quarta-feira, 23 de março de 2011

ELIZABETH TAYLOR: ÚLTIMA DEUSA DE HOLLYWOOD FINALMENTE VIROU UMA ESTRELA DE VERDADE

Ganhadora de dois Oscar - por "Disque Butterfield 8" (1960) e "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" (1966), assim como de uma estatueta em reconhecimento por seus trabalhos humanitários (1993), Dame Elizabeth Taylor era a última grande atriz dos anos dourados de Hollywood ainda viva.

Chamada por todos de Liz, a Deusa nasceu em 27 de fevereiro de 1932 em Hampstead (Londres), filha de uma rica família judia americana.

Tinha sete anos quando sua família, preocupada com a Segunda Guerra, voltou a morar em Los Angeles, EUA.

Respirando Hollywood desde então, já nessa época demonstrava uma vocação para atuar.

Pouco depois de completar 10 anos de idade ela conseguiu o papel principal no filme "Lassie" (1942), mas é mais lembrada por sua atuação, dois anos mais tarde, em "A Mocidade É Assim Mesmo", sobre o amor de uma menina por um cavalo.

Arquivos do KlauLiz taylor em "A Mocidade É Assim Mesmo"

Apenas seis anos depois, ela casou com primeiro marido, Conrad Hilton Jr., herdeiro da cadeia de hotéis Hilton e tio avô da Paris - a união durou nove meses.

Terminado seu primeiro casamento, o mesmo ano de 1951 também seria marcante para a carreira da atriz: ela atuou em "Um Lugar ao Sol", seu primeiro grande filme, ao lado do ator Montgomery Clift - seria amiga ímtima do ator até a morte dele, em 1966.

Apesar de aclamada - pela crítica e pelo público - pela atuação em "Um Lugar ao Sol", Liz continuava buscando papéis que consolidassem sua carreira como atriz dramática.

Em 1952, ela se casou com o ator britânico Michael Wilding, com quem teve dois filhos.
No mesmo ano, atuou na adaptação de "Ivanhoé" para as telonas.

No ano seguinte, ela estrelou o clássico "Assim Caminha a Humanidade", ao lado de Rock Hudson e James Dean - que morreria em um trágico acidente de carro, um dia após o término das filmagens, quando espatifou seu Porshe numa árvore a caminho da casa de Liz, que oferecia uma festa de despedida para a equipe.

Em 1956, durante as filmagens do épico "A Árvore da Vida", seu grande amigo Montgomery Clift - com quem trabalhava no filme - sofreu um acidente de carro que o deixou desfigurado - Liz presenciou o acidente, e impediu que ele morresse por asfixia, retirando dois dentes de sua garganta.

No ano seguinte, dois meses após se divorciar de Wilding, a atriz se casou com o produtor de cinema e teatro Michael Todd - o romance ficou conhecido por todos quando Todd deu uma festa para Liz, no aniversário de um ano de seu filme "A Volta ao Mundo em 80 dias".
A festa atraiu 18 mil pessoas ao Madison Square Garden, em Nova York, mas se transformou em uma guerra de comida e foi considerada um péssimo evento publicitário.

Em 1958, enquanto Liz filmava a adaptação da peça de teatro de Tenessee Williams "Gata em Teto de Zinco Quente", ao lado de Paul Newman, , Todd morreu em um acidente com seu avião particular - o avião se chamava "Lucky Liz" - "Liz da sorte", em inglês.

Arquivos do KlauContracenando com Paul Newman em "Gata em Teto de Zinco Quente"(1958)

A morte do terceiro marido foi devastadora para a atriz, porém sua atuação no filme lhe rendeu mais uma indicação ao Oscar.

Confira Liz no trailer de "Gata em Teto de Zinco Quente":


Em 1959, o grande escândalo: Liz era amiga da atriz Debbie Reynolds, desde que eram garotas na MGM.

