quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A SEMANA NA TV


Confira o que você verá nessa postagem:
LINDSAY LOHAN PODE VIVER LIZ TAYLOR EM FILME PARA A TV
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LONGE DOS GRAMADOS, EX-GOLEIRO MARCOS ESTUDA PROPOSTA DA BAND PARA SER COMENTARISTA
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SE VAI TER VAMPIRO, QUE SEJA O MAIOR DELES: NBC QUER SÉRIE SOBRE DRÁCULA
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WARNER APROVA PROJETO DE SÉRIE COM O ARQUEIRO VERDE
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'REI DAVI' USARÁ LINGUAGEM COLOQUIAL E CORES RENASCENTISTAS
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E POR FALARMOS EM RECORD, LÁ TEM BISPOS E OBREIROS DEMAIS, E PROFISSIONAIS DE TV DE MENOS
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"GIRLS', DA HBO, BEBE DIRETO NA FONTE DE 'SEX AND CITY'
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ÚLTIMA TEMPORADA DE 'TWO AND A HALF MEN' COM CHARLIE SHEEN ESTREIA DIA 24 NO SBT
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'GAME OF THRONES' VOLTA EM ABRIL À TV AMERICANA
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REDETV! CONTINUA DESCENDO A LADEIRA RUMO À EXTINÇÃO
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À MODA DOS GRAFISMOS MINIMALISTAS, SAIU UM PÔSTER TEASER DE 'MAD MEN'
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EM PETIÇÃO, ASSINANTES COBRAM FOX SPORTS NA SKY
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TIAGO ABRAVANEL VAI ESTREAR NA GLOBO EM PAPEL 'SOB MEDIDA'
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'DERCY DE VERDADE' NÃO MOSTROU TODA A VERDADE SOBRE A ATRIZ
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MULHERES RICAS' DEVERIA SE CHAMAR 'MULHERES BISCAS'
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'O BRADO RETUMBANTE' É O MELHOR DA GLOBO EM 2012
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PERFIL: DOMINGOS MONTAGNER, DE PALHAÇO A PRESIDENTE
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Agora, vamos lá:

LINDSAY LOHAN PODE VIVER LIZ TAYLOR EM FILME PARA A TV

Depois de fazer um ensaio fotográfico - nu - como Marilyn Monroe para a Playboy, Lindsay Lohan pode interpretar outra Diva - Elizabeth Taylor - em filme feito para a TV.

De acordo com o Deadline, "Elizabeth & Richard: A Love Story" será baseado na história de amor entre Elizabeth e o ator Richard Burton - "o caso de amor mais notório e divulgado da época", segundo a publicação - numa produção do canal Lifetime.

AP
A atriz Lindsay Lohan

Produzido por Larry Thompson e escrito por Christopher Monger, o tele-filme estava previsto para estrear em 2011, mas ainda não foi informado quando começará a ser produzido.

Torcendo por Lohan, considero-a uma ótima atriz; louca de pedra, mas uma ótima atriz.

LONGE DOS GRAMADOS, EX-GOLEIRO MARCOS ESTUDA PROPOSTA DA BAND PARA SER COMENTARISTA

O ex-goleiro Marcos - querido não só pela torcida palmeirense, mas por todo mundo que gosta de futebol nesse país - recebeu uma proposta da Band semelhante ao contrato que Edmundo e Denilson tem com a emissora.

Gazeta Esportiva.Net
O ex-goleiro Marcos

Marcos foi convidado para ser comentarista até 2016, ano de Olimpíadas no Rio.

A conversa definitiva com a Band acontecerá daqui a dois meses, quando Marcos voltar de férias.

Grande Marcão!

SE VAI TER VAMPIRO, QUE SEJA O MAIOR DELES: NBC QUER SÉRIE SOBRE DRÁCULA

A onda dos vampiros - com todos os altos e baixos inerentes a qualquer onda - parece não ter mais fim em Hollywood.

Segundo o Deadline, a NBC quer fazer uma série sobre o Conde Drácula, mas sob um ponto de vista mais, digamos, contemporâneo.

Os produtores Tony Krantz e Colin Callender e o roteirista Cole Haddon já estão trabalhando no roteiro, e se a história for aprovada pelo canal, não passará nem pela produção de um piloto - já sairá diretamente para o seriado em si.

Arquivos do Klau
Pintura retratando Vlad Drakul, o Drácula original

A trama é descrita como um mix de "Ligações Perigosas" e "Os Tudors" e se passará na década de 1890, com muita gente jovem, sexy e elementos sobrenaturais.

Ainda não há data de estreia revelada e nem atores escalados.

