sexta-feira, 18 de abril de 2014

PARABÉNS, BATMAN: 75 ANOS !


Eleito sempre num seleto 'Top 5' dos maiores super-heróis dos quadrinhos em todos os tempos, o Batman é também um dos maiores ícones da cultura pop mundial e a importância que o personagem tomou nestas sete décadas e meia de vida o torna um fenômeno de massa dos mais sensacionais de que se tem notícia.

Em todas estas décadas, o milionário traumatizado pela morte dos pais e que se veste de Morcego para combater o crime espalhou sua influência pelas mais diversas mídias e é hoje uma marca reconhecida nos quatro cantos do planeta, seja nos quadrinhos (de onde surgiu), cinema, desenhos animados, videogames, livros e centenas de milhares de produtos licenciados.

Arte mostra todos os símbolos do Batman, da criação até agora - Divulgação/DC Comics

A trajetória do personagem começou simples, numa 'comics' quem nem era sua, a Detective Comics #27, que chegou às mãos dos leitores da cidade de Nova York no dia 18 de abril de 1939 - daí ele hoje estar comemorando 75 anos de existência.

Só em maio, dias depois, é que a revista foi distribuída para todo os EUA, e é justamente por isso que na maioria das suas biografias, você vai encontrar maio de 1939 como o mês de seu lançamento.

A capa do gibi Detective Comics #27 - Divulgação/DC Comics

A criação do Batman foi feita sob encomenda da então National Periodics (hoje, DC Comics) para aproveitar o sucesso do Superman, que nasceu um ano antes e que tinha seus 'comics' campeões de vendas.

Bob Kane, um jovem desenhista que ganhava algo em torno de US$ 40 dólares por semana fazendo pequenos trabalhos - como tiras de humor, para algumas editoras - topou o trabalho e virou Deus.

Kane conhecia os criadores do Superman - Jerry Siegel e Joe Shuster - e sabia que a dupla estava ganhando uma boa grana com seu personagem.

Querendo ganhar tanta grana quanto, Kane decidiu largar de vez as tiras de humor e partir para aquele universo de super-heróis que começava a se formar.

Bob Kane, em foto dos anos 40 - Arquivos do Klau

Buscando inspiração no filme mudo 'Zorro'(1922) - estrelado pela lenda da capa & espada Douglas Fairbanks - nos 'Drácula' interpretados em Hollywood pelo ator húngaro Bela Lugosi (1882-1956) e em alguns designs de asas criados por Leonardo da Vinci, Kane criou o Batman.

Só que hoje, já se tem certeza de Bob Kane teve uma enorme e decisiva ajuda– não reconhecida por muitos – do roteirista Bill Finger.

Kane é mesmo o criador, mas Finger deu uma contribuição enorme, sem a qual o herói dificilmente seria do jeito que é hoje - o próprio Kane chegou a dizer em entrevistas já nos anos 80 que sentia um certo remorso pelo nome de Bill não aparecer ao lado do seu como criador do personagem.

O roteirista Bill Finger nos anos 40 - Arquivos do Klau

Entre outras ideias, Finger falou para Kane mudar a capa - que tinha aparência de duas asas de morcego - falou para deixar os olhos em branco na máscara; criou o nome do alter ego Bruce Wayne; roteirizou as primeiras histórias do Batman e desenvolveu vários outros personagens que hoje fazem parte do universo do Homem-Morcego, como Coringa e Robin, ambos cocriados ao lado de Jerry Robinson, que assumiu a arte-final na terceira edição de Detective Comics com as histórias de Batman e posteriormente toda a arte do Homem-Morcego.

O Batman da dupla Finger/Robinson - Arquivos do Klau

Robinson sempre disse que Finger foi o causador do sucesso inicial do personagem e sobre o Robin, o roteirista declarou a Jim Steranko - autor de 'The Steranko History of Comics' (Supergraphics, 1970) - que, como via em Batman uma espécie de Sherlock Holmes, Robin era seu Watson, alguém com quem pudesse conversar.

