Confira o que você vai saber, lendo essa postagem:
NOS EUA, 1,2 MILHÃO DE CRIANÇAS VIVEM EM FAMÍLIAS COM PAI OU MÃE HOMOSSEXUAIS
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REVISTA ITALIANA REVELA A PUTARIA DOS PADRES DO VATICANO PELAS NOITES ROMANAS
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PASTOR É DEMITIDO POR APOIAR JOVEM QUE SOFRIA HOMOFOBIA DENTRO DA SUA IGREJA
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JUSTIÇA DE ALAGOAS FACILITA CASAMENTO GAY: EM OUTROS ESTADOS, VIA CRÚCIS CONTINUA
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SECRETÁRIO NACIONAL DE JUSTIÇA DIZ QUE AUTORES USAM A CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA PARA NÃO EXIBIR BEIJO GAY
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CASAL DE SARGENTOS GAYS CONTINUA SENDO PERSEGUIDO, E QUER DEIXAR O PAÍS
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Agora, vamos lá!
NOS EUA, 1,2 MILHÃO DE CRIANÇAS VIVEM EM FAMÍLIAS COM PAI OU MÃE HOMOSSEXUAIS
O site "Cena G" trouxe uma ótima notícia: as adoções por casais do mesmo sexo vêm crescendo nos Estados Unidos, porquê as barreiras legais vem caindo significativamente.
Getty Images
Americanos gays e seus três filhos
No Censo de 2009, as crianças adotadas por LGBTs eram cerca de 32 mil, em comparação com 8.300 no anterior, de 2000.
Segundo estimativas do demógrafo Gary Gates, o número de crianças e adolescentes em famílias onde o pai ou a mãe é LGBT chega a 1,2 milhão.
A Justiça Brasileira bem que podia dar uma facilitada para os gays brasileiros também, não é?
REVISTA ITALIANA REVELA A PUTARIA DOS PADRES DO VATICANO PELAS NOITES ROMANAS
O Vaticano acusou uma revista italiana de provocar um escândalo e desacreditar a Igreja Católica ao publicar uma reportagem sobre sacerdotes homossexuais.
Destaque na capa do semanário "Panorama" - de tendência conservadora - o artigo, intitulado "As Noites Selvagens dos Padres Gays" diz que padres da capital italiana teriam uma vida dupla ao rezar missas pela manhã e freqüentar festas e ambientes LGBTS à noite.
Divulgação/Revista Panorama
A capa da revista já diz tudo, né?
Durante 20 dias um repórter, cujo nome não foi publicado pela revista, percorreu bares e discotecas romanos frequentados por LGBTs.
Com uma câmera escondida, ele documentou o comportamento dos sacerdotes, inclusive durante relações sexuais.
Algumas das fotos foram publicadas para ilustrar o artigo, que traz declarações de sacerdotes e seminaristas cuja identidade foi mantida em sigilo.
Segundo o artigo, um dos pontos de encontro dos padres homossexuais da capital seria a discoteca Gay Village, onde um seminarista teria declarado ao repórter que "a Igreja pesca os próprios filhos no ambiente homossexual".
Em nota, o Vaticano defendeu os cerca de 1,3 mil sacerdotes de Roma da acusação de vida dupla, mas lançou dúvidas sobre a comunidade de padres estrangeiros que vivem na capital italiana, para onde vêm sobretudo para estudar em Universidades Católicas.
"Em Roma vivem muitas centenas de padres provenientes de todo o mundo para estudar, mas que não são do clero romano nem estão empenhados na pastoral", afirma a nota.
Recentemente, o Vaticano anunciou que iria fazer uma inspeção junto aos sacerdotes estrangeiros da capital, sem oferecer mais explicações sobre o motivo de tal verificação.
A carta do Vigariado pede que os padres homossexuais assumam seu comportamento e deixem o sacerdócio, ao mesmo tempo em que promete maior vigor no controle do clero.
"Ninguém os obriga a permanecer padres, desfrutando apenas dos benefícios. Deveriam ser coerentes e se expor. Não queremos seu mal, mas não podemos aceitar que por causa do comportamento deles a honra de todos os outros seja lesada".
O diretor da revista, Giorgio Mulè, se defendeu das criticas do Vaticano, dizendo que a reportagem é bem documentada: também foram entrevistados sacerdotes estrangeiros, mas a maioria dos que aparecem na matéria são padres italianos que trabalham na burocracia do Vaticano.
Ao jornal "Il Giornale", Mulé declarou que, se preciso, pode fornecer nome completo e endereço dos padres que foram filmados durante ato sexual nas baladas.