Debbie era casada com o cantor e ator Eddie Fisher, que era o melhor amigo de Michael Todd, e o casal costumava passar longos momentos com Liz, tentando conforta-la pela viuvez.

Fisher deve ter consolado muito bem a viúva, pois não demorou muito para dar um pé em Debbie e se casar com Liz - eles se casaram no mesmo mês em que Fisher se divorciou de Reynolds.

Arquivos do KlauLiz e Eddie Fisher, em imagem de 1959

Em 1961, eles atuaram juntos em "Disque Butterfield 8".
A interpretação de uma prostituta atormentada no filme deu a Liz sua segunda indicação, e seu primeiro Oscar de Melhor Atriz.

A cena inicial desse filme é para mim, se não a melhor, uma das melhores da carreira de Liz: ela acorda na cama do cliente, veste-se, pega grana na sua carteira, vai ao banheiro e escova os dentes com uísque, para depois sair da casa, linda de viver, vestindo um casaco de peles marrom.
Simplesmente SEN-SA-CIO-NAL!

Três semanas antes da cerimônia do Oscar que a laureou, uma forte pneumonia deixou Liz à beira da morte e ela foi submetida a uma traqueostomia de emergência.

Na cerimônia do Oscar, pode-se ver a cicatriz da traqueostomia em seu pescoço.
"(O filme) era uma porcaria. Eu sei que ganhei o Oscar por causa da traqueostomia", brincou a atriz, anos mais tarde, em entrevista à apresentadora americana Barbara Walters.

Confira Elizabeth Taylor levando o Oscar ® de Melhor Atriz por sua atuação em "Disque Butterfield 8", em 1961 - apresentado por Yul Brynner e Bob Hope:


Quando voltou ao trabalho, a atriz fez um de seus filmes mais lembrados, apesar do fracasso de bilheteria: o grandioso "Cleópatra".

As demoradas filmagens começaram em 1960, e fizeram de Liz a atriz mais bem paga de Hollywood -conta a lenda, divulgada pela própria atriz, que ela teria pedido, meio que de brincadeira, o que na época era uma quantia assombrosa como pagamento: um milhão de dólares.
Para sua surpresa, o estúdio concordou, mas não foi só isso: ela teria exigido ainda 10% do lucro da bilheteria, e que o marido fosse contratado como seu assistente pessoal.

Arquivos do KlauLiz em cena de "Cleópatra" (1963)

As exigências não pararam por aí, nem as extravagâncias.

O filme começou a ser feito sob a direção de Rouben Mamolian - de "Rainha Christina" e "A Marca do Zorro" -, que foi demitido nos primeiros meses de trabalho, por divergências quanto ao encaminhamento do script.

Liz exigiu então que o diretor substituto fosse indicado por ela: ou George Stevens, que a dirigira em "Um Lugar ao Sol" e "Assim Caminha a Humanidade", ou Robert Mankiewicz, de "De Repente, no Último Verão", que lhe rendera uma indicação ao Oscar.

Stevens estava ocupado com outro épico, "A Maior História de Todos os Tempos/The Greatest Story Ever Told" (1965); então, Mankievicz foi convocado.

Durante as filmagens, nos estúdios Cinnecittá em Roma, Liz conheceu o ator galês Richard Burton.

Arquivos do Klau
Richard Burton e Liz, em cena de "Cleópatra"

Ainda casada com Fischer, e à vista dele, Liz começou abertamente a ter um caso com Burton, que também era casado - com a atriz Sybil Williams.

Os dois se entregavam a noitadas de bebedeira homérica e sexo, que acabavam muitas vezes em brigas e, pelo menos uma vez, numa "ameaça de suicídio" de Liz.

Impotente diante da insobordinação hedonista de seus astros, Mankievicz teria se queixado aos executivos da Fox enviando-lhes um bilhete:
"Liz e Burton não estão apenas 'interpretando' Cleópatra e Marco Antônio".