Somente na década de 1960, graças ao mitológico editor Julius Schwartz, a DC Comics passou a creditar Finger nas páginas do Homem-Morcego: Batman # 169 (publicada em fevereiro de 1965) registrava em suas páginas o roteirista como criador do Charada, um dos vários vilões da galeria do herói.

O Charada de Finger/Robinson - Arquivos do Klau

Em 1974, sem falar com fãs, desiludido com a falta de reconhecimento, Bill Finger morreu, aos 70 anos e somente após é que Bob Kane passou a admitir a contribuição de seu mais fiel colaborador ao seu mais famoso personagem Kane morreu em 1998.

Batman surgiu como o exato oposto do Superman: sombrio, algo cruel, violento e implacável, até revólver ele usava como arma e chegou a matar alguns bandidos bem no início de carreira.

Não durou muito, já que a National Periodics percebeu que muitas crianças liam as HQs e, assim, o tom das aventuras foi mudando: a arma de fogo desapareceu, o jeito violento foi amenizado até que, no ano seguinte (1940), Robin, o menino prodígio, começou a fazer parte do seu universo, justamente para causar uma identificação maior com as crianças.

Capa da Detective Comics #33 apresenta 'Robin, The Boy Wonder' - Arquivos do Klau

Com uma mitologia poderosa e que ia sendo revelada pouco a pouco - a história da sua origem, que o mostra como um garoto que vê seus pais sendo assassinados, apareceu apenas na edição #33 da Detective Comics - logo o personagem começou a mostrar uma outra característica que o marcaria fortemente: o lado multimídia.

Já em 1943 ele saiu dos quadrinhos pela primeira vez num bom seriado que era exibido nos cinemas antes do filme principal, como tantos outros na ápoca.

Nesse seriado da Columbia Pictures, intitulado 'The Batman', o ator Lewis Wilson foi quem teve a honra de ser o primeiro Batman 'live action' da história.

Lewis Wilson em 1943: primeiro Batman 'live action' - Arquivos do Klau

Em 15 capítulos, vimos além de Wilson como Batman, Douglas Croft como Robin e J. Carrol Naish como o vilão Dr. Daka.

Outros personagens foram Linda Page, interpretada por Shirley Patterson, o interesse amoroso de Batman, e Alfred, interpretado por William Austin.

A trama apresenta Batman como um agente americano na tentativa de derrotar o agente japonês Dr. Daka, no auge da Segunda Guerra Mundial.

Acabada a segunda guerra mundial, tivemos o segundo seriado, também da Columbia Pictures, também em 15 capítulos e também para o cinema: em 'Batman & Robin' (1949), uma espécie de sequência do seriado de seis anos antes, vemos Robert Lowery como Batman e Johnny Duncan como Robin em roteiros assinados por Bob Kane, George H. Plympton, Joseph F. Poland e Royal K. Cole.

Johnny Duncan como Robin e Robert Lowery como Batman no seriado de 1949

Na trama, o anti-social Professor Hammil (William Fawcett) cria um controle remoto capaz de controlar todos os veículos da cidade.
Um misterioso sujeito conhecido como Mago (Leonard Penn) rouba o aparelho e Batman e Robin são designados a ajudar ao comissário Gordon (Lyle Talbot) e a polícia de Gotham na captura do vilão, além de salvar a repórter Vicki Vale (Jane Adams) dos mais diversos perigos.

Se esse seriado era muito bom, o seguinte fez muito mais barulho: já em 1966, o consagrado produtor William Dozier se juntou ao também consagrado roteirista Leslie H. Matinson e apresentou à Fox Film um projeto que traria o Batman enfrentando todos os seus grandes vilões num seriado leve, colorido, repleto de absurdos, estrelado por dois canastrões (Adam West como o Batman e Burt Ward como Robin), com elenco de apoio com alguns dos melhores coadjuvantes de Hollywood e lendas das telonas encarnando os vilões.

Adam West como Batman, Burt Ward como Robin e a galeria de vilões do cult seriado - Arquivos do Klau

E deu no que deu: o seriado 'Batman' durou três temporadas (1966 a 1968), teve um longa na telona lançado entre a primeira e segunda temporadas (o que tornou West o primeiro Batman do Cinema) juntando vários dos vilões do primeiro ano da série e fez um sucesso absurdo no mundo todo - o que se chama hoje de 'a primeira Batmania'.