Está certa a NBC: se é para fazer série de vampiro, que seja com o maior e mais importante deles.

WARNER APROVA PROJETO DE SÉRIE COM O ARQUEIRO VERDE

A Warner vai usar mais um personagem da sua subsidiária DC Comics na televisão.

Agora, é a vez do Arqueiro Verde, um dos mais tradicionais super-heróis da editora, que terá um seriado só seu.

Segundo a Entertainment Weekly, o estúdio encomendou um episódio-piloto, desenvolvido por Greg Berlanti (de "No Ordinary Family"), Marc Guggenheim ("FlashForward") e Andrew Kreisberg ("Vampire Diaries") - que também serão os produtores executivos.

Esta não será a primeira vez que o personagem aparecerá na TV: o Arqueiro fez várias participações em "Smallville", interpretado por Justin Hartley, que, já se sabe, não viverá o herói nessa nova série.

Warner
O ator  Justin Hartley como o Arqueiro Verde, em cena de "Smallville"

O seriado ainda não tem data de estreia divulgado, pois a Warner precisa aprovar o episódio-piloto para aí sim a série ser produzida.

Vamos aguardar.

'REI DAVI' USARÁ LINGUAGEM COLOQUIAL E CORES RENASCENTISTAS

A minissérie "Rei Davi" - que estreia dia 24 na Record - usará linguagem coloquial, e não rebuscada, como costumam ser as versões televisivas da bíblia.

“É comum nesse tipo de obra se usar uma linguagem rebuscada. Em Rei Davi, optamos por uma linguagem coloquial, mas não popular”, diz Edson Spinello, diretor-geral da minissérie.

Leonardo Brício - o protagonista Davi - não aparecerá falando gírias, mas também não falará palavras difíceis - nem de forma impostada ou declamada.

A opção por uma interpretação e diálogos naturalistas são mais uma decisão mercadológica do que artística, pois, com uma linguagem coloquial, a minissérie fica mais acessível às classes C, D e E.

Com 29 capítulos, a um custo total de R$ 25 milhões, "Rei Davi" contará a história do pastor de ovelhas que se torna rei de Israel, da adolescência aos 70 anos.

Confira uma chamada de "Rei Davi":

Na definição da fotografia e da direção de arte, Spinello usou como referências artistas da Renascença -  período na história da arte compreendido entre os séculos 14 e 16 e que substituiu a concepção de mundo medieval por uma visão humanista e baseada na ciência.

Michelangelo, Leonardo da Vinci e Rafael são alguns dos artistas do Renascentismo, mas foi principalmente nas cores de Michelangelo Caravaggio que Spinello buscou inspiração.

Arquivos do Klau
"Degolação de João Baptista", que Michelangelo Caravaggio pintou em 1608

“Eu falei para minha equipe: Deus é protagonista desta série. Então eu quero que o céu seja como um quadro da Renascença, que tem força, drama e intensidade”, lembra o diretor.

Após as gravações, as imagens foram tratadas em computador, tiveram suas cores realçadas e o céu ficou mais azul ou avermelhado.

Outro elemento bastante presente nas imagens é a fumaça.

Divulgação/Record
2011.06 s01c61 Samuel não escolhe Eliabe para ser rei Michel Angelo 2 e1326412395372 <i>Rei Davi</i> usa linguagem coloquial e cores de quadros renascentistas
Fumaça "revela" raio de luz em cena de "Rei Davi"
 “A gente usa muita fumaça para dar peso e densidade à cena. A fumaça faz o raio de luz aparecer. Isso não foi usado à toa. Na época de Davi, se usava muita fumaça, queimava-se muito carvão”, diz Spinello, que algumas horas depois de apresentar a história à imprensa, viajou com sua equipe para Diamantina, Minas Gerais, para concluir as cenas - por causa das chuvas, algumas sequências estão bem atrasadas.

Terceira minissérie bíblica da emissora do bispo Edir Macedo, "Rei Davi" é uma superprodução orçada em cerca de R$ 25 milhões - cada episódio custa R$ 850 mil.

Além de Leonardo Brício, Renata Dominguez e Gracindo Junior são os protagonistas da trama escrita por Vivian de Oliveira - mesma autora da boa "A História de Ester".

É inacreditável como eu - ateu juramentado - adoro filmes e séries bíblicos.
Deve ser pelo mesmo motivo de Saramago, que sempre dizia que "a bíblia é o melhor romance já escrito": tem disputas pelo poder, amor, crimes diversos, batalhas..."

Aguardando com ansiedade.