Com uma divulgação focada nos escândalos da vida dos protagonistas fora das telas, o filme foi um sucesso de bilheteria, embora tenha deixado a Fox no prejuízo, pois os US$ 26 milhões que arrecadou ficaram longe de cobrir seu custo assombroso de US$ 44 milhõesm - esse valor corresponderia hoje, com correção monetária, a US$ 320 milhões, o que faz de "Cleópatra" o filme mais caro da história, à frente de "Piratas do Caribe 3" (2007) e "Titanic" (1997).

Confira Liz e Burton, em cena de "Cleópatra":


"Cleópatra" passou à história também como o único filme a ter dado prejuízo a um estúdio, mesmo tendo sido a maior bilheteria do ano (1963).

Liz e Burton se casaram em 1964, e fizeram doze filmes juntos.
Mas suas constantes brigas e reconciliações ocupavam ainda mais espaço nas manchetes da época.

Em 1966, os dois atuaram juntos no aclamado filme "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", pelo qual Liz ganhou seu segundo Oscar.

Confira Liz e Burton, em cena de "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?":


Além de estrelarem "Cleópatra" e "Quem Tem Medo...", os dois apareceriam juntos em mais seis filmes, entre eles "A Megera Domada", de Franco Zeffirelli (1967), "Doctor Faustus", de Nevill Coghill e Richard Burton (1967) e "O Homem Que Veio de Longe", de Joseph Losey (1968).

Arquivos do KlauLiz em "A Megera Domada" (1967)

Durante o casamento, Burton costumava presentear Liz com quilos de joias.
Em 1969, ele pagou mais de US$ 1 milhão por um diamante de 69 quilates - uma das jóias mais maravilhosas que esse mundo já viu, o "Diamante Krupp" passou a ser chamado de o "Diamante Burton-Taylor".

Essa jóia me fez lembrar agora uma das últimas entrevistas que vi da Deusa: Liz foi ao programa de Larry King em 2006, para divulgar um catálogo de suas jóias - as vendas iriam para seus projetos de pesquisa da cura da Aids.

Nessa entrevista Liz disse que Todd e Burton foram suas duas almas-gêmeas.
"Eu amei ambos apaixonadamente", e King ficou estarrecido com a grossura do catálogo; disse que parecia as páginas amarelas.

Depois, folheando-o, chegou à foto de página dupla do famoso diamante; Liz estava sentada na bancada à sua frente, segurando um de seus cachorrinhos, com dois brincos de pena, tipo indígena, e um singelo anel no dedo anular da mão esquerda, simplérrima.

O judeu Larry King perguntou onde ela guardava suas jóias, e ainda indagou se ela, como judia, não tinha vergonha de ter um diamante que havia pertencido à família Krupp, famosos armeiros alemães do Terceiro Reich, que com certeza fizeram as armas que mataram muitos judeus na Segunda Guerra.

Liz respondeu que guardava suas jóias em diversos cofres de banco, em Los Angeles, londres e Genebra - ontem tinha casas - e que, quanto ao diamante, seu pai a havia ensinado que "dinheiro não tem, nem pátria, nem coloração política".

King insistiu:
"E onde esse diamante está agora?"

E Liz:
"Aqui!".
Ela só afastou o cachorrinho, virou o singelo anel e lá estava ele, o Diamante Burton-Taylor, em formato de pêra e que tinha o tamanho da palma da mão dela!
SEN-SA-CIO-NAL!

O casamento de Richard Burton e Elizabeth Taylor terminou em 1974.
Um ano depois, eles voltaram a se casar, e se separaram definitivamente em 1976 - os dois permaneceram amigos e trocaram cartas de amor até a morte de Burton, em 1984.

A sobrinha de Taylor, Sian Owen, disse à BBC em 2009 que os atores "falavam por horas no telefone" muito tempo depois da separação, e que Elizabeth "ainda tem uma foto dele ao lado da cama".

Em 2010, a atriz revelou à "Vanity Fair" que a última carta de Burton chegou em sua casa um dia depois do enterro do ator.