Relembre a abertura da cult série:


A série acabou sendo o primeiro contato de crianças com o personagem, muito porquê a trajetória do Homem-Morcego nos quadrinhos naquela época era muito ruim, com o herói tendo se tornado bem diferente daquele ser sombrio que foi apresentado nos primeiros tempos de vida.

Assim, a série de TV herdou muito dessa salada mista e o resultado foi um programa colorido, psicodélico, bem humorado e com uma pitada de canastrice muito divertida.

Se o sucesso na TV foi sensacional, popularizou o Batman em vários países do mundo, gerou um monte de produtos licenciados e todas essas coisas que os empresários adoram, os fãs que acompanhavam o personagem desde sempre se perguntavam: aquele era mesmo o Homem-Morcego?

Cartaz do longa de 1966 - Arquivos do Klau

Os quadrinhos do Batman nos anos 50 e 60 eram considerados ruins, iam da ficção científica para a fantasia, passando por aventuras nonsense e chegando à comédia e humor.

Bob Kane e Bill Finger havia se distanciado do dia a dia do personagem, que agora era desenhado principalmente por Dick Sprang.

A Batcaverna e outros elementos, no traço de Dick Sprang - Arquivos do Klau

A essência do herói estava bem distante daquele herói diferenciado de 1939 e, assim, a já denominada DC Comics decidiu que era hora de retornar às suas origens e deu início um trabalho de reformulação do herói já no início dos anos 70, juntamente com a revitalização de dois outros importantes heróis da editora: Superman e Mulher-Maravilha.

A nova fase do Batman ficou sob responsabilidade do roteirista Denny O`Neil e seu trabalho consistiu em levá-lo de volta ao que era antes do surgimento de Robin - ou seja, antes de ser infantilizado.

Ao lado de O`Neil, estava o desenhista Neal Adams e os dois se transformaram numa das maiores duplas criativas da história dos quadrinhos, restabelecendo o Homem-Morcego como um ser sombrio, frio, inteligente, um detetive forte e determinado a acabar com o crime e injustiça.

O Batman no traço de Neal Adams - Arquivos do Klau

Deixando de lado a fase nonsense, com ficção cientifica, fantasia e humor misturadas, o Batman estava pronto para encarar um mundo que começava a mudar rapidamente e estabelecia-se como um personagem moderno e adaptável a tudo o que estava por vir.

Mesmo assim, o Batman passou por momentos fracos após sua reformulação pois, para conseguir mais dinheiro, as editoras acabam explorando ao máximo seus personagens e isso é algo que a DC também fez e faz até hoje.

Várias revistas simultâneas, muitas vezes com cada uma atirando para um lado, acaba prejudicando a qualidade e o universo do herói e, assim, nem sempre se acertou com o Homem-Morcego e há momentos em que simplesmente dá vontade de pular uma história ou saga.

Mas em compensação, esse renascimento do Batman nos anos 70 permitiu que muita coisa boa fosse criada, e nos anos seguintes tivemos HQs excepcionais como 'Ano Um', 'Cavaleiro das Trevas', 'O Culto', 'Asilo Arkham', 'A Piada Mortal', 'O Longo Dia das Bruxas', 'Vitória Sombria' e 'A Queda do Morcego', entre muitas outras.

Capa original de 'O Longo Dia das Bruxas' - Arquivos do Klau

Lógico que o marco dessa época é 'O Cavaleiro das Trevas', de Frank Miller e que foi lançada em 1986 e aprofundou ainda mais os conceitos de Denny O`Neil, colocando o Homem-Morcego como um ser ainda mais violento, sombrio e impiedoso.

Pelo talento de Miller, Batman foi novamente recriado para acompanhar os novos tempos que se apresentavam.

Capa original da edição brasileira de 'O Cavaleiro das Trevas' - Arquivos do Klau

Se em 1978 - num projeto da Warner dirigido por Richard Donner e protagonizado por Christopher Reeve - o Superman tinha tido seu longa para o cinema considerado o melhor até hoje e também teve uma icônica série de TV nos anos 50, faltava ao Batman um filme à altura de sua grandeza.

