agora vai?
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