E POR FALARMOS EM RECORD, LÁ TEM BISPOS E OBREIROS DEMAIS, E PROFISSIONAIS DE TV DE MENOS

O ano está apenas começando e o momento é bastante propício para necessárias mudanças e reparar o que não está funcionando.

É assim que a direção da Record deve pensar, já que se tornou impossível enumerar ou relacionar os inúmeros erros cometidos ao longo dos últimos anos, nunca por falta de dinheiro, mas por falhas da sua direção.

Quiseram copiar o modelo da Globo, inclusive buscando nomes bastante parecidos com os títulos de programas da primeira colocada, o que nunca funcionou.
Ao contrário, custou muito caro, em valor bem superior à capacidade de quem esteve à frente dos trabalhos.


Divulgação
O novo logo da emissora


Nessa semana, a Record virou a pior das redes sensacionalistas, abusando do tema "estupro no bbb 12", mesmo quando a moça e o moço envolvidos declararam em depoimento formal à polícia que tudo foi consentido.

Se para cada 'Rei Davi' ou 'O Melhor do Brasil', tivermos um mundo cão desses, somados às infinitas reprises dos 'CSI' e mudanças constantes na grade de programação, a audiência da Record continuará indo água abaixo - já foi a terceira durante todo o ano de 2011, segundo dados consolidados do Ibope.

Ou a Record, de uma vez por todas, se posiciona, muda radicalmente e procura o seu próprio caminho, ou se insistir no erro terá um ano ainda pior que todos os outros.

E o caminho mais curto para essa necessária virada, sem dúvida, é a sua profissionalização, pois lá dentro tem bispos e obreiros da igreja universal demais, e profissionais de TV de menos.

"GIRLS', DA HBO, BEBE DIRETO NA FONTE DE 'SEX AND CITY'

Alguma vez você se perguntou se a vida de solteira em Nova York é realmente como a mostrada na série "Sex and the City"?

"Girls", escrita e dirigida por Lena Dunham, que também atua no filme, é uma homenagem à série "Sex and the City", um sucesso da HBO - que acompanha a vida de quatro universitárias tentando encontrar emprego e amor em uma cidade grande, mas que descobrem que isso não é como na vida de conto de fadas levada por Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte na década dos libertinos anos 1990.

"Aqui, o foco são garotas que não são de Nova York mas cresceram vendo 'Sex and the City', pensaram que iriam viver o sonho, e agora que chegaram é decididamente alguma coisa diferente", disse Lena na sexta a críticos de TV.

Lena, de 25 anos, marcou presença pela primeira vez em 2010 - com seu filme de estreia, "Tiny Furniture", que roteirizou e dirigiu, e no qual fez o papel de uma jovem recém-formada lutando para se adaptar depois de voltar a Nova York após concluir a faculdade.

Ela comentou que "Girls", com estreia marcada para abril na HBO nos Estados Unidos, "é bem centrado" em suas experiências de vida.

Confira um teaser de 'Girls':

Ela interpreta uma personagem que tem de lidar com a realidade quando os pais cortam a ajuda financeira e ao mesmo tempo perde um estágio, que não era pago.

"Nós todos estamos conscientes de deixar claro que eles estão dando seu máximo e cometem erros, mas também trabalham duro em busca de alguma coisa", disse Lena.

"Você entende que tudo bem ser incomodado por eles, que eles estão cometendo erros terríveis. Há um senso de autocomplacência", diz o produtor-executivo Judd Apatow - produtor da comédia de sucesso "Missão Madrinha de Casamento" e que disse ter amado o aspecto nerd de "Girls".
"É de fato uma era de outro para mulheres talentosas na comédia", afirmou.

ÚLTIMA TEMPORADA DE 'TWO AND A HALF MEN' COM CHARLIE SHEEN ESTREIA DIA 24 NO SBT

Nesse mes de janeiro, minha companhia no começo das madrugadas tem sido episódios inéditos de "Two and a Half Men" que o SBT vem apresentando.

Nessa semana, a emissora do tio Silvio informou que, a oitava temporada da série estreia nesta terça (24).

A oitava temporada do sitcom é a última com a participação de Charlie Sheen e foi interrompida no 16º episódio - seis a menos que a temporada anterior - depois da demissão do ator, por conta de críticas aos produtores e escândalos envolvendo drogas, álcool, prostitutas e atrizes pornôs.

Warner
Jon Cryer e Charlie Sheen, em cena do oitavo ano da série

No oitavo ano da série, Charlie tem de lidar com a ausência de Chelsey, que terminou com ele, e Alan se envolve com a mãe de um amigo de Jake.

A nona temporada de "Two and a Half Men" - já com Ashton Kuthcer como protagonista - está sendo exibida no Brasil, no canal a cabo Warner Channel.