Até o fim da carreira, Taylor fez filmes de menos sucesso.

Ela se casou mais duas vezes – com o senador americano John Warner e com o operário de construção civil Larry Fortensky, que conheceu em uma clínica de reabilitação.

Taylor se separou de Fortensky, que era 20 anos mais novo do que ela, em 1996.

Um ano depois do divórcio, ela se submeteu a uma delicada cirurgia para a retirada de um tumor benigno do cérebro.

A partir da morte do amigo Rock Hudson, em 1985, a atriz se tornou uma ativista pela conscientização sobre os perigos da Aids e defensora dos direitos dos homossexuais.

Liz foi uma das primeiras artistas a falar sobre a doença e se tornou porta-voz de uma fundação de pesquisas sobre o HIV.

Em 1991, ela fundou sua própria entidade, a Elizabeth Taylor Aids Foundation, para levantar fundos para custear pesquisas sobre o vírus.

Em 1993, ela recebeu um Oscar especial - o Prêmio Humanitário Jean Hersholt - por seu trabalho com organizações de caridade.

Seis anos depois, Liz recebeu a Ordem do Império Britânico, passando a ostentar o título de “Dama”, e organizou bailes beneficentes anuais para a causa da aids - em Cannes, na França - que continuaram mesmo em sua ausência.

Liz também se tornou conhecida pela amizade com o cantor Michael Jackson, que lhe dedicou diversos trabalhos.

Por questões de saúde, ela não pode testemunhar no julgamento do cantor pelo abuso sexual de uma criança, mas esteve presente no enterro do astro pop.

Em seu perfil oficial no Twitter - que existia desde 2009 - Liz Taylor comentava questões atuais, como a decisão sobre o casamento gay na Califórnia, e falou muito sobre a morte de Jackson, em 2009.

Em julho de 2010, ela respondeu a rumores de que outra atriz a interpretaria em um filme sobre seu romance com Richard Burton.
“Ninguém interpreta Elizabeth Taylor a não ser a própria Elizabeth Taylor. Pelo menos não até eu estar morta, e no momento estou me divertindo muito estando viva...e planejo continuar assim”, disse.

Liz se aposentou oficialmente como atriz em 2003, protagonizou mais de 50 filmes, e filmou pela última vez em 1994, quando deu vida a uma divertida sogra de Fred, em "Os Flintstones".

Confira Liz em cena de "Os Flintstones":


Ainda década de 1990 Liz desenvolveu uma série de perfumes que fez enorme sucesso - entre eles o mais que famoso "Poison".

Ela confessou que através do Twitter podia se manter em contato com seus fãs de uma forma "muito moderna", embora tivesse seus receios.

"Às vezes penso que sabemos demais sobre nossos ídolos e isso estraga o sonho", disse a atriz em uma de suas últimas entrevistas, para a revista " Harper's Bazaar".

O último tweet de Liz foi para anunciar a publicação dessa entrevista, uma mensagem datada de 9 de fevereiro, dois dias antes de sua hospitalização definitiva.

"Nunca me senti mais viva que quando via meus filhos encantados com algo e que quando via a interpretação de um grande artista e nunca mais rica que quando dava um cheque para a luta contra a aids", escreveu a Deusa, nessa sua última tuitada.

Sempre com saúde frágil, Liz estava internada no centro hospitalar californiano Cedars-Sinai, onde deu entrada em 11 de fevereiro por recorrentes problemas no coração.

Nos últimos dias, os médicos até chegaram a declarar que ela havia melhorado, mas seu coração não mais aguentou, e Liz morreu pouco antes de 1h30 da madrugada no horário local - 5h30 de Brasília - na companhia de seus filhos Michael e Christopher Wilding, Liza Todd e Maria Burton.

"Embora tenha sofrido nos últimos tempos uma série de complicações, sua condição tinha se estabilizado e se esperava que ela voltasse para casa. Infelizmente, não pôde ser assim", disse seu representante em comunicado.

