Vamos atualizar o que de melhor aconteceu na Berlinale 2012, ontem à noite e hoje?
DEPOIS DE 'METRÓPOLIS' EM 2011, BERLINALE 2012 DÁ NOVA VIDA A 'OUTUBRO', DE EISENSTEIN
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DOCUMENTÁRIO CELEBRA MARILYN NOS 50 ANOS DA SUA MORTE
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SEM HANKS E BULLOCK, 'TÃO FORTE E TÃO PERTO' É APRESENTADO PELO DIRETOR, VON SYDOW E THOMAS HORN
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MAX VON SIDOW FALOU SOBRE SEU PAPEL EM 'TÃO FORTE E TÃO PERTO', DA CARREIRA E DOS DIRETORES COM QUEM TRABALHOU
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ANGELINA JOLIE É RECEBIDA POR MINISTROS ALEMÃES
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E A ESTREIA DE ANGELINA JOLIE NA DIREÇÃO MOVIMENTA E DIVIDE BERLINALE
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FILME FRANCO-SENEGALÊS MOSTRA ÚLTIMO DIA DE VIDA DE UM PAI QUE SABE QUE VAI MORRER
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'ENCURRALADO EM LAS VEGAS' GANHARÁ REMAKE COM JASON STATHAM NO PAPEL QUE FOI DE BURT REYNOLDS
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ALEMANHA APOSTA EM 3D BASEADO EM ANIMAÇÃO DOS 70
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Agora, vamos lá:
DEPOIS DE 'METRÓPOLIS' EM 2011, BERLINALE 2012 DÁ NOVA VIDA A 'OUTUBRO', DE EISENSTEIN
Após "Metropolis" de Fritz Lang, em 2010, o Festival de Berlim dá nova vida a um outro monumento do cinema - "Outubro", de Serguei¯ Eisenstein, um afresco sobre a Revolução Russa, censurado quase desde seu lançamento na então União Soviética.
A figura de Lênin, interpretada por um ator cheio de mimetismo, aparece aí pela primeira vez no cinema, e suas famosas cenas de multidão são utilizadas com frequência nas aulas de história para contar a revolução bolchevique.
"Outubro" - realizado em 1927-1928 para marcar o décimo aniversário da revolução - é uma das obras maiores e um dos raros filmes totalmente concluídos pelo cineasta russo.
Verdadeira superprodução, o filme - rodado após o "Encouraçado Potemkin" - apresenta como figurantes milhares de verdadeiros operários, soldados e marinheiros de Petrograd dando a algumas cenas, como a tomada do Palácio de Inverno, um aspecto de quase documentário.
Divulgação
Cena de "Outubro", de Eisenstein
O Exército Vermelho também está presente: o cruzador Aurora que, no dia 25 de outubro de 1917, deu o sinal da insurreição, aparece em algumas cenas do filme.
Projetado pela primeira vez no dia 14 de março de 1928 no Teatro Bolshoi, esta obra-prima que tinha como vocação servir a causa da União Soviética foi, no entanto, proibida de ser divulgada nas telas do país depois que a "primeira conferência do Partido sobre o cinema" (15-21 de março de 1928) reprovou o "formalismo" do filme.
A presença do personagem de Leon Trotski em algumas passagens, num momento em que o ex-chefe do Soviet de Petrogrado acabava de perder a luta pelo poder para Stalin, representou também uma terrível desvantagem para Eisenstein.
Assim, até os anos 60, o filme permaneceu sob sete chaves e o negativo original foi perdido.
Na seção retrospectiva da Berlinale 2012, a equipe do festival escolheu dar destaque aos vínculos entre os cinemas russo e alemão, principalmente através de um estúdio de cinema germano-soviético dos anos 20, - o Mejrabpom.
E "Outubro" também é considerado emblemático das ligações entre os cinemas dos dois países, já que a primeira verdadeira representação do filme com sua trilha musical completa aconteceu em Berlim, em 1928, com a composição de autoria de Edmund Meisel, um maestro alemão que já havia escrito a partitura de "Potemkin".
