<>
Além das ideias de Trump, o mais recente conflito com a Coreia do Norte será também discutido
<>
Aaron Harberts, produtor executivo de 'Star Trek: Discovery', contou à Entertainment Weekly que a produção cria paralelos com o cenário político dos Estados Unidos.
"A alegoria é que nós realmente começamos a trabalhar na série na época em que estava acontecendo a eleição. Os Klingons vão nos ajudar a olhar para vários lados de nós mesmos e do nosso país. Isolacionismo é um grande tema. Pureza racial é um grande tema. Os Klingons não são os inimigos, mas eles têm pontos de vista diferentes sobre as coisas. Isso levanta uma grande questão: devemos deixar as pessoas entrarem? Queremos mudar? Tem também a questão de que só porque você estendeu a mão a alguém, ela tem que aceitar? Porque às vezes elas não querem. É interessante ver como a atualidade se tornou um espelho mais do que esperávamos que fosse virar."
Harberts mencionou também o atual conflito com a Coreia do Norte que, sem querer, tomou proporções consideráveis na série.
"Coreia do Norte está nos nossos pensamentos enquanto terminamos a série. O que começou como um comentário na nossa nação dividida - em termos de apoiadores e não-apoiadores de Trump - expandiu para a Coreia do Norte e como estamos bem à beira. Os Estados Unidos estão exatamente no lugar onde a Starfleet se encontra no primeiro episódio e não poderíamos ter antecipado que isso ocorreria. Mas como você encerra um conflito quando os dois lados têm opiniões tão fortes?"
Em entrevista a Stephen Colbert, a protagonista da série, Sonequa Martin-Green também comentou a relevância do seriado no que se refere à sociedade atual (via ComicBook).
"Acredito que é tão importante porque as pessoas precisam ver o que podemos ver e o que podemos nos tornar. E acho que é isso que essa série faz. Porque, honestamente, a fantasia remove a barreira. As pessoas podem desapegar, suspender sua descrença e ser imaginativas. Fazendo isso, a mensagem vem subconscientemente. Essa é a beleza da ficção científica."
Sonequa Martin-Green se junta a Doug Jones (O Labirinto do Fauno, Hellboy), Anthony Rapp (Uma Mente Brilhante) e Michelle Yeoh (Marco Polo, O Tigre e o Dragão) no elenco - Jones será o tenente Saru, um oficial de ciência de uma raça alienígena inédita; Já Rapp será o tenente Stamets, outro oficial de ciência e especialista em fungos e por fim, Yeoh viverá Georgiou, a capitã da nave Shenzhou.
Os nomes da tropa Klingon, os antagonistas: Chris Obi (Doctor Who) será T'Kuvma, um líder que procura a união dos povos; Mary Chieffo será L'Rell, comandante de batalha da nave Klingon; por fim, Shazad Latif (Penny Dreadful) viverá Kol, um comandante.
Além disso, a EW também informa que Sarek, o pai de Spock, terá papel fundamental no enredo - ele será vivido pelo ator James Frain (Gotham).
Relembre o último trailer:
Com 15 episódios, 'Star Trek: Discovery' estreia em 24 de setembro.
No Brasil, os episódios do programa estarão disponíveis um dia depois de exibidos na TV americana via Netflix, que adquiriu os direitos de transmissão de todas as séries passadas de 'Jornada nas Estrelas', que já estão no catálogo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário