Mais um crime corporativo em curso nesse Brasil- zil que vai proteger só os deles.
E a população que se lasque.
Agora , o CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA – CFM quer barrar médicos portugueses, espanhóis e cubanos de trabalharem nas periferias e lugares distantes do país.
O Conselho diz que, pra isso, eles teriam de fazer o mesmo ‘exame de avaliação’ que os médicos formados aqui tem de fazer.
Primeira pergunta:
QUE EXAME?
Sim, porquê esse exame AINDA NÃO EXISTE, e se existisse, evitaria que a população fosse submetida a toda sorte de procedimentos açougueiros de médicos formados em faculdades de quinta.
E cá entre nós: se até o meu CU-nhado, que é um advogado formado numa faculdade de quinta, conseguiu passar no exame da ultra corporativa OAB, esse examezinho do CFM, quando for criado, também vai pro mesmo caminho, com toda certeza.
Segunda pergunta:
Se os estrangeiros não podem ir pra periferia e lugares distantes do país, QUEM VAI ? VOCÊS, FILIADOS AO CFM?
Médico brasileiro é assim: rala seis anos - o que é legal - mas vai fazer residência e montar clínica em 90% dos casos no circuito PAULISTA/AUGUSTA/JARDINS/MORUMBI.
Nem pagando quase o dobro prefeituras, estados e União conseguem levar médicos pra periferia e para regiões mais distantes do país.
Hospitais brasileiros superlotados - colagem: Blog de Klau sobre fotos de internet
O CFM faria melhor se, em vez de ficar de palhaçada, primeiro dar boas vindas e receber com banda de música os profissionais que SE DISPÕE A IREM TRABALHAR NAS PERIFERIAS e LUGARES DISTANTES.
Isso faria com que a população fosse tratada perto de casa, evitando superlotação dos hospitais mais conhecidos e mais centrais das cidades.
Depois, baixar norma para que seus associados tenham de obrigatoriamente clinicar no mínimo três anos em periferias e lugares distantes para só então poderem ser considerados médicos de verdade.
Porquê, do jeito que a saúde brasileira está, não dá, né?
E meus parabéns ao Governo Federal que tem um grupo de trabalho indo de país e país e recrutando médicos pra vir pra cá.
São de ações como essa que a saúde brasileira precisa – de palavras e ameaças toscas, a população já está pela tampa.
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