O ritmo rápido e a construção melódica desejados por Meisel estavam de acordo com a montagem entrecortada de Eisenstein, que escolheu pontuar sua recitação cronológica dos dias de outubro com evocações simbolistas, voltadas para esclarecer o espectador sobre o sentido da revolução.
Na noite desta sexta, a Berlinale apresenta, então, "Outubro", a partir de uma cópia totalmente restaurada e com a música de Meisel, "reconstruída" pelo compositor contemporâneo Bernd Thewes e interpretada pela orquestra sinfônica da rádio de Berlim - apenas os elementos da versão para piano da música original existiam ainda, nos arquivos cinematográficos russos.
"Graças à música de Meisel e a ajuda de Bernd, o que ouvimos hoje torna o filme ainda mais magnífico e penso que Eisenstein ficaria realmente muito feliz", considerou Naum Klejman, diretor do Museu de Cinema de Moscou e estudioso do cineasta.
Aguardando "Outubro" aqui em SP com ansiedade; "Metrópolis", restaurado e exibido ao ar livre, no Ibirapuera, foi muito legal.
DOCUMENTÁRIO CELEBRA MARILYN NOS 50 ANOS DA SUA MORTE
Às produções para o cinema que celebram a Diva das Divas Marilyn Monroe no cinquentenário da morte da atriz pode-se acrescentar "Fragments" - documentário inspirado no livro de mesmo nome coeditado por Stanley Buchthal, que vai assinar o filme como produtor.
Em Berlim, Buchthal disse que, entre os atores contratados para ler trechos de cartas, documentos e textos de e sobre a Diva estão: Uma Thurman, Viola Davis, Lindsay Lohan, Paul Giamatti e Evan Rachel Wood.
Arquivos do Klau
Imagem de uma das muitas biografias da Diva das Divas
Lily Taylor, Zoe Saldana, David Strathainrn, Jennifer Ehle, Murray Abraham, Vanessa Shaw, Michelle Monaghan e Gretchen Mol também fazem parte do projeto.
Giamatti lerá como George Cukor e Murray Abraham como o psiquiatra da atriz.
Produzido pela francesa StudioCanal, o filme está em produção e tem que ficar pronto antes de 5 de agosto, data em que a morte de Marilyn completa 50 anos.
SEM HANKS E BULLOCK, 'TÃO FORTE E TÃO PERTO' É APRESENTADO PELO DIRETOR, VON SYDOW E THOMAS HORN
Sem Tom Hanks e Sandra Bullock, "Tão Forte e Tão Perto" foi representado em Berlim pelo diretor Stephen Daldry e pelos atores Thomas Horn, 14 e Max von Sydow, 82 anos - os astros americanos não fizeram muita falta, já que sua participação no filme é pequena.
Horn e Von Sydow, que contracenam durante a maior parte da ação, fizeram as honras com requintes de sofisticação e inteligência.
Inspirado no livro de mesmo nome de Jonathan Safran Foer, o filme acompanha a luta pessoal de Oskar (Horn) para superar o trauma da perda do pai (Hanks), vítima dos ataques às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001.
Sua peregrinação torna-se ainda mais dolorosa quando se percebe que o personagem sofre de uma síndrome que pode ser comparada a uma forma leve de autismo.
Reuters
O diretor Stephen Daldry e os atores Thomas Horn e Max Von Sydow apresentam "Tão Forte e Tão Perto" no Festival de Berlim (10/2/12)
Acompanhado por um senhor de idade mudo que supostamente aluga um quarto no apartamento de sua avó, o menino varre a cidade de Nova York em busca de uma pessoa de sobrenome Black que saiba dizer onde a chave que seu pai deixou serve.
Von Sydow é o misterioso personagem que acompanha o menino pela cidade: ele não fala, só se comunica por meio de mensagens escritas em pequenos blocos de anotações.
Uma das razões que fez um dos atores preferidos de Ingmar Bergman aceitar o papel foi o roteiro e o desafio de fazer um personagem diferente do padrão.
"Seres humanos são seres humanos, falem ou não", disse Von Sydow ao ser questionado sobre a natureza do personagem.
"Fiquei comovido com o roteiro e isso foi o que me fez aceitar o papel. É muito chato receber convites para fazer sempre os mesmos papéis."
Confira o trailer do filme:
Em seu primeiro grande papel no cinema, Horn contracena com duas grandes estrelas do cinema americano (Hanks e Bullock) e uma lenda do cinema mundial (Von Sydow).
"Eu me diverti muito, principalmente por causa dos outros atores", disse ele.
"Poderia ficar intimidado, mas eles sempre me apoiaram e me ajudaram muito."
Escolhido por meio de testes, Horn ficou famoso por ganhar um concurso.
Daldry explicou que o menino tem uma formação muito diferente de seu personagem e ficou fascinado com a inteligência e a articulação dele.
Famoso pela habilidade com que dirige crianças, o cineasta disse que não tem mágica ou truques para isso.
"Não tem nada de complicado, é a mesma coisa que trabalhar com atores adultos", disse ele. "Ensaiamos muito. E posso dizer que ele estava bem preparado".
O longa está previsto para estrear no Brasil no dia 24 de fevereiro.
MAX VON SIDOW FALOU SOBRE SEU PAPEL EM 'TÃO FORTE E TÃO PERTO', DA CARREIRA E DOS DIRETORES COM QUEM TRABALHOU
Lenda das telas, Max Von Sydow - indicado ao Oscar por "Tão Forte e Tão Perto" - aproveitou sua presença na Berlinale para falar de sua extensa carreira e agradecer as oportunidades que recebeu na vida.
"É uma profissão apaixonante. Graças à Deus tive muitas oportunidades, tudo gira em torno das oportunidades. Se não tiver oportunidades não poderá demonstrar nada do que tenha sido feito com teu talento", declarou o ator sueco.
Reuters
O ator Max von Sydow participa de coletiva de imprensa para promover "Tão Alto, Tão Perto" no Festival de Cinema de Berlim (10/2/2012)
Sydow também afirma que teve muita sorte em sua carreira, incluindo o teatro.
Segundo o ator - que completará 83 anos em abril - os palcos são "particularmente apaixonantes", um trabalho feito "mais em equipe que o cinema", onde também aprendeu muito.
"O que mais significou para mim foi o senhor (Ingmar) Bergman. Aprendi muito com ele e também sinto saudades. Foi uma experiência extraordinária e única trabalhar com ele, que era uma grande inspiração em muitos níveis", disse o ator.
Para Sydow, o cineasta sueco, que morreu em 2007, não tem um filme melhor que outro, todos são importantes.
No entanto, se tivesse que escolher um filme seria provavelmente "Pelle, O Conquistador", do cineasta dinamarquês Bille August.
"É uma história maravilhosa e mereceu o Oscar de melhor filme de língua não inglesa em 1989", disse o ator - por sua atuação neste filme, Sydow também foi indicado ao Oscar de melhor ator.
Agora, mais de 20 anos depois, o ator volta a ser indicado por sua interpretação em "Tão Forte e Tão Perto", do diretor britânico Stephen Daldry.
"Foi interessante porque foi diferente, diferente de papéis normais. Desfrutei muito, foi fascinante", detalha Sydow.
Segundo o ator, "uma das coisas apaixonantes de atuar é que cada novo personagem que tem que representar é uma nova personalidade. É como se tivesse novos amigos, que podem deixar pegadas. Os papéis que interpretamos é como se fossem velhos amigos. É apaixonante".
Sydow também destacou que teve muita sorte em trabalhar com cineastas "verdadeiramente criativos", como Stephen Daldry, considerado por ele como "um maravilhoso diretor de cinema".
"Como trabalhei durante muito tempo com Bergman, realmente não posso comparar ele com nenhum outro nome. Mas, tive muita sorte e muitas oportunidades maravilhosas", aponta.
"Estou interessado nas pessoas, na história e em como deveria ser nosso mundo", declarou o ator, que também fez questão de revelar um pequeno segredo: "Se pudesse realizar um desejo na vida, seria apertar um botão e ser capaz de falar e entender qualquer idioma".