Babado...
PASTOR É DEMITIDO POR APOIAR JOVEM QUE SOFRIA HOMOFOBIA DENTRO DA SUA IGREJA
Segundo um jornal da cidade, o pastor Sérgio Emílio Meira Santos, da Igreja Batista da Graça, foi até uma delegacia de Vitória da Conquista, na Bahia, para denunciar um caso de homofobia dentro da igreja dele.
VTN
O pastor - camisa xadrez - em depoimento à polícia
Segundo o pastor, um adolescente de 16 anos estava sofrendo constrangimentos por ser gay, ele defendeu a permanência do rapaz na Igreja, mas acabou sendo demitido por isso.
O jovem chegou a ser ofendido publicamente por Helita Figueira, ex-vereadora da cidade e vice-presidente do conselho administrativo da Igreja, que manifestou sua insatisfação com a presença do adolescente gay durante um culto.
A orientação sexual do jovem, que tocava teclado na Igreja, acabou motivando uma reunião do conselho, onde o pastor disse que com base nas Escrituras Sagradas, não poderia impedir que o jovem freqüentasse os cultos, inclusive na condição de músico.
Logo em seguida, ele recebeu uma carta de demissão, assinada pelos membros do conselho, com a justificativa é de que ele não estaria cumprindo com suas funções de pastor.
O caso é analisado pela polícia local.
JUSTIÇA DE ALAGOAS FACILITA CASAMENTO GAY: EM OUTROS ESTADOS, VIA CRÚCIS CONTINUA
Segundo o "Jornal do Brasil" - RJ -, a decisão que reconheceu a união homoafetiva estável em todo o país, tomada no ano passado pelo Supremo Tribunal Federal - STF - ainda não foi suficiente para garantir que todos os casais tenham o direito reconhecido.
Para uniformizar o entendimento sobre o assunto em nível local, a Justiça de Alagoas decidiu, em caráter pioneiro, adotar uma regra que autoriza os cartórios a habilitarem casais gays para o casamento.
Arquivos do Klau
Até Alagoas já facilitou...
De acordo com a advogada Maria Berenice Dias, presidente da Comissão Nacional de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB -, a medida ainda não é ideal porque a habilitação precisa passar pela análise de um juiz, o que não ocorre em casamento de heterossexuais.
“Ainda assim, é uma medida importantíssima, que queremos levar para todo o país”, explica.
Em maio do ano passado, o STF entendeu, por unanimidade, que a união estável homossexual é válida legalmente, só que muitos cartórios e juízes ainda resistem em adotar esse posicionamento, o que leva casais a recorrerem a instâncias superiores em processos judiciais desgastantes.
Outro ponto que não ficou claro na decisão do STF foi a autorização para o casamento pois, na ocasião, os ministros preferiram deixar a discussão aberta caso a caso, o que vem gerando situações desiguais no país, já que alguns juízes autorizam o matrimônio e outros não.
Em outubro, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça - STJ - liberou o casamento de duas gaúchas e embora a decisão não tenha força para vincular outros casos, o julgamento se tornou importante precedente jurídico.
Com a decisão do Tribunal de Alagoas, os casais homossexuais não precisam mais entrar no Judiciário para formalizar a união, basta manifestar o desejo em cartório.
“No início, eu ficava na dúvida e achava que não deveria habilitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, já que não há nenhum artigo que trata especificamente disso no Código Civil. O provimento abriu espaço para que o oficial possa, sem nenhuma dúvida, habilitar esses casamentos”, diz a oficial do 6º Ofício de Registro Civil e Notas de Maceió, Maria Rosinete de Oliveira.
A representante da Comissão Nacional de Diversidade Sexual da OAB lembra que já enviou o texto do Tribunal de Alagoas a todas as comissões estaduais para que os membros se organizem a fim de garantir a medida em todo o país.
Segundo Maria Berenice, as conversas sobre a uniformização do trabalho dos cartórios já estão avançadas no Paraná.
Em São Paulo, estado mais poderoso da federação, a via-crúcis continua.
Cadê a OAB paulista?
SECRETÁRIO NACIONAL DE JUSTIÇA DIZ QUE AUTORES USAM A CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA PARA NÃO EXIBIR BEIJO GAY
Segundo a "Folha", surpreso com o argumento usado por autores da Globo para não exibir beijos entre personagens homossexuais em suas obras, o secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, afirmou que o Ministério da Justiça não tem nenhuma restrição a cenas do tipo em obras de dramaturgia na televisão, em qualquer horário.
