terça-feira, 16 de novembro de 2010

VAMPIROS: COMO A FEBRE COMEÇOU E SE MANTEVE ATÉ HOJE

Estamos envoltos pela frebre vampírica.

Nunca antes, o mundo - e os livros, e as séries de tv, peças de teatro e, claro, o cinema - falaram tanto sobre o tema, que teve a sua largada com um livro de um escritor irlandês que também virou febre na sua época - e lá se vão mais de cem anos!

Quando Bram Stoker lançou seu romance mais famoso - "Drácula", no final do século 19 - não dava para imaginar que seu personagem se tornaria o vampiro mais famoso da literatura de terror.

Nascido em Dublim, na Irlanda, em 8 de novembro de 1847, Stoker trabalhava como empresário de um ator de teatro, e escrevia críticas de peças para jornais.

O livro foi criticado pela imprensa da época pelo excesso de eventos sobrenaturais no enredo, e pela repugnância do tema, considerado "indigno" da capacidade de Stoker como escritor - ele já havia lançado quatro romances antes.

O autor irlandês não inventou o mito do vampiro, mas seu personagem se tornou o mais famoso de todos os chupadores de sangue.

Para criar o conde Drácula, ele se baseou em diversas fontes: devorou os livros de Emily Gerard sobre folclore e mitos da Transilvânia — de onde saíram os nomes "Drácula" e o termo "nosferatu", e se inspirou em livros de terror, especialmente "Carmilla" (de Sheridan Le Fanu), "Varney, o Vampiro" (de James Malcom Rymer) e no conto "O Vampiro" (de John Polidori).

Como "Werther", de Goethe, e "As Ligações Perigosas", de Laclos, "Drácula" é um romance epistolar — escrito em forma de trechos de cartas e entradas de diário.

Além disso, incorpora notícias fictícias de jornal - sobre assassinatos misteriosos.

Essa narrativa entrecortada, com múltiplas fontes, dá ritmo e uma estranha credibilidade ao que é contado — por mais "sobrenatural" que os eventos possam parecer.

Foi durante o século 20, com o advento do cinema, que "Drácula" atingiu o grau de popularidade que tem hoje, e passou ao imaginário popular — mais com a cara que suas inúmeras adaptações lhe atribuíram do que com suas feições originais.

Em 1921, foi citado pela primeira vez no cinema, no filme húngaro "A Morte de Drácula", em que não aparecia o personagem, apenas seu nome.

No ano seguinte, veio "Nosferatu", clássico do expressionismo alemão que foi perseguido e tirado de circulação pela viúva e herdeiros de Stoker.

Em 1931, foi feita a primeira adaptação cinematográfica "autorizada", e, a partir daí, veio uma sucessão de títulos - hoje, estima-se que existam mais de 200 filmes em que Drácula apareça como personagem, conforme busca que fiz no site "The Internet Movie Database".

Fiz uma lista de 15 filmes mais importantes - ao menos para mim - que têm Drácula e outros vampiros como protagonista - clássicos do terror, adaptações fiéis, delirantes e até comédias:

"Nosferatu"Título Original:
"Nosferatu, eines Symphonie des Grauens"
Direção: Friedrich Werner Murnau
País: Alemanha
Ano: 1922

Este foi o primeiro filme a adaptar o livro "Drácula" para o cinema.

Como o estúdio não tinha autorização dos herdeiros de Stoker, os nomes dos personagens foram trocados — o conde aqui se chama Orlok, e Mina, sua vítima, vira Ellen - mesmo assim, na época, o filme acabou sendo retirado de circulação pelos herdeiros do autor.

"Nosferatu" conta a história de um ganancioso corretor de imóveis, que parte para a Transilvânia para vender um casarão abandonado, sem saber que está trazendo para dentro de sua vida um espírito do mal, que atacará sua cidade como uma peste.

É importante ressaltar que "Drácula" é uma novela epistolar.

Assim, "Nosferatu" é responsável por criar a primeira narrativa linear dessa história, que será usada como paradigma pelos filmes de vampiro que virão depois dele, até mesmo por "Drácula", em 1931, a primeira filmagem "autorizada" do livro.

A fotografia e a direção de arte de "Nosferatu" são magníficas até nos menores detalhes - logo nas primeiras cenas, preste atenção para a carta de Orlok, toda feita de diagramas manuscritos.

Muitas das soluções dadas por Murnau em termos de enquadramentos e uso de sombras também foram exaustivamente repetidas por inúmeros filmes de terror - até hoje.

Isso já bastaria para explicar por que o filme é considerado um clássico do expressionismo alemão, mas há ainda a interpretação excepcional do ator Max Schreck, que criou o vampiro mais repugnante história do cinema.

Fotos e posters: Arquivos do KlauO ator Max Schreck, em cena do filme

Em 1979, "Nosferatu" ganhou uma refilmagem, também clássica, de Werner Herzog, e, em 2000, a homenagem de "A Sombra do Vampiro", indicado ao Oscar.

"Drácula"Título Original: "Dracula"
Direção: Tod Browning
País: EUA
Ano: 1931

Primeira adaptação cinematográfica "autorizada" do romance de Bram Stoker, este filme traz o ator húngaro Bela Lugosi no papel principal — um vampiro de modos suaves e aristocráticos, bem diferente da fera asquerosa e violenta concebida pelo escritor irlandês.