Essa simplicidade comovente é Max von Sydow, um dos maiores atores de todos os tempos e que prova, a cada dia, que idade cronológica, em se tratando de artistas, realmente não importa.
ANGELINA JOLIE É RECEBIDA POR MINISTROS ALEMÃES
Angelina Jolie esteve hoje em Berlim para participar do Festival, e aproveitou a estada na capital alemã para ser foi recebida pelos ministros alemães das Relações Exteriores e de Desenvolvimento - Guido Westerwelle e Dirk Niebel, respectivamente - em sua qualidade de embaixadora extraordinária da organização mundial das Nações Unidas para os refugiados (Acnur).
"O trabalho de Angelina Jolie como embaixadora extraordinária é altamente reconhecido. Seu trabalho faz com que o destino dos refugiados chegue a uma grande parte da opinião pública", relata o Ministério de Ajuda ao Desenvolvimento germânico em comunicado.
AFP
A atriz e diretora Angelina Jolie, com o Ministro do Exterior da Alemanha Guido Westerwelle.
Segundo a nota oficial, o Ministério alemão "fornecerá de maneira suplementar 2 milhões de dólares para o trabalho da Acnur na Bósnia-Herzegóvina e no Quênia".
No país africano, o dinheiro será usado para ajudar 50 mil crianças dos campos de refugiados de Dadab e Kakuma.
Jolie receberá também um prêmio na cerimônia do "Cinema for Peace", na próxima segunda (13), por sua luta contra a guerra e o genocídio.
Após se reunir com a atriz, o chefe da diplomacia alemã assinalou que "os alemães sabem por sua própria história o quanto é duro e importante que é trabalhar de maneira crítica sobre o próprio passado para a construção de um futuro feliz e em comum".
E A ESTREIA DE ANGELINA JOLIE NA DIREÇÃO MOVIMENTA E DIVIDE BERLINALE
Muito disputada pelos jornalistas que cobrem o Festival de Berlim 2012, a sessão para a imprensa de "In The Land of Blood and Honey", na tarde da quinta (9), ganhou uma sala extra para acomodar o excedente de pessoas que ficaram de fora da projeção original.
O filme de estreia na direção de Angelina Jolie faz parte da mostra Berlinale Special - não concorre aos Ursos de Prata e Ouro - mas está entre os eventos mais populares desta Berlinale, embora tenha dividido opiniões ao final das projeções.
Em várias ocasiões, Jolie disse que escolheu a Guerra na Bósnia como tema de seu primeiro filme porque foi a guerra de sua geração: ela tinha 17 anos quando o conflito começou, nos anos 1990, e se envolveu com as Nações Unidas.
Outra justificativa foi a de que a atriz convertida agora em diretora queria entender a guerra por todos os lados.
Divulgação
Cena de "In the Land of Blood and Honey", dirigido por Angelina Jolie
O filme, cujo roteiro também é assinado por Jolie, mostra como um inocente encontro às cegas entre a muçulmana Ajla (Zana Marjanovic) e o sérvio Danjel (Goran Kostic) evolui depois que o conflito étnico ganha volume.
Aprisionada pelo batalhão comandado por Danjel, Ajla torna-se refém do homem por quem havia se apaixonado.
A partir daí, a trama evolui como conflitos dessa natureza evoluem: de forma caótica, em geral violenta e sem muita lógica.
Com Rade Serbedjiba completando o elenco no papel de um general sérvio linha-dura, "In The Land of Blood and Honey" se fortalece da boa química entre o trio de atores que forma o núcleo central de protagonistas.
Mas é o máximo de contribuição que Jolie poderia dar nesse sentido, já que sua direção parece tão caótica e contraditória como a relação entre o casal de personagens principais.
Confira o trailer do filme:
"In The Land of Blood and Honey" foi quase todo rodado na Hungria por causa dos opositores do longa na Bósnia: em outubro de 2010, um ministro bósnio cancelou as licenças para filmagem concedidas ao filme alegando falta de documentação.
Isso aconteceu logo depois que vítimas da guerra - em sua maioria mulheres - ficaram contrariadas com detalhes do roteiro, que disseram tratar do amor entre um estuprador e sua vítima.
Vítimas da violência sexual na Bósnia chegaram a escrever à agência de refugiados da ONU, dizendo que Jolie não merecia seu papel como embaixatriz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), e que não conhecia o suficiente sobre o conflito - uma bobagem, pois quem viu, disse que o filme não aborda nada disso.
FILME FRANCO-SENEGALÊS MOSTRA ÚLTIMO DIA DE VIDA DE UM PAI QUE SABE QUE VAI MORRER
No segundo dia da Berlinale 2012, o filme franco-senegalês "Aujourd'hui" tirou pela primeira vez a plateia formada por jornalistas que cobrem o evento da "zona de conforto".
O filme, dirigido por Alain Gomis, acompanha o último dia na vida de Satché (o ator e cantor americano Saul Williams), um jovem pai de família senegalês que percorre a cidade revisitando lugares e amigos nas 24 horas que lhe restam.
Getty Images
O diretor Alain Gomis, no tapete vermelho da Berlinale 2012
Terceiro longa-metragem da carreira de Gomis, o filme se vale de tradições e lendas da cultura africana para acompanhar um homem em busca do sentido de sua vida - não é algo novo no cinema: Ingmar Bergman fez o mesmo no clássico "Morangos Silvestres", a diferença está na forma como os personagens se comportam ao longo desta última jornada.
Enquanto o personagem de Bergman se transforma ao longo de seu último dia, o de Gomis está ciente desde o início sobre o que pensam dele, para o bem e para o mal.
Satché percorre esse último dia com a serenidade e alegria de quem revisita os locais e pessoas de sua infância - e termina a jornada em família.
Divulgação
Cena de "Aujourd'hui"
É difícil dizer a esta altura do festival quais as chances de um filme com o perfil de "Aujourd'hui" na disputa pelos Ursos.
Para Gomis, no entanto, o fato de fazer parte do evento já significa um prêmio para ele. "Acredito profundamente no poder do cinema", concluiu.
'ENCURRALADO EM LAS VEGAS' GANHARÁ REMAKE COM JASON STATHAM NO PAPEL QUE FOI DE BURT REYNOLDS
O Festival de Berlim não é apenas o primeiro certame europeu multicultural de grande porte do calendário cinematográfico.
É também a primeira oportunidade para os estúdios do mundo inteiro venderem seus principais projetos e para os investidores fazerem suas apostas no European Film Market.
É lá que são anunciados grandes projetos, como a refilmagem de "Encurralado em Las Vegas" (1987) - com Jason Statham no papel que foi originalmente de Burt Reynolds, sob a direção de Brian De Palma.
AP Photo
O ator Jason Statham cumprimenta o público em Berlim
O roteiro ficará a cargo de William Goldman - que escreveu o script original e o livro no qual o filme foi inspirado.
O personagem principal, no entanto, será o mesmo: um ex-viciado em jogo que vende proteção para os chefões que controlam a jogatina ilegal.
Às publicações especializadas na indústria do cinema, os produtores disseram que as filmagens começam na França entre o fim deste ano e o início de 2013.
ALEMANHA APOSTA EM 3D BASEADO EM ANIMAÇÃO DOS 70
Uma das tendências do European Film Market (EFM) no Festival de Berlim 2012 é o 3D.
Depois de comprovada a eficácia do formato nas bilheterias americanas, os europeus e outros territórios estão investindo cada vez mais na tecnologia da terceira dimensão.
Divulgação
Cena do filme alemão "Wickie and The Treasure of the Gods"
Na Alemanha, por exemplo, a aposta é o blockbuster "Wickie and The Treasure of the Gods", filme de ação e aventura inspirado em uma popular série de animação dos anos 70 na qual um garoto viking ajuda seu pai, o chefe da aldeia, com inteligência e não força bruta.
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Com Reuters, AP, AP Photo, Getty Images, Efe e Alessandro Giannini/UOL, em Berlim
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