'GAME OF THRONES' VOLTA EM ABRIL À TV AMERICANA

A série "Game of Thrones" - baseada na saga literária "As Crônicas de Gelo e Fogo", de George R.R. Martin - voltará à telinha americana no dia 1º de abril para sua segunda temporada, anunciou nesta sexta (13) a HBO.

A nova temporada terá dez episódios de uma hora e será baseada no segundo livro da saga de Martin - "A Fúria dos Reis" - os novos capítulos foram rodados em diversas partes da Irlanda do Norte e Croácia.

Divulgação/HBO
"Game of Thrones" se passa em um mundo em que as poderosas famílias Stark e Lannister lutam pelo controle dos sete reinos de Westeros
Consagrada com dois prêmios Emmy, a primeira temporada deste drama épico estreou com sucesso de audiência em 2011 tanto nos EUA como em outros países - Brasil inclusive.

Nesta terça (17), foi divulgado um vídeo sobre a produção da segunda temporada da série, onde os produtores David Benioff e D.B. Weiss falam sobre as locações que usaram em Dubrovnik, cidade costeira da Croácia, para representar King's Landing, um dos reinos onde se passa grande parte da trama.

O vídeo também traz entrevistas com Emilia Clarke - Daenerys - e Peter Dinklage - Tyrion -, que recebeu o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante de TV no último domingo (15).

Confira:

"Game of Thrones" volta às telinhas com a luta de diversas casas reais pelo poder dos Sete Reinos, um vasto continente onde a sucessão das estações do ano é aleatória e no qual os invernos, especialmente rigorosos, podem durar anos.

Ainda não há previsão de estreia da segunda temporada no Brasil.

REDETV! CONTINUA DESCENDO A LADEIRA RUMO À EXTINÇÃO

A "primeira rede 100% HD 3D do Brasil" continua aparecendo na mídia, muito mais pelos seus infinitos problemas financeiros do que por sua programação ou audiência - que raramente passa do 0,8 ponto, segundo o Ibope.

Em 2011, tivemos o escandaloso atraso dos salários dos funcionários, que culminou agora, no começo de janeiro, com a demissão da âncora Rita Lisauskas por  justamente reclamar publicamente do atraso.

O sócio Marcelo de Carvalho, marido da Gimenez, ainda teve a cara de pau de, na festa de natal dos funcionários e vestido de papai noel, declarar que "não devia nada a ninguém" - tomou uma estrondosa vaia dos funcionários, àquela altura ainda com três meses de salários atrasados - a rede pagou um mes no dia 24.12.

Divulgação
Lá vem a RedeTV!,  descendo a ladeira...

Na sábado (14), a crise na RedeTV! teve um novo episódio público, durante a transmissão do Campeonato Italiano, onde a emissora exibiria a partida Roma versus Catania, ao vivo.

O telespectador não viu esse jogo, e em seu lugar, a rede passou o VT de Inter versus Milan, disputado na temporada passada.

O motivo? O sinal da transmissão foi cortado por falta de pagamento.

A rigor, nem a partida do ano passado poderia ter sido exibida, mas neste caso era difícil impedir.

Os detentores dos direitos ficaram furiosos.

É a RedeTV! fazendo o mesmo caminho que suas antecessoras no canal 9 de São Paulo - Excelsior e Manchete - fizeram, a caminho da falência.

Triste, muito triste.

À MODA DOS GRAFISMOS MINIMALISTAS, SAIU UM PÔSTER TEASER DE 'MAD MEN'

A quinta temporada de "Mad Men" ganhou o seu primeiro pôster.

A arte mostra o tamanho da queda que espera Don Draper a partir de 25 de março, quando estreia - em um episódio de duas horas - o episódio de estreia do ano cinco.

Veja:

"Mad Men" é exibida nos EUA na AMC.

No Brasil, a série vai ao ar na HBO e ainda não tem data prevista de retorno.

EM PETIÇÃO, ASSINANTES COBRAM FOX SPORTS NA SKY

O grupo Fox está ciente que Sky e Net - das organizações Globo - estão dificultando ao máximo a entrada do seu canal Fox Sports no Brasil - a estreia por aqui será no próximo dia 5 e no dia 6 já começam os jogos da Libertadores.

Nenhuma das operadoras informou até agora se e como o novo canal será distribuído aos seus cerca de 9 milhões de assinantes - as operadoras querem cobrar uma taxa extra dos assinantes que quiserem o novo canal esportivo, porque rejeitaram a proposta da Fox, de ceder o novo canal esportivo para todos os pacotes, inclusive os básicos.