Apesar de sua idade avançada e de seu frágil estado de saúde - sofria de dor nas costas, no pescoço, nas pernas, teve diversas fraturas, um tumor cerebral, pneumonia e câncer de pele -, e mesmo usando uma cadeira de rodas nos últimos cinco anos, sua capacidade de recuperação e o temperamento que sempre a caracterizou eram motivos suficientes para que todos, absolutamente todos, acreditassem que a última Lenda feminina de Hollywood se recuperaria - ela já havia passado por uma série de operações, a última em uma válvula cardíaca, em 2009.

Ela mesma já havia admitido que se viu à beira da morte em mais de uma ocasião.
"Minha mãe foi uma mulher extraordinária que viveu a vida com plenitude, com grande paixão, humor e amor", disse seu filho Michael, quem acrescentou que o mundo era um lugar melhor graças à existência de sua mãe.

Contracenou, entre outros, com os já citados Rock Hudson, Montgomery Clift, James Dean, Paul Newman, além de Marlon Brando, e afirmou recentemente que gostaria de ter trabalhado com Johnny Depp e Colin Farrell.

Liz foi o maior símbolo da luta contra a aids - causa que abraçou por todos os dias da sua vida, a partir da morte peça doença de seu grande amigo Rock Hudson em 1983.

Arquivos do Klau

Liz acena para o público, durante o evento "O Cinema Contra a Aids", em 20.05.1993

Ontem, na derradeira cena de sua vida, Liz ainda fez uma recomendação para as novas gerações:
"Siga sua paixão, siga seu coração e as coisas de que necessita virão".

Seu funeral deve ser realizado ainda nesta nesta semana, no cemitério Westwood Village Memorial Park, o mesmo onde estão enterrados Marilyn Monroe, Natalie Wood e Truman Capote.

Elizabeth Taylor
, a Liz de beleza estonteante e de olhos raros cor de violeta, hoje finalmente se tornou uma estrela de verdade.

Festeira como só ela, deve ter sido recebida às portas do Céu, com muito brilho e muita pompa, por todos esses seus bons amigos que lá já estão - Michael Jackson à frente.

Reuters/2006


FRASES

"O problema das pessoas sem vícios é que elas têm virtudes muito chatas"

"Agora eu não preciso mais pensar: 'Ai, meu Deus, o que foi que eu disse ontem à noite?'" (sobre ter deixado de beber)

"Se alguém é bobo o suficiente para me oferecer um milhão para fazer um filme, eu não vou ser boba de não aceitar" (sobre seu salário em "Cleópatra")

"Todas as vezes que eu me apaixonei, foi um tipo de amor casamenteiro. Foi o jeito como eu fui educada. A gente tinha que 'legalizar' tudo" (sobre seus sucessivos casamentos)

"Michael Jackson e eu éramos muito parecidos. Ambos tivemos uma infância horrível" (sobre sua amizade com o cantor)

"Eu, nem os críticos, nunca me levei muito a sério"

"Acho que estou finalmente ficando adulta. E já era tempo!" (em 1985, ao fazer 53 anos)

"O sucesso é um ótimo desodorante. Ele tira todos os cheiros do passado"

"Você descobre quem são os seus amigos de verdade, quando se mete num escândalo"

Arquivos do Klau

Em sentido horário, Liz em "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" (1966), no seu 1º filme "There's One Born Every Minute" (1942), em uma foto de 1946, e com um colar em "Meu corpo em tuas mãos" (1973)



PRINCIPAIS PAPÉIS

"Um Lugar ao Sol" (1951), de George Stevens
Taylor faz Angela Vickers, moça da alta sociedade com a qual se envolve o protagonista George Eastman (Montgomery Clift)

"Assim Caminha a Humanidade" (1956), de George Stevens
Leslie Benedict é a mulher do fazendeiro texano Jordan Benedict (Rocky Hudson), que desperta o ciúme da cunhada e o amor de Jett Rink (James Dean)

