quarta-feira, 2 de março de 2011

A SEMANA NA DIVERSIDADE

O ator James Franco ainda não sabe se é gay, mas é punheteiro assumido; São Francisco tem o segundo museu LGBT do mundo; ABC TV censura brijo de atores no Oscar; Deputado Jean Wyllys vai defender a declaração de IR para casais gays, que evangélicos querem barrar; Alexandre Mortágua, 16, em entrevista à "Júnior" deste mes; USP faz valer lei estadual, e alunas "trans" já podem escolher nome que querem usar.

Confira os destaques da semana:
JAMES FRANCO: "TALVEZ EU SEJA GAY MESMO"


Boatos sobre a homossexualidade do ator, diretor, roteirista, apresentador do Oscar 2011 e gato profissional James Franco são antigas, mas ele nunca deu muita bola para isso.

Interpretou vários homossexuais no cinema: em “Milk” fez o ativista Scott Smith, em “Howl” intepretou Allen Ginsberg, e em “The Broken Tower" intepretou o poeta Hart Crane.

Também dirigiu um curta gay , foi capa da "Out" e da "The Advocate" e travestiu-se para a já famosa capa da revista “Candy”.

Divulgação/Candy

James Franco, Drag Queen!

Franco nunca negou que A-DO-RA esse tipo de papel, mas sempre negou veementemente que fosse homossexual na vida real.

Agora, em entrevista à revista "Entertainment Weekly", o ator brincou com os boatos mas não se esquivou deles.

"O engraçado é que do jeito que essas coisas são faladas em blogs tudo é tão preto e branco. É uma política de identidade de corte seco. 'Ele é hétero ou é gay?' Ou, 'esse é seu terceiro filme gay - sai do armário logo!' E tudo baseado em 'gay ou hétero', baseado na ideia de que seu objeto de afeição decide sua sexualidade", afirmou, para dizer logo a seguir: "Há muitas outras razões para se interessar por personagens gays do que eu querer sair e fazer sexo com outros caras. E também há muitos outros aspectos destes personagens que me interessam, além da sexualidade. Então, de algumas maneiras é coincidência, de outras, não. Quero dizer, eu interpretei um homem gay que vivia no anos 60 e 70, um gay dos anos 50, e outros nos anos 20. Todos foram períodos quando ser gay, ao menos em público, era muito mais difícil. Parte do que me interessa é como essas pessoas que viviam estilos de vida não convencionais lidavam com a oposição. Ou, quer saber, talvez eu seja gay mesmo", conclui Franco.

Getty ImagesJames Franco, ator e gato

Mais: numa das entrevistas de lançamento do filme "127 Horas", perguntado sobre se a mão direita que sua personagem perde no filme faria falta na sua vida real, Franco saiu-se com essa:

"Faria muita falta! Então, quando eu estou sozinho, eu me masturbo muito. Eu não sei por quê... Eu tendo a fazer isso quatro ou cinco vezes por dia”

E eu a-do-ro ele!


MUSEU LGBT ABRE EM SÃO FRANCISCO

O primeiro museu gay dos Estados Unidos - e o segundo do mundo - abriu suas portas em São Francisco, cidade reconhecida mundialmente pela liberação homossexual, para narrar, por escrito e visualmente, uma luta de décadas pelo respeito à orientação sexual.

Uma área com 150 metros quadrados no bairro de Castro é a sede do GLBT History Museum, em homenagem aos gays, lésbicas, bissexuais e transexuais que, junto ao Museu Gay de Berlim (Alemanha), será o segundo do mundo dedicado a contar a história dos homossexuais, e os obstáculos que tiveram de enfrentar.

"Queimaram nossas cartas, anularam nossos nomes, censuraram nossos livros, declararam nosso amor como inqualificável", reza, impressa em uma das paredes do museu, uma frase tirada de um panfleto do projeto da história gay de San Francisco em 1979.

Os óculos de sol rosa de Harvey Milk - interpretado por Sean Penn em "Milk: A Voz da Igualdade" (2008) - que nos anos 70 foi o primeiro político abertamente gay da Califórnia, manuscritos de ativistas, e brinquedos sexuais estão entre os atrativos do museu, que a Sociedade Histórica GLBT de São Francisco levou uma década planejando abrir.

Cortesia GLBT Historical SocietyEspaço do GLBT History Museum, em São Francisco, nos EUA

"Colocamos o melhor de nós para criar um museu rico, diversificado e surpreendente como a própria comunidade GLBT. Sejam gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e heterossexuais, é certo que os visitantes vão se comover e aprender",
relatou em comunicado Paul Boneberg, diretor da sociedade histórica.

Por enquanto, o museu conta com duas exposições: "Nosso Extenso Passado Gay" e outra, que reúne a coleção da sociedade histórica GLBT de São Francisco.

