Um nova, reestruturada e poderosa Frente Parlamentar LGBT estreou nesta terça (29), em Brasília, em ato na Câmara. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e a senadora Marta Suplicy (PT-SP) foram os grandes articuladores desta nova Frente, que reuniu 171 signatários, entre deputados e senadores, como Eduardo Suplicy, Manoela D'Avila e Chico Alencar - a Frente terá liderança dupla: Jean na Câmara e Marta no Senado. Site Jean Wyllys + William Volcov/News FreeO deputado Wyllys e a senadora Marta, articuladores da Frente Parlamentar LGBT O lançamento da Frente contou com a presença da Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e de deputados da Argentina e da Espanha - que lideraram campanhas em seus países para a aprovação do casamento gay, desde já o projeto principal desta Frente. Antes, aconteceu um apitaço LGBT em frente à Câmara dos Deputados. Organizado pelo grupo DF Sem Homofobia, o ato pretende chamar atenção para a garantia da cidadania LGBT e marcar presença no lançamento da Frente. Além de dar andamento ao PEC que pretende mudar a Constituição para permitir o casamento gay, a Frente batalhará pelo andamento do PLC 122, a lei anti-homofobia, no Senado. A Frente fará reuniões quinzenais, sempre no gabinete da vice-presidência do Senado, ocupado pela senadora Marta Suplicy em 2011. E só para lembrar: a Frente Evangélica - principal adversária da Frente LGBT - conta com 72 parlamentares. Enquanto isso, aqui em São Paulo, o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP), lançou a campanha “XI de Agosto Contra Homofobia - Por uma Democracia de todas as cores!” - iniciativa que vai se estender por todo o primeiro semestre, com o objetivo de atuar tanto dentro da USP quanto fora dela. Regina KalmannA fachada da Faculdade de Direito da USP, no Lgo. São Francisco, que também abriga o XI de Agosto Dentro da faculdade , o XI de Agosto - um dos mais relevantes órgãos de participação política do país - pretende abrir espaços de debate sobre os temas mais urgentes à diversidade sexual atualmente - como a aprovação da lei anti-homofobia, o PLC 122/06, e o reconhecimento da união civil entre pessoas do mesmo sexo. Fora da Faculdade, o XI já participa e vai continuar presente em debates e manifestações pelo fim da homofobia. Toda sorte e coragem para esse parlamentares e para o pessoal do XI de Agosto, e que os resultados dessas iniciativas sejam colocados em prática brevemente. Do jeito que a coisa anda no Brasil, principalmente aqui em São Paulo, não dá mais.
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