Na internet, assinantes da Sky já se mobilizaram com uma petição pública exigindo que a operadora ofereça o FS.
"Nós telespectadores utilizamos deste meio para externar publicamente o desejo que temos de poder assistir o canal Fox Sports Brasil na SKY. Milhões de assinantes apaixonados por esportes que desejam poder assistir o canal Fox Sports Brasil a partir do dia de seu lançamento e nada temos a ver com problemas de bastidores, de direitos de transmissão de canal X por canal Y, que possam interferir isso (sic)", diz a petição.

Só o Fox Sports exibirá este ano a Libertadores e a Sul-Americana na TV paga - o canal exerceu seu direito de exclusividade e, com isso, retirou os torneios dos canais SporTV, da Globosat.

O SporTV exibiu a Libertadores nos últimos anos porque o FS não operava no Brasil.
Assim, ele revendia seus direitos para a Globo exibi-los na TV aberta.

Como o canal chegou, acabou a mamata - a exclusão, aparentemente, não foi aceita docilmente pela Globosat , e agora as operadoras parecem estar fazendo seu jogo.


Divulgação

O logo do canal

Lembro que, num passado não muito remoto, nos EUA, as grandes redes também tentaram impedir a instalação e o crescimento da Fox, que pertence ao magnata australiano Rupert Murdoch. 

Só que Murdoch comprou a briga, gastou milhões de dólares e o resultado é que, hoje, a Fox deixou os concorrentes comendo poeira na TV paga dos EUA.

Claro, nem só de valentia e empreendedorismo se faz o Grupo Fox, mas também com bobagens de lascar: dias atrás o Fox HD exibiu o longa "Madagascar 2" com dublagem em português de Portugal, sendo que a única alternativa de áudio era em espanhol.

TIAGO ABRAVANEL VAI ESTREAR NA GLOBO EM PAPEL 'SOB MEDIDA'

Tiago Abravanel terá um personagem escrito especificamente para ele na próxima novela de Gloria Perez na Globo.

"Ela me ligou dizendo que tinha me assistido na estreia do 'Tim' e me perguntou se teria a honra de contar comigo no elenco", contou, conforme publicado na coluna "Outro Canal", da Folha.

Paula Giolito/Folhapress
O ator Tiago Abravanel protagoniza "Tim Maia - Vale Tudo, o Musical", que estreia em março no teatro Procópio Ferreira
Tiago Abravanel, em cena do espetáculo "Tim Maia: Vale Tudo, o Musical"

"Como ator, não tenho como negar um convite de uma empresa como a Globo, a maior produtora de dramaturgia do Brasil, só por conta do meu sobrenome." - o bunito e talentoso ator e cantor é neto da lenda Silvio Santos.

No sábado (21), Tiago será um dos destaques do programa da Xuxa, na Globo.

Na gravação, ele cantou "Azul da Cor do Mar" e "Não Quero Dinheiro".

'DERCY DE VERDADE' NÃO MOSTROU TODA A VERDADE SOBRE A ATRIZ

Cantora, atriz e comediante, Dercy Gonçalves (1907-2008) deixou para os mais jovens a imagem da velha desbocada e irreverente, que falava palavrão no almoço de família ou, ao vivo, na televisão. 

A sua história, porém, é muito mais interessante e complexa, como ela própria contou no palco ou em muitos depoimentos.

Coube a Maria Adelaide Amaral, autora de uma biografia da atriz, a tarefa complicada de resumir esta longa e fascinante trajetória numa minissérie de quatro capítulos. 

Em entrevista ao UOL Televisão, ela revelou uma de suas dificuldades: “Muitas vezes ela me contou o mesmo acontecimento de maneiras diferentes. Aí eu ligava para ela e perguntava qual era a versão verdadeira e ela dizia: “Você escolhe, porra!’.”

Não à toa, o diretor Jorge Fernando fez uma boa aposta, logo na cena de abertura, ao revelar ao público os bastidores da produção: mostrou a chegada de objetos de cena e exibiu o elenco, ainda sem figurinos, lendo o texto da minissérie. 
“Não se enganem”, o diretor parece ter dito. “O que vocês vão ver aqui é uma encenação”.

É estranho, por isso, que o título escolhido para a minissérie tenha sido justamente “Dercy de Verdade”, pois o programa deixou vontade de entender melhor, por exemplo, tanto a infância sofrida quanto o primeiro casamento da atriz, com Eugenio Pascoal, integrante de uma trupe teatral. 

Viveram juntos alguns anos, sem sexo, mas foram amigos íntimos - uma relação misteriosa, suficiente para ocupar um episódio inteiro, mas que foi apresentada com uma certa pressa.