Imperdível.


REPRODUÇÃO ASSISTIDA PARA CASAIS HOMOSSEXUAIS NO BRASIL VIRA LEI


Casais homossexuais podem usar técnicas de reprodução assistida - em que o embrião é fertilizado em laboratório.

A novidade faz parte de uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina sobre a reprodução assistida.

A técnica também será permitida após a morte de um dos genitores, desde que haja autorização específica e prévia para o uso do material humano congelado, de preferência, com documento registrado em cartório.


Outra alteração significativa é a que limita o número de embriões que podem ser implantados de cada vez a depender da idade da mulher - até aqui, o limite era de quatro embriões para todas.

Agora, fixou-se o máximo de dois embriões para mulheres de até 35 anos, três para aquelas com idade entre 36 e 39 anos, e quatro para as com 40 anos ou mais.

É o CFM andando anos luz à frente do nosso Congresso - que ainda está na idade da pedra.


TRAVESTIS PREMIADAS PELO GOVERNO POR SUAS HISTÓRIAS


Daniele, Patrícia, Raíssa têm histórias de vida em comum: passaram por humilhação, sofrimento na família e na sociedade, situações de violência e exclusão.

Nessa trajetória conturbada, algumas delas contraíram o HIV em relações sem preservativos.

O concurso "Vidas em Crônica" - para premiar relatos de travestis que vivem ou convivem com HIV ou aids, contados em forma de texto literário - foi lançado em dezembro de 2010 pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Estadão.comTravesti participa de Marcha contra a Homofobia, em Brasília

Agora, é a vez de os ganhadores receberem o prêmio.

Entre os critérios de seleção, foram avaliados a adequação ao tema, o respeito aos direitos humanos e a criatividade.

As travestis que tiveram seus textos selecionados ganharam um netbook, e a cerimônia de entrega contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e autoridades das Secretarias da Saúde do Estado e município de São Paulo.

As histórias finalistas estão disponíveis no site www.aids.gov.br/vidas e serão adaptadas para publicação.

O objetivo é dar visibilidade às dificuldades e superação dessas pessoas, e o projeto também pretende conscientizar a sociedade pelo fim da transfobia, pela inclusão social, e redução de situações de vulnerabilidade da categoria.

A escolha das travestis como público-alvo do concurso traz para a terceira edição do "Vidas em Crônica" uma nova perspectiva sobre o viver com aids atualmente.

“Contribuirá para nós, gestores, pensarmos nas políticas públicas focadas na maneira como as pessoas estão vivendo”, afirma Eduardo Barbosa, diretor adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério.


CONFIRA OS INDICADOS AO GLAAD AWARDS


O filme "Minhas Mães e Meu Pai", e as séries de TV "Glee", "Modern Family" e "Project Runway" foram indicados para o prêmio Glaad, que homenageia anualmente artistas e produções com temática homossexual.

O prêmio tem categorias para revistas, jornalismo digital, cinema, televisão, música e teatro.

Nesta edição, houve indicações também para a entrevista a Oprah Winfrey em que o cantor Ricky Martin assumiu ser gay; para o filme musical "Burlesque" - estrelado por Cher e Cristina Aguilera - e para as reportagens de Anderson Cooper, da CNN, sobre gays adolescentes suicidas.

Pela primeira vez em 22 anos de prêmio, houve indicações também para blogs independentes.

Jarrett Barrios, presidente da Glaad - Aliança Contra a Difamação de Gays e Lésbicas, na sigla em inglês - disse que os 147 indicados "representam algumas das imagens e histórias na raiz da crescente aceitação da nossa comunidade e do apoio à nossa igualdade".

"Desafiamos a indústria - de comunicações e entretenimento - a partilhar de mais histórias que reflitam a diversidade da nossa comunidade e os desafios que os gays e transexuais enfrentam."


Os vencedores serão apresentados durante jantares de gala para arrecadação de fundos, nos dias 19 de março em Nova York, 16 de abril em Los Angeles e 14 de maio em São Francisco.

"Minhas Mães e Meu Pai", sobre um casal de lésbicas cujos dois filhos saem em busca do pai biológico, recebeu o Globo de Ouro de melhor comédia e melhor atriz, para Annette Bening.

A série "Modern Family," da ABC, trata de um casal gay que cria uma filha adotada, e o reality show de moda "Project Runway" apresentou no ano passado um competidor que revelou durante o programa que era soropositivo.

Mitch Haddad/Divulgação/ABCJesse Tyler Ferguson e Eric Stonestreet interpretam um casal, na série "Modern Family"

A cantora country Chely Wright, que assumiu recentemente ser lésbica, está entre os indicados na categoria de música, junto com a banda norte-americana Scissor Sisters e os cantores homossexuais mexicanos Christian Chávez - ex RDB - e Fedro.

