segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O FUTURO DA OPOSIÇÃO

Pessoal:

Enquanto todas as últimas pesquisas mostram o favoritismo de Dona Dilma na eleição presidencial, fica agora a dúvida: como será a cara da oposição, a partir de 2011?

Ainda não temos o tamanho da derrota de Serra Nomuro, se vier mesmo a ser confirmada nas urnas.

Uma coisa é perder no segundo turno, dando trabalho ao concorrente direto. Outra, bem diferente, é levar uma surra humilhante, já no primeiro turno.

Se Serra Nomuro perder de lavada no primeiro turno, terá dificuldades para continuar a comandar o PSDB, e o partido tem opções ainda especulativas sobre quem será seu líder nacional e, por direito, comandante da oposição.

A tucanada parece cada vez mais engaiolada apenas em uma parte do Sul, do Sudeste e do Estado de Goiás.

O que se vê, no atual momento dessa eleição, é a certeza de vitória do PSDB nas eleições estaduais em São Paulo - com Geraldo TFP Alckmin - e Paraná - com Beto Visigodo Richa, porquê em Minas Gerais e em Goiás, a disputa continua acirradíssima e incerta.

Do ponto de vista do peso político nacional, São Paulo e Minas Gerais -os dois maiores colégios eleitorais do país- são a última bolacha do pacote dos tucanos, e olhando por esse ângulo, a liderança do PSDB estará entre o paulista Geraldo TFP Alckmin e o mineiro Aécio Neves.

Ninguém consegue imaginar a tucanada do Paraná ou de Goiás influindo de maneira decisiva, nos rumos da oposição a um futuro governo de Dona Dilma.

Nas últimas semanas, o candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, Antonio Anastasia, que foi vice de Aécio, reagiu, e os mineiros já o chamam de "Dilma do Aécio".

E Aécio tem toda a pinta de se eleger como um campeão de votos para o Senado.

Se essas tendências acabarem se tornando realidade em 3 de outubro, Dona Dilma terá, tal e qual a Doroty do "Mágico de Oz", um lindo caminho dourado a percorer à sua frente.

Uma oposição capenga, e fracionada por dois estilos de comando, porquê não há nada tão diferente no PSDB como as formas de atuar de Aécio e de Alckmin.

O PT e Luiz Inácio nunca sonharam com cenário tão doce.

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Você pode acompanhar essa coluna na versão vídeo, já postada no UOL e no YouTube:

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