A minissérie anterior de Maria Adelaide, “Dalva e Herivelto” (2010), teve uma direção bem convencional, de Denis Carvalho. 

Agora, com Jorge Fernando à frente, houve espaço para alguma (não muita) ousadia.

Sem exageros, ele recorreu ao contraste de cenas em preto-e-branco com imagens em cor. Fez bom uso, igualmente, de áudios da própria atriz relatando historias de sua vida. 

Ajudado por um ótimo elenco, imprimiu um tom cômico a muitas cenas dramáticas, contribuindo para esvaziar o caráter documental que o título da minissérie sugeriu.

Heloisa Perissé, no papel da jovem Dercy, esteve muito convincente e, mais que isso, à vontade. 

Fafy Siqueira, como a velha Dercy, pontuou a narrativa contando alguns episódios da vida da atriz, e só teve uma participação mais efetiva no último capítulo, que falava justamente da passagem de Dercy com um programa nos primórdios da Globo, que explorava no ar, ao vivo, toda sorte de doenças e aberrações, e que distribuia muletas e cadeiras de roda no atacado.

Divulgação/TV Globo
Heloísa Pelissé, Jorge Fernando e Fafy Siqueira, na apresentação da minissérie para a mídia, no Projac
A cena em que Boni comunica a Dercy que seu contrato não seria renovado - em nome do chamado "Padrão Globo de Qualidade" foi emblemática.

Dercy: "Mas Boni, meu programa dá 70 de Ibope!"
E Boni, encerrando a conversa: "Nem que desse 100, Dercy".

Aliás, a única nota distoante do  bom elenco foi Bruno Boni, que "interpretou" seu pai, José Bonifácio, o grande Boni, mago da TV.

Divulgação/TV Globo
Bruno Boni

A maioria das cenas em que o bunito apareceu  foram tão ruins, que eu, que ainda não sabia que ele era filho do homem, pensei que alguém, dentro da Globo, estivesse se vingando do Boni verdadeiro!

Com uma homenagem dessas...

As qualidades da boa minissérie foram realçadas por conta do contraste com o “bbb12”. 

Exibida imediatamente depois do reality show, “Dercy de Verdade” pareceu uma obra-prima.

Minissérie em 4 capítulos
Autora: Maria Adelaide Amaral
Direção: Jorge Fernando
Cotação do Klau:

MULHERES RICAS' DEVERIA SE CHAMAR 'MULHERES BISCAS'

 “Mulheres Ricas”, programa que a Band começou a apresentar nas segundas durante as férias do "CQC" nos mostra até que ponto um grupo formado por ricas, ex-ricas e querendo-ser-ricas têm coragem de expor a própria imagem em situações constrangedoras, falando bobagens, fingindo gastar dinheiro e simulando felicidade.

Se fosse dirigido por alguém competente, com um mínimo de malícia, o reality poderia ser um divertimento fascinante - o que não é o caso. .

O primeiro episódio teve a aparência de um filme institucional destinado a promover o lançamento de um grande empreendimento, um misto de shopping center, prédios residenciais e casas de luxo.

Provocadas, as cinco participantes não deixaram pedra sobre pedra e deram show de extravagância e de frases feitas - tudo soa falso, muito falso, mais falso que uma nota de R$ 3.

Arquivos do Klau
Foto charge que eu postei aqui na segunda, em homenagem ao reality

“Ser rico é uma delícia. O rico tem obrigação de gastar”, apregoava a joalheira Lydia Sayeg. 

“Ter um cabeleireiro só para mim é a realização de um sonho”, revelou Valdirene Marchiori - a Val que começa cada frase com um "Hello!" -  sobre a bichinha magrela e feinha que vive à sua disposição, “24 horas por dia” - "é o meu Crô", disse essa semana a sem noção à mídia.

“Minha família é de uma origem muito boa, rafinada”, contou Narcisa "Gardenal" Tamborindeguy, refinando o português. 

“A Sissi pensa que é gente”, observou Brunete Fracaroli - aquela arquiteta que, mesmo tendo passado a muito tempo dos sessenta anos, usa cabelão compríssimo e se acha uma versão melhorada da boneca Barbie, que coleciona -  oferecendo água mineral no copo para o seu maltês.

Mais surpreendente que a vaidade das protagonistas, foi a disposição exibida por alguns coadjuvantes de partilhar os seus dotes com o público, como o maitre do restaurante Gero, que levou pessoalmente uma refeição ao apartamento de Val.

 Ou o marido de Debora Rodrigues - aquela caminhoneira que fala, anda e se veste como um caminhoneiro - que falou da felicidade de ter casado com uma mulher que apareceu na capa da “Playboy”.

