O Oscar de 2010 será reconhecido por reunir muitas candidatas novatas nessa categoria - somente Penélope Cruz já levou um Oscar entre as indicadas.
Mo'Nique surge como grande favorita à estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante, por seu trabalho em "Preciosa - Uma História de Esperança".
Veja as indicadas:
MO'NIQUE, A FAVORITA
O Festival de Sundance, o Globo de Ouro, o Satellite Awards e o Bafta já premiaram Mo'Nique, por seu trabalho em "Preciosa", de Lee Daniels.
E essa renca de prêmios a deixa como a principal favorita ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
Nem mesmo seu relativo anonimato nos cinemas - até agora ela nunca tinha repetido em Hollywood o sucesso que tem na TV americana - parece um obstáculo no caminho para sua primeira estatueta.
Seu único percalço é o de interpretar um papel que dificilmente pode despertar simpatia - o de uma mãe do bairro nova-iorquino negro do Harlem, que maltrata a filha, uma jovem obesa, analfabeta e grávida do próprio pai.
Mas é um trabalho soberbo, que vale cada cena. E o filme é muito bem dirigido!
A atriz, uma feliz mãe de família e apresentadora de um talk show nos Estados Unidos, se negou a fazer campanha para aumentar suas chances. Mas quem faz massiva publicidade para ela é a também uberapresentadora Oprah Winfrey, produtora executiva do filme.
Eu acho que ela não precisa de mais publicidade, pois tudo que ela precisa para vencer o Oscar já foi visto nesse ótimo filme.
Tem a minha torcida.
PENÉLOPE CRUZ, SEGUNDO OSCAR?
Penélope Cruz, atual vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, tenta agora a façanha de conquistar a estatueta pela segunda vez consecutiva - uma façanha até agora alcançada somente por Spencer Tracy, Tom Hanks, Katharine Hepburn, Luise Mainier e Jason Robards.
Seu trabalho em "Nine" não é listado entre os favoritos, e muito dificilmente a ótima atriz espanhola conseguirá o mesmo sucesso do ano passado - com "Vicky Cristina Barcelona", de Woody Allen.
Este ano, Penélope não conquistou o Globo de Ouro ou a renca de prêmios do ano passado, e além disso concorre por um musical, o que não costuma impressionar tanto a Academia e seus eleitores como os personagens dramáticos.
VERA FARMIGA, A BOA SURPRESA
Vera Farmiga tem em 2010 a sua primeira indicação ao Oscar, graças ao papel em "Amor Sem Escalas", de Jason Rateman, onde faz ótimo contraponto com o descrente personagem vivido por George Clooney - que usa suas contínuas viagens de trabalho para construir um voluntário isolamento pessoal.
A atriz tem uma interpretação segura e sofisticada, para viver no filme uma mal entendida auto-suficiência feminina, conseguida às custas de herdar os piores erros do comportamento do homem, no filme demonstrada por uma "alergia" a qualquer tipo de relacionamento, e que finalmente a transforma em vítima da própria armadilha.
Na briga pelo Oscar, ela pode acabar prejudicada por disputar na mesma categoria de sua companheira de filme.
ANNA KENDRICK, A COADJUVANTE QUE ROUBOU A CENA
Se Vera Farmiga trava com George Clooney uma guerra particular de sexos, o enfrentamento de Anna Kendrick com o protagonista de "Amor Sem Escalas" é, no seu âmago, de geração.
A atriz de 24 anos - é a mais jovem das cinco indicadas na categoria - vive uma voluntariosa, sabichona e ingênua aprendiz de cínica ,que se instala sob a asa protetora de um homem de negócios, cuja vida se passa de aeroporto em aeroporto, e dele tem que descobrir todos os segredos da profissão nada nobre que é viajar pelos EUA demitindo funcionários.
O que, em princípio, deveria ser o vértice mais fraco deste triângulo, se transforma em catalisador de muitos dos giros emocionais dos personagens, principalmente da camuflada vulnerabilidade de Clooney.
A indicação ao Oscar em seu primeiro papel de peso no cinema deverá consolidar sua carreira em Hollywood, próximo e seguro passo após uma passagem brilhante pelos teatros americanos.
MAGGIE GYLLENHAAL, SURPRESA!
A repercussão despertada pelo trabalho de Maggie Gyllenhaal em "Coração Louco" foi pífia, e por isso que eu acho que sua candidatura é a maior das surpresas desta edição.
A atriz, que recebeu muito mais reconhecimento da crítica pela produção independente "Secretária", de 2002, contracena em "Coração Louco" com o também indicado Jeff Bridges, um dos favoritos na categoria de melhor Ator.
Mais conhecida como irmã de Jake Gyllenhaal - de "Brokeback Mountain" - e mulher do ator Peter Sarsgaard, ela vive em Hollywood desde que participou de "Batman: o Cavaleiro das Trevas", de 2008, onde fez o papel da promotora Rachel Daws, personagem que a Sra. Tom Cruise - Katie Holes não quis repetir, e que dá uma profundidade dramática importantíssima ao melhor filme do morcego em todos os tempos.
Ótima atriz, também torço muito por ela.
Mo'Nique surge como grande favorita à estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante, por seu trabalho em "Preciosa - Uma História de Esperança".
Veja as indicadas:
MO'NIQUE, A FAVORITA
O Festival de Sundance, o Globo de Ouro, o Satellite Awards e o Bafta já premiaram Mo'Nique, por seu trabalho em "Preciosa", de Lee Daniels.
E essa renca de prêmios a deixa como a principal favorita ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
Nem mesmo seu relativo anonimato nos cinemas - até agora ela nunca tinha repetido em Hollywood o sucesso que tem na TV americana - parece um obstáculo no caminho para sua primeira estatueta.
Seu único percalço é o de interpretar um papel que dificilmente pode despertar simpatia - o de uma mãe do bairro nova-iorquino negro do Harlem, que maltrata a filha, uma jovem obesa, analfabeta e grávida do próprio pai.
Mas é um trabalho soberbo, que vale cada cena. E o filme é muito bem dirigido!
A atriz, uma feliz mãe de família e apresentadora de um talk show nos Estados Unidos, se negou a fazer campanha para aumentar suas chances. Mas quem faz massiva publicidade para ela é a também uberapresentadora Oprah Winfrey, produtora executiva do filme.
Eu acho que ela não precisa de mais publicidade, pois tudo que ela precisa para vencer o Oscar já foi visto nesse ótimo filme.
Tem a minha torcida.
PENÉLOPE CRUZ, SEGUNDO OSCAR?
Penélope Cruz, atual vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, tenta agora a façanha de conquistar a estatueta pela segunda vez consecutiva - uma façanha até agora alcançada somente por Spencer Tracy, Tom Hanks, Katharine Hepburn, Luise Mainier e Jason Robards.
Seu trabalho em "Nine" não é listado entre os favoritos, e muito dificilmente a ótima atriz espanhola conseguirá o mesmo sucesso do ano passado - com "Vicky Cristina Barcelona", de Woody Allen.
Este ano, Penélope não conquistou o Globo de Ouro ou a renca de prêmios do ano passado, e além disso concorre por um musical, o que não costuma impressionar tanto a Academia e seus eleitores como os personagens dramáticos.
VERA FARMIGA, A BOA SURPRESA
Vera Farmiga tem em 2010 a sua primeira indicação ao Oscar, graças ao papel em "Amor Sem Escalas", de Jason Rateman, onde faz ótimo contraponto com o descrente personagem vivido por George Clooney - que usa suas contínuas viagens de trabalho para construir um voluntário isolamento pessoal.
A atriz tem uma interpretação segura e sofisticada, para viver no filme uma mal entendida auto-suficiência feminina, conseguida às custas de herdar os piores erros do comportamento do homem, no filme demonstrada por uma "alergia" a qualquer tipo de relacionamento, e que finalmente a transforma em vítima da própria armadilha.
Na briga pelo Oscar, ela pode acabar prejudicada por disputar na mesma categoria de sua companheira de filme.
ANNA KENDRICK, A COADJUVANTE QUE ROUBOU A CENA
Se Vera Farmiga trava com George Clooney uma guerra particular de sexos, o enfrentamento de Anna Kendrick com o protagonista de "Amor Sem Escalas" é, no seu âmago, de geração.
A atriz de 24 anos - é a mais jovem das cinco indicadas na categoria - vive uma voluntariosa, sabichona e ingênua aprendiz de cínica ,que se instala sob a asa protetora de um homem de negócios, cuja vida se passa de aeroporto em aeroporto, e dele tem que descobrir todos os segredos da profissão nada nobre que é viajar pelos EUA demitindo funcionários.
O que, em princípio, deveria ser o vértice mais fraco deste triângulo, se transforma em catalisador de muitos dos giros emocionais dos personagens, principalmente da camuflada vulnerabilidade de Clooney.
A indicação ao Oscar em seu primeiro papel de peso no cinema deverá consolidar sua carreira em Hollywood, próximo e seguro passo após uma passagem brilhante pelos teatros americanos.
MAGGIE GYLLENHAAL, SURPRESA!
A repercussão despertada pelo trabalho de Maggie Gyllenhaal em "Coração Louco" foi pífia, e por isso que eu acho que sua candidatura é a maior das surpresas desta edição.
A atriz, que recebeu muito mais reconhecimento da crítica pela produção independente "Secretária", de 2002, contracena em "Coração Louco" com o também indicado Jeff Bridges, um dos favoritos na categoria de melhor Ator.
Mais conhecida como irmã de Jake Gyllenhaal - de "Brokeback Mountain" - e mulher do ator Peter Sarsgaard, ela vive em Hollywood desde que participou de "Batman: o Cavaleiro das Trevas", de 2008, onde fez o papel da promotora Rachel Daws, personagem que a Sra. Tom Cruise - Katie Holes não quis repetir, e que dá uma profundidade dramática importantíssima ao melhor filme do morcego em todos os tempos.
Ótima atriz, também torço muito por ela.
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