A lista completa de indicados pode ser vista no site: http://www.glaad.org/mediaawards/22/nominees


DISQUE 100 CONTRA A HOMOFOBIA


A ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, ampliou o "Disque 100" também para os LGBT.

O Disque 100 é um serviço telefônico que recebe denúncias e antes atendia crianças e adolescentes.

DivulgaçãoA Ministra Maria do Rosário

Desde o começo deste ano, o serviço passou a receber também denúncias de homossexuais vítimas de homofobia - e também de idosos e portadores de deficiência.


USP APROVA REGRA QUE PERMITE A TRANSEXUAIS E TRAVESTIS ESCOLHEREM O NOME QUE DESEJAM USAR


A USP - Universidade de São Paulo - aprovou uma regra que permite que alunos transexuais e travestis possam escolher o nome que querem usar nos registros da instituição.

Na prática, isso vai permitir que elas adotem nomes femininos ao invés dos masculinos, com o qual não se identificam, ou vice-versa - no caso de transexual nascido no sexo feminino.

A mudança cumpre um decreto do Estado de São Paulo, assinado em 17 de março de 2010 pelo ex-governador José Serra.

A legislação, de número 55.588/10, diz que todos os órgãos de administração estadual direta ou indireta devem tratar funcionários "trans" - travestis e transexuais - pelo nome social, ou seja, o nome pelo qual se identifica.

Inicialmente, o registro vai valer para os diplomas fornecidos pela USP, e, no futuro, a ideia é que o uso do nome social seja permitido também em sala de aula, nas listas de chamada e no vestibular.

Toni Reis, presidente da ABGLT - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais - afirma que medidas como essa ajudam a diminuir o número de faltas e o abandono escolar dessa parcela da população.
"Um dos grandes problemas nas escolas é o desrespeito com a identidade do aluno, mais até do que o desrespeito à opção sexual. Normalmente os gays são vítimas de piada e chacota no ambiente escolar. As “trans” [sofrem] mais ainda, e vários acabam abandonando os estudos. A maioria acaba vendo na prostituição a única alternativa de trabalho".

A nova regra segue o exemplo de colégios, hospitais, secretarias e outros órgãos do governo paulista.

Normas similares, de uso do nome social por transexuais e travestis, já valem para escolas de 14 Estados - Pará, Goiás, Paraná, Alagoas, Piauí, Santa Catarina e Pernambuco; o Maranhão foi o último a aderir.

As "trans" que trabalham em órgãos federais também têm o direito garantido de usar o nome social - uma portaria do Ministério do Planejamento regulamentou a decisão.


BEIJO DE BROLIN EM BARDEM NO OSCAR: NINGUÉM EM CASA VIU


Colegas de trabalho em "Onde os Fracos Não Têm Vez", os atores Javier Bardem e
Josh Brolin deram um rápido "selinho", durante a transmissão do Oscar, no domingo
(27), quando subiram ao palco juntos para apresentar os prêmios de melhor roteiro adaptado e melhor roteiro original.

Mark J. Terrill/APJosh Brolin (esq.) e Javier Bardem se beijam durante a cerimônia de entrega do Oscar, na madrugada de domingo para segunda

Você viu o beijo na TV?
Nem eu, porquê o beijo trocado entre os amigos foi cortado pelo rede norte-americana ABC, que retransmitiu a cerimônia para todo o mundo.

Segundo o jornal espanhol "El País", o corte foi possível porque a transmissão tinha sete segundos de "delay" em relação ao "ao vivo" - prática mais que comum na telinha americana.

Na exato instante do beijo, a imagem mostrada foi a de Penélope Cruz, mulher de Bardem, na plateia.

O fato foi denunciado por um telespectador ao site After Elton.

A emissora ainda não comentou o corte, nem que foi o responsável por ele.

É a América careta se fazendo presente na principal festa do cinema mundial.


DEPUTADO JEAN WYLLYS DENUNCIA: EVANGÉLICOS QUEREM QUE IMPOSTO DE RENDA NÃO PERMITA DECLARAÇÃO CONJUNTA DE CASAIS GAYS


Primeiro gay a se eleger deputado federal defendendo a bandeira dos homossexuais, Jean Wyllys (PSOL-RJ) anuncia uma contra-ofensiva à iniciativa de parlamentares evangélicos de tentar derrubar a principal novidade da declaração do Imposto de Renda deste ano: a inclusão de parceiros homossexuais como dependentes, para fins de dedução fiscal.

O deputado disse que vai discutir esta semana com outras lideranças da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania GLBT, ainda em reestruturação, uma maneira de barrar o movimento articulado pelo deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF), que considera o benefício ilegal - amparado por um Parecer da acessoria técnica da Câmara.

