O atual vice presidente, o incansável José Alencar sempre diz: "Vice não serve pra nada".
E porquê então toda essa viadagem para escolher vices para os principais candidatos que disputam a presidência nesse ano?
O que ele - ou ela - soma à candidatura?
Em relação ao PT, a resposta é simples: Michel Temer, o vice escolhido - e nosso mordomo de filme de terror de plantão - não acrescenta nada, mas o PMDB dobra o tempo de TV de Dona Dilma .
Já no caso do PSDB, o processo de escolha do vice serviu para escancarar a zona que é a coordenação da campanha.
Fazia tempo que eu não via um espetáculo tão desastroso como esse que a tucanada apresenta desde a última sexta.
Nem o bom João Santana - o marqueteiro petista - consegue ser tão criativo.
Depois de esticar ao limite a novela do vice, Serra Nomuro optou, sem muita certeza , pelo senador tucano - e paranaense - Álvaro Dias.
Saiu assim a tal chapa "puro sangue" tucana, onde todos queriam mesmo é que o ex-governador de Minas, Aécio Neves, fôsse o vice. Serra principalmente.
Álvaro Dias é aquele mesmo que, em 2002, afastado do PSDB, apoiou Luiz Inácio contra o mesmo Serra.
Só que tudo isso ficou em segundo plano, diante desse espetáculo pastelão.
Foi Roberto Jefferson - aquele! - presidente do PTB, quem fez o anúncio, pelo Twitter.
Passado pra trás e humilhado, o aliado DEM se revoltou em bloco, e também pelo Twitter, botou a boca na vuvuzela, nosso trombone dos dias atuais.
No microblog, o deputado Ronaldo Caiado, escreveu que a escolha foi "inconsequente e desastrosa", para depois completar:
"Se na campanha nos tratam assim, imaginem se o PSDB ganhar?".
O Demo mór e ex-prefeito carioca, Cézar Maia, escreveu:
"O sotaque do senador Dias vai chegar muito bem ao Nordeste... argh!!!!!!".
A reação contrária já tinha virado um tsunami na noite da própria sexta feira, tanto que a tucanada, depois de tomar a decisão, divulgou nota dizendo que a indicação estava "sendo apreciada por líderes e presidentes dos partidos".
O próprio escolhido Álvaro Dias deu declarações contraditórias:
"Se o DEM tiver que sair, saio eu", disse, para depois dizer que não sairia, não, muito pelo contrário, desdizendo assim o que havia dito.
A comédia pastelão deve prosseguir pelo menos até quarta, quando o DEM faz a sua convenção.
Mas o vexame já é fato consumado, e a campanha de Serra Nomuro segue aos pedaços.
Nesse exato momento, e com a Dona Dilma passando por ele em todas as pesquisas sem olhar pelo retrovisor, Serra ainda pode vencer?
Até pode. Mas como é da sua personalidade, ele dá a nítida impressão de que gostaria de vencer sem vice, sem aliados, só ele, sozinho.
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E porquê então toda essa viadagem para escolher vices para os principais candidatos que disputam a presidência nesse ano?
O que ele - ou ela - soma à candidatura?
Em relação ao PT, a resposta é simples: Michel Temer, o vice escolhido - e nosso mordomo de filme de terror de plantão - não acrescenta nada, mas o PMDB dobra o tempo de TV de Dona Dilma .
Já no caso do PSDB, o processo de escolha do vice serviu para escancarar a zona que é a coordenação da campanha.
Fazia tempo que eu não via um espetáculo tão desastroso como esse que a tucanada apresenta desde a última sexta.
Nem o bom João Santana - o marqueteiro petista - consegue ser tão criativo.
Depois de esticar ao limite a novela do vice, Serra Nomuro optou, sem muita certeza , pelo senador tucano - e paranaense - Álvaro Dias.
Saiu assim a tal chapa "puro sangue" tucana, onde todos queriam mesmo é que o ex-governador de Minas, Aécio Neves, fôsse o vice. Serra principalmente.
Álvaro Dias é aquele mesmo que, em 2002, afastado do PSDB, apoiou Luiz Inácio contra o mesmo Serra.
Só que tudo isso ficou em segundo plano, diante desse espetáculo pastelão.
Foi Roberto Jefferson - aquele! - presidente do PTB, quem fez o anúncio, pelo Twitter.
Passado pra trás e humilhado, o aliado DEM se revoltou em bloco, e também pelo Twitter, botou a boca na vuvuzela, nosso trombone dos dias atuais.
No microblog, o deputado Ronaldo Caiado, escreveu que a escolha foi "inconsequente e desastrosa", para depois completar:
"Se na campanha nos tratam assim, imaginem se o PSDB ganhar?".
O Demo mór e ex-prefeito carioca, Cézar Maia, escreveu:
"O sotaque do senador Dias vai chegar muito bem ao Nordeste... argh!!!!!!".
A reação contrária já tinha virado um tsunami na noite da própria sexta feira, tanto que a tucanada, depois de tomar a decisão, divulgou nota dizendo que a indicação estava "sendo apreciada por líderes e presidentes dos partidos".
O próprio escolhido Álvaro Dias deu declarações contraditórias:
"Se o DEM tiver que sair, saio eu", disse, para depois dizer que não sairia, não, muito pelo contrário, desdizendo assim o que havia dito.
A comédia pastelão deve prosseguir pelo menos até quarta, quando o DEM faz a sua convenção.
Mas o vexame já é fato consumado, e a campanha de Serra Nomuro segue aos pedaços.
Nesse exato momento, e com a Dona Dilma passando por ele em todas as pesquisas sem olhar pelo retrovisor, Serra ainda pode vencer?
Até pode. Mas como é da sua personalidade, ele dá a nítida impressão de que gostaria de vencer sem vice, sem aliados, só ele, sozinho.
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Veja e ouça também o País Puteiro de hoje, já postado no YouTube, com todo o humor que é a marca do BLOG DE KLAU:
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