quarta-feira, 8 de junho de 2011

DR. REY RESPONDE AOS MÉDICOS QUE CRITICAM SUA EXPOSIÇÃO NA MÍDIA: "MUITO SIMPLES, É INVEJA."

Não é preciso ser muito atento para notar que Dr. Robert Rey – o famoso cirurgião plástico da série Dr. 90210, do canal “E!”, e do programa Dr. Hollywood, da Rede TV! – preocupa-se com sua aparência e com o que veste. 
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Dr. Rey posa para ensaio fotográfico
Para a coletiva de imprensa do jogo que está lançando para a internet, Rio: Cidade Maravilhosa, num hotel na zona sul do Rio, o médico, de 49 anos, escolheu um look clássico: um terno risca de giz, da grife italiana Etro, e uma camiseta branca colada ao corpo. 
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Rey é faixa preta e Jiu-Jitsu 
“Hoje em dia, num mundo tão competitivo e globalizado, o primeiro impacto é importante. Gosto de moda sim. Atualmente, tenho usado muito as grifes Ricardo Almeida, Etro e Dolce & Gabanna”, contou ele, em entrevista após o lançamento do jogo. Questionado sobre o pequeno tamanho de sua camiseta, o cirurgião entregou, aos risos, seu segredo: “Só compro camisa na seção infantil”, afirmou.
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Aos 49 anos, Rey está muito bem na fita!
Sócio da QuePasa, empresa americana de redes sociais, o cirurgião contou que investir em internet é mais um dos negócios que desenvolve em paralelo ao seu consultório, aos seus programas de TV e aos seus outros produtos, que vão de lingeries até cápsulas para emagrecer, cintas modeladoras e shakes, entre outros. “Só no ano passado, minha mulher e eu faturamos U$100 milhões com os meus produtos. A computação é um grande negócio. Quer ficar rico? Compre ações da QuePasa!”, brincou.
Eny Miranda/Divulgação

Rey, lançando no Rio seu jogo virtual
Simpático, o médico declarou seu amor pelo Brasil e disse que sente um enorme orgulho de ser brasileiro. 
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Rey se exercita na academia ao ar livre na praia de Copacabana, Rio de Janeiro 
Nascido no bairro da Lapa de Baixo em  São Paulo, Rey teve uma infância pobre e, por intermédio de missionários americanos mórmons, foi morar nos Estados Unidos aos 12 anos de idade. 
Lá, foi criado e cursou medicina na Harvard Medical School, uma das universidades mais conceituadas do mundo. “Tenho programa no mundo inteiro e em todos os lugares que vou e digo que sou brasileiro, todo mundo dá sorriso. Em alguns lugares, se falasse que era americano, me matariam. Iam falar: ‘gringo, go home!’. Mas o brasileiro está na moda e é louvado em todo o mundo. Chegou a hora do Brasil!”, argumentou.
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Robert Rey se exercita na academia ao ar livre na praia de Copacabana, Rio de Janeiro
Pergunta – Você é um homem que gosta de se cuidar. O que acha dos homens que, como você, são vaidosos?

Dr. Rey  Hoje em dia, num mundo tão competitivo e globalizado, o primeiro impacto é importante. Gosto de me cuidar. E gosto de moda sim. Atualmente, tenho usado muito as grifes Ricardo Almeida, Etro e Dolce & Gabanna.
Que dicas você daria para os homens que também se interessam pelo assunto?

Gosto da época do Napoleão, em que os homens usavam muita cor. A era barroca também abusava das cores. Acho que elas estão voltando para os homens. O lencinho também é super boa idéia, está voltando. As gravatas fininhas, o colarinho fininho... Essas são as dicas: colarinho fininho no paletó, paletós um pouquinho mais estreitos, não estilo americano, mas estilo mais europeu, e com um pouquinho mais de cor. Também não pode esquecer a abotoadura [risos].
Gosto da época do Napoleão, em que os homens usavam muita cor
Dr. Rey, cirurgião plástico
Além de estar sempre a par da moda, quais são os outros cuidados que você tem com o visual?

Tenho uma alimentação saudável e faço exercícios todos os dias, menos domingo. Luto jiu-jítsu, capoeira e taekwondo três horas por dia.
Você já malhou hoje?

Já [risos]. Estou muito orgulhoso da prefeitura do Rio. Foi uma ideia muito boa montar essa academia ao ar livre, na praia de Copacabana. Porque o brasileiro já está indo em direção ao americano. Segundo um estudo que li, em dez anos, ele vai ter os mesmos problemas dos americanos, que estão gordos. Vinte e cinco por cento dos brasileiros já estão acima do peso. E não podemos deixar ir nessa direção. Espero que em todo o Brasil exista a iniciativa de construir essas academias abertas ao público, de graça. Senão a gente vai acabar doente, com problema de coração, de circulação, diabético, com doenças crônicas. Tudo isso tem a ver com estar acima do peso.
Você é um médico, mas trabalha na TV e tem produtos que vão de lingeries até cápsulas para emagrecer, cintas modeladoras e shakes. Por que decidiu investir em mais um produto, desta vez para a internet?
Eu sou cirurgião plástico, é claro. Trabalho na televisão. Tenho um pé na ciência e outro na arte. Mas também sou um homem de negócios. Então é um terceiro pé. E só pode ser idiota quem não percebe que a direção do negócio vai para o computador. Percebi isso há uns cinco anos. Comecei o meu envolvimento com a QuePasa há muitos anos, veio antes da minha coleção fashion de homem, antes dos meus suplementos, antes de todos os meus sete produtos. Mas o que me chamou atenção foi como os meus filhos gostam de internet. Vi que eles ficavam seis, sete, oito horas por dia nesses sites de relacionamento. Por isso me envolvi nesse negócio.
 Você participa de redes de relacionamento?