E ele veio em 1989, com um desconhecido diretor chamado Tim Burton assumindo a superprodução da Warner e polemizando com os fãs ao bater o pé para escalar o até então ator de comédias Michael Keaton como  Bruce/Batman.

Depois da saga 'Star Wars' da Fox, 'Batman' foi o filme que mereceu a maior atenção da mídia: a toda hora, o estúdio divulgava que Jack Nicholson tinha sido contratado a peso de ouro para viver o Coringa, que Kim Bassinger faria a repórter Vicki Vale, fotos do novo Batmóvel...

Cartaz original do longa de 1989 já atiçava os fãs - Arquivos do Klau

Meio amarrado por conta dos muitos palpites da Warner na direção de Burton, o filme foi melhor mídia do que obra cinematográfica, mas introduziu conceitos que foram mantidos até hoje: em vez da malha, Batman usa uma armadura negra; Alfred, seu mordomo e tutor, tem falas de fina ironia; a Battcaverna e o Batmóvel incorporam elementos 'high tec' do seriado dos 60 e Bruce é um ser atormentado pela morte dos pais.

Relembre o trailer do longa de 1989:


No ano seguinte, Burton rodou um dos seus clássicos - 'Edward Mãos de Tesoura', primeira parceria com o astro Johnny Depp e sua  primeira opção para interpretar o Batman nas telonas.

Com o sucesso, Burton teve carta branca para retornar à Warner e fazer finalmente a 'sua versão' do Morcego: 'Batman o Retorno' (1992) tinha um Michael Keaton sensacional - tanto como Batman quanto como Bruce - um vilão magistral - Max Shreck, interpretado por Christopher Walken - e dois vilões dos quadrinhos e da cult série dos 60 repaginados para os anos 80 - o Pinguim de Danny de Vitto e a Mulher-Gato de Michelle Pfeiffer.

Cartaz original do longa de 1992 - Arquivos do Klau

Esse longa é até hoje considerado o melhor filme do Batman de todos os tempos pela maioria dos críticos de cinema.

Relembre o trailer de 'Batman o Retorno':


Infelizmente, Tim Burton virou estrela e teve de abrir mão do Batman para filmar outros projetos e o herói acabou nas mãos do até então promissor diretor Joel Schumacher.

O primeiro longa do Morcego que ele dirigiu já previa o desastre que veríamos: 'Batman Forever' (1995) trazia o péssimo Val Kilmer como Batman/Bruce; o esforçado Chris O'Donnell como Dick Grayson / Robin; Nicole Kidman em seu pior papel no cinema até hoje como a psiquiatra Chase Meridian e uma dupla de vilões que juntas, não dava metade de um: Tommy Lee Jones como o Duas-Caras e Jim Carrey como o Charada.

Val Kilmer e Chris O'Donnell, em foto promocional do longa de 1995 - Warner Bros.

O caldo entornou de vez quando Schumacher dirigiu o carnavalizado 'Batman & Robin' (1997): se O'Donnell repetia seu Robin, Batman/Bruce era George Clooney - que até hoje reconhece que enterrou o herói para as telonas à época.

E vilões?
Mr. Freeze foi interpretado por um Arnold Schwarzenegger no piloto automático e Uma Thurman - antes do sucesso de 'Kill Bill' - fez uma pavorosa Hera Venenosa.

Quando Alicia Silverstone, muito acima do peso, aparece em cena como uma 'FatGirl', quero dizer, 'BatGirl', o público que tinha aguentado o pavor até então se levantava e abandonava a sala de cinema.

Alicia, George e Chris em foto promocional do longa de 1997 - Warner Bros

Resultado: até hoje, 'Batman & Robin' é considerado um dos piores filmes já feitos em todos os tempos.

Os batfãs ficaram tão apavorados que chegaram a fazer abaixo assinados - na época, a internet ainda caminhava - pedindo à Warner que Schumacher não fizesse o terceiro filme programado - ainda bem, deu certo.

O Morcego só encontraria sua redenção nas telonas em 2005, com 'Batman Begins', primeiro longa da trilogia comandada por Chris Nolan e roteirizada por David S. Goyer.

O ponto de inicial de inspiração pessoal de Nolan foi o conto "The Man Who Falls", escrito por Dennis O'Neil e ilustrado por Dick Giordano, que conta sobre as viagens de Bruce pelo mundo - a cena onde o jovem Bruce cai em um poço e descobre uma grande caverna debaixo da sua mansão foi adaptada de "The Man Who Falls".

Christian Bale, em cena do longa de 2005 - Warner Bros

Já a HQ 'Batman: O Longo Dia das Bruxas' - escrito por Jeph Loeb e ilustrado por Tim Sale - influenciou Goyer no roteiro, com o vilão Carmine Falcone sendo um dos muitos elementos que foram tirados da história "sóbria e séria".

Os fãs adoraram o tom sombrio - Nolan disse que se inspirou no visual de 'Blade Runner' - o Bruce/Batman magnificamente interpretado por Christian Bale, o Alfred de Michael Caine e o Tenente Gordon de Gary Oldman.

Os não tão fãs adoraram tudo - até a insossa Katie Holmes como a promotora Rachel Dawes - e o longa fez um sucesso absurdo mundo afora.

O segundo longa, 'Batman: O Cavaleiro das Trevas' (2008) trouxe Christian Bale mais à vontade no papel do Morcego e o mais excepcional vilão de um filme de super-herói de todos os tempos.

Se Aaron Eckart deu vida ao promotor Harvey Hent - que se transforma no vilão Duas Caras - sua boa  interpretação foi ofuscada pela performance de Heath Ledger, que interpretou o Coringa com tanta verdade que ao término das filmagens, acabou fragilizado psicologicamente, começou a misturar remédios para acordar e dormir e acabou morrendo de overdose desses remédios antes do filme estrear - muito merecidamente, levou um Oscar Póstumo de Ator Coadjuvante pelo soberbo trabalho.

Christian Bale, em cena do longa de 2008 - Warner Bros.

Os críticos consideram esse longa o segundo melhor do Batman de todos os tempos - logo após 'Batman o Retorno'.

A trilogia de Nolan se fechou com 'Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge' (2012), o mais fraco dos três.

Com um vilão poderoso - o Bane de Tom Hardy - mas com um final pífio, Anne Hathaway como a pior Mulher-Gato de todos os tempos e Christian Bale arrebentando como Batman/Bruce, o longa soube fechar com dignidade a trilogia, mesmo com uma história confusa e muitas falhas no roteiro.

Christian Bale, em cena do longa de 2012 - Warner Bros

E as HQs do Morcego?

A DC Comics continuou fazendo suas mudanças ao longo dos anos 90 e chegando até os anos 2000 - mais recentemente (2011), a editora fez uma grande alteração em sua cronologia e voltou seus personagens praticamente ao zero.

A ideia surgiu para facilitar a vida de novos possíveis leitores e acabar com a dificuldade que era entender a complicada cronologia de seus heróis.

Depois de tantas 'Crises' e 'Reinícios', praticamente ninguém mais entendia direito o que se passava, o que estava valendo ou não e isso, obviamente, afetava também o Batman.

Atualmente, o Homem-Morcego continua com várias revistas sendo publicadas e com um universo de personagens bem complexo, que inclui Robin, Asa Noturna, Capuz Vermelho, Batgirl, fora os vários vilões que continuam por aí firmes e fortes.

Hoje, depois de tantos altos e baixos, o Batman chega aos 75 anos, preparado para continuar sua batalha seja em qual mídia for  e continua sendo um dos maiores personagens da cultura pop  - e vai continuar assim por muito tempo ainda.

O sonho de todo batfã - a cult série em DVD/Blu-ray - Internet

Como comemoração maior, parece que a Warner (detentora dos direitos do personagem para cinema, TV e outras mídias) e a Fox (produtora), depois de décadas de batalhas nos tribunais, finalmente chegaram a um acordo para finalmente lançar a cult série dos 60 em home vídeo.

Seria um presentaço, tanto para o Batman, quanto para seus fãs.

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