 Ou ainda o - heróico - namorado de Narcisa, um conhecido jornalista carioca, apresentado por ela como um gênio, para não falar da coitada da bichinha - outra! - funcionária de Brunete, que disse ser “um dos meus braços direitos”.

A Band mais uma vez mostrou todo o respeito pelos horários de sua grade pois, programado para estrear às 22h20, “Mulheres Ricas” foi ao ar doze minutos antes, às 22h08, assim que a novela “Fina Estampa” terminou na Globo. 

Coisa de país rico, desenvolvido, não é?

"MULHERES RICAS"
Onde: Band
Quando: Segundas, assim que a novela das 9 da Globo acabar, e até o "CQC" voltar
Cotação do Klau:

'O BRADO RETUMBANTE' É O MELHOR DA GLOBO EM 2012

A máxima televisiva “esta é uma obra de ficção e qualquer semelhança com nomes, fatos ou acontecimentos terá sido mera coincidência” deve ser seguida à risca para a minissérie global "O Brado Retumbante", que estreou nesta terça (17). 

Mas é impossível ficar alienado a tantas referências com a realidade, mesmo quando disfarçada de um “Brasil fictício”, ao que a atração se propõe – em que, por exemplo, a sede do governo foi transferida de Brasília de volta para o Rio de Janeiro.

A TV brasileira já apresentou várias críticas ao Governo e governantes de nosso país, recheadas de metáforas com a realidade – O Salvador da Pátria, Que Rei Sou Eu?, Vale Tudo, O Bem Amado, Roque Santeiro, O Rei do Gado - mas nunca se escancarou tanto uma realidade disfarçada de ficção como na trama dessa minissérie, com personagens tão parecidos com os da vida real, em aparência ou atitudes – como os políticos e jornalistas que cercam o presidente protagonista.

A série, como um todo é de uma qualidade inquestionável. 

A fotografia primorosa, a linguagem moderna e a temática remetem a alguns - bons -  seriados da TV americana. 

Mas é no texto de Euclydes Marinho e seus colaboradores – Nelson Motta, Denise Bandeira e Guilherme Fiuza – que está o maior mérito da minissérie: diálogos ágeis, irônicos, repletos de frases feitas - mas ácidas - com referências à história moderna de nosso país.

A direção segura – de Gustavo Fernandez, do núcleo de Ricardo Waddington – prioriza o texto e valoriza a atuação dos atores. 

Os protagonistas Domingos Montagner e Maria Fernanda Cândido estão simplesmente maravilhosos, apoiados num elenco de coadjuvantes forte e interessante. 

Divulgação/TV Globo
Domingos Montagner e Maria Fernanda Cândido, em cena da minissérie "O Brado Retumbante"

Montagner vive o deputado Paulo Ventura, um idealista desprezado pelas raposas do congresso, que o elegem presidente da Câmara dos Deputados justamente para anula-lo com toda sorte de acordos e negociatas.

Só que o Presidente da República e seu vice sofrem um acidente de helicóptero e morrem - a única falha no bom roteiro, já que, justamente por segurança, os dois, em qualquer país do mundo, nunca viajam juntos.

 Assim, como o terceiro na linha sucessória, Ventura vira Presidente da República da noite para o dia – literalmente – e tenta lidar com todas as consequências que isso lhe acarreta.

Todos os tipos que infestam o Poder da República estão aqui: o deputado e atual ministro da justiça - José Wilker - que vive metido em negociatas, até ser defenestrado do cargo justamente por isso; o presidente do senado e líder da quadrilha, interpretado com rara eficiência por Luiz Carlos Miéle - que eu me lembre, é seu primeiro papel dramático na TV; o tio do presidente, deputado que agora acha que pode mamar - mais - no governo, interpretado por um Otávio Augusto com os cabelos pintados de acajú, cor de todos os velhos encastelados no poder; a mãe do presidente, sem papas na língua; a filha, que toma remédio tarja preta e vive metida em escândalos, como bater na vizinha que faz reforma barulhenta no seu prédio; e finalmente, o filho transexual, que ainda não apareceu, estão todos aqui.

Divulgação/TV Globo
José Wilker, em cena de "O Brado Retumbante"

É pena que a audiência não correspondeu à qualidade da atração: a minissérie ficou poucos pontos acima do segundo lugar - o blockbuster "A Hora do Rush 2", exibido pela milésima vez pelo SBT. 

Nesses tempos em que a “nova classe C” dita a programação da TV e comanda a audiência, é sempre bom festejar produções voltadas para um público “diferenciado”.