O problema é que tem tanto Dr. Rey no Facebook... [risos] Meu advogado até contactou a equipe do Facebook mas eles não apagaram todos os Dr. Rey que existem. E tem mais ou menos uns 20 Dr. Rey por lá. E não sou eu! Quero me comunicar. A beleza de hoje em dia é que posso conhecer cada um que me dá audiência. E quem segue esses Dr. Rey não sabe se está falando comigo ou com outro cara. Mas essas redes têm um limite. Em alguns anos elas começam a decair. É como o Myspace. Agora chegou a hora do Twitter. Sei que cada vez que entro no Twitter [@Robertreymd] a audiência fica bem grande.
Você disse que só ano passado faturou U$100 milhões com seus produtos. E com a cirurgia plástica?

Eu não tiro nenhum dinheiro da minha clínica para levar para casa. Graças a Deus tenho produtos em todos os continentes do mundo. O que faço na clínica é juntar dinheiro para fazer um trabalho humanitário. Já estive em Israel para fazer cirurgia nas mulheres palestinas que tiveram câncer de mama.  Fomos até atacados pelos árabes. Também estive em Honduras, quando tinha acabado uma revolução. Estava com 14 seguranças, guarda-costas, e ainda assim atiravam em cima da gente.
O que você acha dos médicos que criticam a sua exposição na mídia?

Muito simples: é inveja profissional. Tem inveja profissional em todas as profissões. Mas até hoje tive mais de 30 mil pacientes, cinco infecções e zero morte. Então a minha contribuição em Hollywood não me afetou no mau sentido como médico. É simplesmente inveja profissional e, geralmente, vem dos médicos mais velhos, dos catedráticos. O médico jovem é meu amigo. São os mais velhos, de uma geração diferente, que me criticam.
Como você lida com o assédio do público? Você parece não se preocupar, tira fotos com todo mundo, dá autógrafo...

É verdade... Tenho até uma história engraçada sobre isso. Certa vez, uma menina brasileira pegou um avião, viajou para os Estados Unidos, abriu a porta do meu consultório e perguntou se eu podia dar um autógrafo para ela. De repente cai o jeans dela no chão. E ela ficou só de tanguinha [risos]. Ela me dá uma caneta e aponta para o bumbum, dizendo: “aqui”. Eu assinei e a menina saiu correndo. Aí perguntei: “onde você vai minha filha?”. E ela disse: “tatuar”. Essa não é a parte ruim da história. A parte ruim é que eu cheguei em casa e contei para a minha esposa o que aconteceu. E ela falou: “cretino! Você assinou o bumbum dela?”. Só ficou ruim quando cheguei em casa... [risos]
Você é muito ligado à sua família, à sua mulher e aos seus dois filhos...

Sou muito. Porque depois dessa vida, a gente vai ter aquela reunião com Deus. E ele só vai fazer cinco perguntas: que tipo de esposo você foi?; você trouxe o melhor da sua esposa ou o pior?; que tipo de mãe ou pai você foi?; você foi honesto em todos os seus negócios com a raça humana?; e você mudou para melhor a condição humana? Percebeu que nenhuma pergunta é sobre quanto fiz, se tive um carro italiano, se tive uma mansão? Isso não vai ser perguntado. O que é importante são aquelas cinco perguntas.
Você se considera um homem religioso?

Claro! Se não fosse não teria direção. Naquela escuridão da noite, teria perdido meu caminho há muitos anos. Se você me vê numa festa, estou sempre sozinho. Você me vê com uma taça, mas cheira. Não é álcool, é água mineral! Você nunca vai ver o dr. Rey drogado. E isso é graças à religião. Tem gente da minha idade que já estava caindo aos pedaços há muitos anos. Em Hollywood, muita gente que fez sucesso na TV, a família se desintegrou. A minha não. Por causa da religião.
Sabia que ia trabalhar na TV, que ia para Hollywood e que ia ser governador da Califórnia
Dr. Rey, cirurgião plástico
Em outubro você faz 50 anos. Qual é o seu sonho hoje?
Olha, eu já realizei o meu sonho, que é o segredo do meu sucesso. Eu era o mais burro e o mais feio. Mas meu sucesso é porque tinha visão do meu alvo. Era tão perfeita a visão que sabia o número da placa do meu carro italiano quando era moleque na Lapa. Sabia que ia trabalhar na TV, que ia para Hollywood e que ia ser governador da Califórnia. Graças a Deus, agora que sou independente, que tive sucesso em Hollywood, estou começando a dar uma olhada para Sacramento, para ser governador da Califórnia.

Veja mais fotos do Dr. Rey clicando aqui .
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Matéria da repórter Carla Neves, do UOL

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