Segundo o secretário, o argumento da classificação indicativa é usado como desculpa para não incluir o beijo gay nas tramas de novelas.
Âmbito Jurídico
O bunito secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay
"Alguns roteiristas continuam usando esse argumento para se justificar perante a sua própria classe porque eles fazem uma opção de mercado por não colocar um beijo gay", afirmou em entrevista o secretário.
"Parece que os políticos estão mais livres para a ficção do que os roteiristas."
Abramovay diz que, no meio artístico, qualquer comentário preconceituoso é malvisto.
"Para não dizerem que estão com medo de colocar e perder audiência, eles colocam a culpa no Ministério da Justiça", avalia.
"Um beijo gay e um beijo heterossexual são exatamente a mesma coisa do ponto de vista da classificação indicativa", afirmou.
Segundo o secretário, essa é uma opção que a obra que tem que fazer "do ponto de vista criativo". "O Ministério da Justiça nunca vai fazer uma classificação partindo de um critério discriminatório", disse.
O secretário diz ainda que está tentando se reunir com os roteiristas para avaliar os critérios usados para a classificação indicativa de novelas.
"Conversei com o Marcílio Moraes [autor da Record e presidente da Associação dos Roteiristas]. Ele achou ótima ideia, mas disse que os roteiristas não têm agenda", afirma.
Para Abramovay, a inclusão de um beijo gay em novelas seria comemorado pelo Ministério da Justiça.
"Um beijo gay pode, inclusive, ajudar a tratar a orientação sexual das pessoas de uma maneira natural. Ajuda na educação das crianças e não atrapalha."
CASAL DE SARGENTOS GAYS CONTINUA SENDO PERSEGUIDO, E QUER DEIXAR O PAÍS
Segundo o site "Congresso em Foco", os sargentos do Exército brasileiro Fernando Alcântara e Laci Marinho de Araújo disseram ainda sofrer perseguição e discriminação dentro das Forças Armadas, mesmo com toda a mídia favorável que eles conseguiram quando a revista "Época" escancarou. numa matéria de capa tempos atrás, a relação dos dois.
Com medo de retaliações e ameaças, o casal desistiu de procurar ajuda no país e recorreu à Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos - OEA - para obter segurança internacional.
Revista Época
Laci e Fernando, ex-sargento e sargento do Exército brasileiro
A intenção é sair do Brasil e garantir “uma vida normal” - segundo Fernando.
Os temores da dupla vão além das ameças que sofreram ou de manifestações de intolerância à la Bolsonaro: eles também se preocupam com os crescentes atos de violência contra homossexuais.
“Temos visto cada vez mais casos de agressões nas grandes cidades, e, querendo ou não, somos o casal gay mais visado do país, por sermos militares e termos assumido nossa relação. Não aguentamos conviver com tantas ameaças. Ficamos em casa, não podemos sair. Só queremos garantir uma vida tranquila, como qualquer pessoa tem direito”, afirma Fernando.
Com uma relação que já dura mais de 13 anos, eles dizem que recorreram à ajuda internacional por terem desistido de lutar por seus direitos nos órgãos públicos brasileiros.
“Não acreditamos em mais nada que venha do Exército e não conseguimos nos sentir à vontade em nosso próprio país. Queremos proteção internacional porque as pessoas que nos ameaçaram de morte ainda continuam recebendo dinheiro dos cofres públicos. E tudo fica por isso mesmo. Como vamos acreditar que aqui haverá alguma solução?”, indagam.
Eles apresentaram a denúncia contra o Brasil em 17 de maio do ano passado, baseando-se principalmente nos problemas que enfrentaram no Exército, mas responsabilizam o Estado brasileiro como um todo pelos percalços que têm enfrentado desde que assumiram seu relacionamento.
“O Exército é uma instituição do governo brasileiro e essa estrutura governamental foi complacente com tudo o que nos aconteceu”, resume Fernando.
O casal diz não ter preferência por nenhuma nação em especial para residir, só procura um lugar seguro, onde a sua relação afetiva seja aceita.
O casamento civil também não está entre os seus planos atuais, nem será decisivo na opção por um país.
Questionado a respeito, Fernando, que não pertence mais ao Exército e luta na Justiça para ser reconhecido como dependente econômico de Laci, se limita a responder:
“A importância do casamento civil tem relação com o reconhecimento de dependência. O que nos importa é que nossaS famíliaS nos aceitaM”.
O Exército, lógico, preferiu não se manifestar sobre o assunto.
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Até +!
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