Onde: Globo
Horário: De terça a sexta, após "Fina Estampa"
Cotação do Klau:

PERFIL: DOMINGOS MONTAGNER, DE PALHAÇO A PRESIDENTE

Seria um insulto para Domingos Montagner, 49, dizer que política é palhaçada - um insulto aos palhaços.

"Muita gente tem o que aprender com eles", diz.

Estreando como protagonista de TV, na minissérie  "O Brado Retumbante", e depois de uma bela participação como um cangaceiro na última novela das seis, Cordel Encantado",  Montagner não fugiu do seu habitat natural de artista.

Nos anos 80, bem antes de virar um popular e mulherengo presidente na telinha, ele decidiu seguir a vida circense - e nela continua, como diretor artístico do Circo Zanni -o nome vem de um personagem, o do servo comediante da "commedia dell'arte".

Como palhaço e trapezista, cofundador da companhia de teatro circense La Mínima, conquistou o Prêmio Shell de ator em 2009 com a peça "A Noite dos Palhaços Mudos", baseada em quadrinhos do cartunista Laerte.

Contigo
O ator Domingos Montagner

No ano passado, Montagner decidou finalmente também  atuar na TV, e seu picadeiro, agora, faz do Poder uma insólita fábrica de marmelada - na trama escrita por Euclydes Marinho, ele vive o presidente Paulo Ventura.

Montagner assume o papel principal após poucos voos na TV Globo: participou das séries "Força Tarefa" e "A Cura" e foi líder cangaceiro em "Cordel Encantado".

Espécie de Lula "sem o ranço político", Paulo sequer político de carreira é, mas cai de paraquedas no Poder, preso numa daquelas ratoeiras armadas pelos poderosos da capital.

Esse "quixotesco e sonhador estranho no ninho", na definição de Montagner, faz o tipo popular, que mal chega ao Palácio e já puxa papo com o segurança, flamenguista roxo como ele.

É também um boêmio, que se enrola com a mulher de um senador, encanta-se com uma intérprete e vive em crise com a primeira-dama - vivida por Maria Fernanda Cândido.

Para completar o potencial de gerador automático de escândalos, o casal presidencial tem filha barraqueira e filho transexual.

Como diria o outro palhaço da política, Tiririca: o Poder é uma "fábrica de loucos",  e adianta Montagner, o bem-intencionado personagem "começa de uma maneira e vai terminar de outra", após sofrer pressão e até atentado - cena que vai ao ar no capítulo de hoje à noite.

Com o próprio ator, há outra transição em marcha, porque ele é, assim como Paulo, um estranho no ninho.

Montagner passou quase cinco décadas fora do padrão Globo de atuação, vive a centenas de quilômetros do Projac, com a mulher e três filhos - de um a oito anos -, numa casa em Embu das Artes, na Grande São Paulo.

Mas algo mudou: desde que entrou na Globo, Montagner trilha caminho comum às estrelas. Faustão já tentou lhe arrancar lágrimas no piegas "Arquivo Confidencial", e Ana Maria Braga o convidou para degustar receita de uma espectadora: virado à paulista.

Longilíneo, bunito e desencanado - mais de 1,90 m espichado num jeans básico e numa blusa preta -, o aspirante a galã discorre sobre o status no Theatro Municipal do Rio, onde gravou cenas da minissérie.

Algo mudou, de fato, mas não foi ele, não Domingos, o cara formado em educação física que dava aula em colégios e que largou tudo para se apresentar como palhaço na rua. 

Não o cara que até hoje demora uma hora para se maquiar até virar Agenor, seu nome de guerra no circo.

Estar num veículo comercial, após décadas no circuito independente, incomoda?
"Sempre vi a TV como indústria do entretenimento, mas há bons exemplos de produtos. Por que não?"

Falar com a massa, afinal, é a essência da arte popular.

"Meu trabalho é indissociável da minha experiência no circo. O palhaço tem como síntese a simplicidade e o desapego completo do ego. Isso é uma simplicidade muito difícil de alcançar."

Agora, um exercício e tanto seria imaginar figurões de Brasília treinando esse tal de "desapego completo do ego".

Para montar o presidente de "Brado Retumbante", Montagner analisou vários deles e viu muita TV Senado, "quase sem som", só para incorporar o gestual.

Estudou grandes oradores, como Lula e Barack Obama, mas não se espelhou num político em particular para criar Paulo, "que é um cara à parte" no meio de tanta palhaçada - sem insultar os colegas.

Perfil por Anna Virginia Balloussier, publicado na Folha de S.Paulo no domingo (15.1)
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Até +!

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