Ag.CâmaraO Deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ)

Wyllys afirmou ao "Congresso em Foco" que pretende utilizar o mesmo argumento “legalista” do colega - pastor da Assembléia de Deus - para cobrar que as igrejas, que têm imunidade fiscal, passem a prestar contas à sociedade.
“Posso recorrer também à legalidade para exigir do ministro da Fazenda que ele explique por que as igrejas não prestam contas à sociedade. Se os partidos políticos prestam, por que igrejas não?”, questionou.

“Ele - o deputado/pastor - disse que na canetada, não. Eu digo que no grito da falsa legalidade, nós também não vamos aceitar”, respondeu Wyllys.

Para o parlamentar, a ofensiva evangélica sobre o assunto tem motivação homofóbica.
“A máscara do discurso deles é da legalidade, mas isso tem uma motivação homofóbica disfarçada”, acusou.

Wyllys ressalta que a portaria que beneficia os homossexuais está amparada em parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda, que está ancorado, por sua vez, no artigo 87 da Constituição, que define os poderes de Estado, e também no artigo 5, que diz que “todos são iguais perante a lei” no Brasil.

Para ele, a portaria da Fazenda é legal.
“O direito é extensivo aos homossexuais. Em nenhum momento, a lei diz que companheiro ou companheira tem de ser heterossexual. Pode ser tanto homossexual ou heterossexual”, afirmou o deputado.

O deputado diz que não pretende tratar a bancada evangélica como “inimiga”, mas cobra respeito dos parlamentares religiosos à causa dos direitos humanos e civis e à tolerância de credo.
“A liberdade religiosa deles, em geral, só vale para um lado, não pensam em termos de pluralidade. Eles vêm sempre agindo nisso. Com minha presença e por estar trabalhando na frente parlamentar, isso acirra mais os ânimos. Não sou inimigo, nosso espaço é do diálogo. Se eles tiverem projeto de interesse coletivo, vou defender. Mas eles têm de se abrir ao diálogo, e não ficarem presos a dogmas”, declarou.

A consultoria da Câmara - usada pelo deputado pastor - entende que o governo federal foi descuidado ao tentar encaixar os gays nas hipóteses de dedução de imposto.

Em nota enviada ao site, a Procuradoria da Fazenda diz ter “plena convicção da constitucionalidade e legalidade de seu parecer”, que embasou a decisão do ministro Guido Mantega.

Eu sempre fui um crítico à pessoa de Jean Wyllys, mas parece que ele, realmente, quer fazer um bom trabalho em Brasília.

Vamos aguardar.


ALEXANDRE MORTÁGUA, O JOVEM GAY MAIS COMENTADO DO BRASIL, NA "JÚNIOR" DE MARÇO


Alexandre Mortágua, 16 anos, filho da ex-modelo Cristina Mortágua com o jogador de futebol Edmundo, contou à revista gay “Júnior” deste mês quando descobriu sua homossexualidade.
“Tinha 13 para 14 anos. Sempre me aceitei. Pensei: se é isso, então pronto. Contei para minha mãe um ano depois e ela não disse nada, meio que me ignorou. Mãe sempre sabe”, afirma o rapaz, que está solteiro há um ano e curtindo uma fase mais caseira.

“Me atraio por caras que tenham uma boa conversa e gostos parecidos aos meus. Não curto os bombadões”, conta.

Alexandre lembra que soube que era gay quando se apaixonou por seu melhor amigo.
“Minha primeira vez foi com ele, só que demorou um pouco. Eu o enrolei durante dois anos”, diz.

Questionado se Edmundo sabe sobre sua opção sexual, o adolescente diz não ter muito contato com o pai.
“Nunca contei, mas já ouvi de algumas pessoas que ele sabe sim”, acredita.

JúniorAlexandre Mortágua

Na entrevista, Alexandre conta ainda como anda sua vida depois da prisão de sua mãe, no início de fevereiro – quando ele foi à 16ª DP (Barra da Tijuca) prestar queixa contra a ex-modelo por agressão.
“Moro com minha avó materna. A relação é boa, mas sei que está sendo um pouco difícil para ela. Ela morou sozinha por 25 anos, desde que minha mãe saiu de casa. E de repente chega o neto adolescente e gay. Mas vai dar certo”, aposta o rapaz, dizendo que não vê a hora de completar 18 anos para poder morar sozinho.
“Não vou querer carro, nem viagens. Só empacotar minhas coisas e cair fora”.

Com tão pouca idade, com uma mãe maluca de pedra, e com um pai ausente, esse rapaz me parece muito centrado.

Só por isso, já é um vencedor - e eu sou admirador de pessoas assim!

*****
Fontes:
Congresso em Foco, Estadão.com, Folha.Com, Glaad.org, Entertainment Weekly, El País, Júnior

Nenhum comentário:

Postar um comentário