"Gata em Teto de Zinco Quente" (1958), de Richard Brooks
A atriz vive Margaret Pollitt, esposa de um ex-jogador de futebol americano alcoólatra e amargo, Brick (Paul Newman)

"Disque Butterfield 8" (1960), de Daniel Mann
A trama narra a tensa relação entre a modelo e acompanhante de luxo Gloria Wandrous e o milionário Weston Liggett (Laurence Harvey).
O papel dá a Taylor seu primeiro Oscar

"Cleópatra" (1963), de Joseph L. Mankiewicz
Com Taylor no papel-título, a história se passa durante o declínio da rainha do Egito, que se envolve com os imperadores romanos Julio César (Rex Harrison) e Marco Antonio (Richard Burton)

"Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" (1966), de Mike Nichols
Adaptação da peça de Edward Albee, na qual a atriz interpreta Martha, intelectual de meia-idade que passa por crise no casamento com George (Richard Burton).
É premiada com seu segundo Oscar.


FILMOGRAFIA COMPLETA

"These Old Broads" (2001)
"Os Flintstones - O Filme" (1994)

"Il Giovane Toscanini" (1988)
"Winter Kills" (1979)
"Return Engagement" (1978)
"A Little Night Music" (1978)
"The Blue Bird" (1976)
"Identikit" (1974)
"Meu Corpo em Tuas Mãos" (1973)
"Vigília nas Sombras" (1973)
"Divorce His - Divorce Hers" (1973)
"Hammersmith Is Out" (1972)
"Under Milk Wood" (1972)
"X, Y e Z" (1972)
"The Only Game in Town" (1970)
"Anne of the Thousand Days" (1969)
"Secret Ceremony" (1968)
"Boom" (1968)
"The Comedians" (1967)
"O Pecado de Todos Nós" (1967)
"Doctor Faustus" (1967)
"The Taming of the Shrew" (1967)
"Quem Tem Medo de Virgínia Wolf?" (1966)
"The Sandpiper" (1965)
"Becket" (1964)
"The V.I.P.s" (1963)
"Cleópatra" (1963)
"Disque Butterfield 8" (1960)
"Scent of Mystery" (1960)
"De Repente, no Último Verão" (1959)
"Cat on a Hot Tin Roof" (1958)
"A Árvore da Vida" (1957)
"Assim Caminha a Humanidade" (1956)
"A Última Vez que Vi Paris" (1954)
"Beau Brummell" (1954)
"Elephant Walk" (1954
"Rhapsody" (1954)
"The Girl Who Had Everything" (1953)
Ivanhoe (1952)
Love Is Better Than Ever (1952)
Quo Vadis (1951)
"Um Lugar ao Sol" (1951)
"Father's Little Dividend" (1951)
"O Pai da Noiva" (1950)
"The Big Hangover" (1950)
"Conspirator" (1949)
"Little Women" (1949)
"Julia Misbehaves" (1948)
"A Date with Judy" (1948)
"Cynthia" (1947)
"Life with Father" (1947)
"Courage of Lassie" (1946)
"A Mocidade é Assim Mesmo" (1944)
"The White Cliffs of Dover" (1944)
"Jane Eyre" (1944)
"Lassie Come Home" (1943)
"There's One Born Every Minute" (1942)

*****
Fontes:

Arquivos do Klau

YouTube de Dame Elizabeth Taylor: www.youtube.com/user/dameelizabethtaylor

MGM

Twitter de Dame Elizabeth Taylor: www.twitter.com/dameelizabeth

Fox Film

CNN/Larry King

Site da Academia: www.oscar.com

Agências Internacionais

*****
Essa postagem é dedicada à memória de meu grande e saudoso amigo FRANCISCO AZEVEDO, o Kiko, o maior fã brasileiro de Dame Elizabeth que eu conheci.

Nenhum comentário:

Postar um comentário