O Superman está preocupado com as perspectivas do jornalismo mais tradicional - o do formato impresso.
Nas duas edições mais recentes de sua HQ publicadas nos EUA, o homem de aço discute o futuro do jornalismo em papel - preocupação paralela, no âmbito da indústria, à inquietação a respeito das HQs impressas.
Pelo visto, o tema deve ter interessado os leitores, - prova disso foram os 118 mil exemplares de Superman vendidos no mês de setembro.
Em meses passados, nenhum título superava a marca das 100 mil cópias - o recorde ocorreu na década de 1990, quando uma edição de X-Men vendeu mais de 8 milhões de exemplares.
Em um trecho da edição de setembro, Lois Lane, par romântico do Superman, debate o assunto com o herói - que, quando não está uniformizado, voando e salvando vidas, trabalha como o jornalista Clark Kent no jornal Planeta Diário.
O tema, de acordo com artigo no site especializado UniversoHQ, "parece ser recorrente na série e deverá voltar a ser abordado".
Divulgação
A capa da revista do Super - novembro/2011
A exemplo dos jornais, editoras de quadrinhos têm buscado alternativas para adaptar-se aos formatos virtuais.
Desde setembro, a DC Comics - que edita nos EUA as revistas de heróis como Superman, Batman, Mulher-Maravilha e Lanterna Verde - lança gibis simultaneamente nas lojas e nos tablets.
A estratégia foi adotada em meio a uma série de iniciativas de marketing implementadas no mesmo mês, como zerar a numeração das HQs.
A empresa ainda não divulgou os números de vendas de suas histórias em quadrinhos digitais.
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