Apesar de "Nosferatu" ter estabelecido a narrativa para "Drácula" no cinema, foi a interpretação de Lugosi neste filme que se tornou o padrão para todos os atores que encarnaram o papel depois dele.

Lugosi já tinha familiaridade com o personagem, pois na época estava em cartaz interpretando-o na Broadway, numa adaptação teatral de enorme sucesso.

O ator Bela Lugosi, em cena do filme

O filme foi uma das primeiras produções faladas dos estúdios Universal, e foram produzidas três versões ao mesmo tempo: uma sonorizada, para o mercado americano; uma com intertítulos de filme mudo, para os cinemas que ainda não tinham sonorização, e uma terceira para a América Latina, falada em espanhol.

Depois que a equipe americana fazia sua parte, atores e técnicos "latinos" assumiam o set.

Apesar da ausência de Lugosi, a versão em espanhol é considerada superior por muitos críticos de cinema, por ser mais ousada e mais bem acabada - na época, o gênero de terror era visto com reservas por Hollywood, e o roteiro de "Drácula" foi retalhado em vários trechos por ter sido considerado de mau gosto.

O filme não mostra as presas do vampiro, e todas as cenas de ataque são subentendidas.

O estrondoso sucesso de "Drácula" no cinema avalizou o gênero, e abriu as portas para uma série de filmes que viraram a marca registrada da Universal Studios, como "Frankenstein", "O Médico e o Monstro" e "A Múmia".

"O Vampiro da Noite"Título Original: "Horror of Dracula"
Direção: Terence Fischer
País: Inglaterra
Ano: 1958

Este é o primeiro filme colorido com o conde Drácula, e o primeiro protagonizado pelo magistral ator inglês Christopher Lee - que, durante os anos 60 e 70 encarnaria o personagem mais sete vezes, um recorde.

O filme se baseia vagamente no livro de Stoker, e a direção de arte parece mais interessada em produzir manchas de sangue, cenários e roupas extremamente coloridos do que em fazer uma reconstrução verossímil do século 19.

Este é um dos títulos mais famosos dos estúdios Hammer - empresa inglesa de filmes horror responsável por criar um estilo próprio de produções baratas, porém visualmente atraentes e com bons atores.

Os maiores destaques do filme são as atuações de Peter Cushing, como o doutor Van Helsing, e de Lee, como um sanguinário implacável, de olhos vermelhos.

O ator Christopher Lee, em cena do filme

Se em "Nosferatu" o vampirismo é uma metáfora da peste, neste filme ele é comparado a um vício e tratado medicamente, com direito a uma transfusão de sangue caseira.

O Van Helsing de Cushing é provavelmente o médico mais heterodoxo do mundo: depois da transfusão, aconselha a seu aparvalhado paciente: "Tome uma taça de vinho".

Outros filmes da Hammer com Lee se seguiram, mas nenhum se compara a este primeiro.

Destaco aqui "O Conde Drácula/Scars of Dracula"(1970), que chega a ser interessante por misturar elementos eróticos - e involuntariamente cômicos - que fazem com que lembre uma pornochanchada brasileira.

"Nosferatu, o Vampiro da Noite"Título Original: "Nosferatu, Phantom der Nacht"
Direção: Werner Herzog
País: Alemanha
Ano: 1979

Esta refilmagem homenageia e expande o universo do primeiro "Nosferatu", de 1922.

Enquanto na primeira versão o conde precisou ter seu nome alterado para Orlok, por questões de direto autoral, aqui ele se chama mesmo Drácula, celebrando o fato de que o livro havia entrado em domínio público no ano da produção deste filme.

Herzog recria diversas tomadas e soluções de iluminação genialmente concebidas por Murnau.

O uso de efeitos especiais é mínimo, e o suspense é garantido pelas atuações impecáveis de Klaus Kinski, como Drácula; Bruno Ganz, como Jonathan Harker, e Isabelle Adjani, como Lucy.

Klaus Kinski e Isabelle Adjani, em cena do filme

Drácula é retratado não apenas como um monstro, mas como uma vítima de sua própria imortalidade, condenado à solidão eterna e ao vazio.

A enigmática sequência de abertura - filmada quase 10 anos antes do filme, no México - dá o tom preciso da tensão que virá, e as cenas de natureza, captadas com crueza documental, deixam o espectador cara a cara com os cenários reais descritos pelo livro durante a jornada de Jonathan até o castelo de Drácula.

"Drácula de Bram Stoker"Título Original: "Bram Stoker's Dracula"
Direção: Francis Ford Coppola
País: EUA
Ano: 1992

Esta é pretensamente a mais fiel de todas as adaptações cinematográficas do Drácula literário, mas não deixa de ter uma farta dose de adaptações livres — como, por exemplo, a romantização do relacionamento de Mina e Drácula.

A história é relativamente mais enxuta do que nos "Dráculas" anteriores, a reconstituição de época também é bem cuidada - belos figurinos e cenários - e os efeitos especiais são os melhores que um filme de terror pode ter.

O ator Gary Oldman, em cena do filme

Mas o filme é um balde de água fria quando pensamos em suspense, porquê tudo é excessivamente explicado, sem margem para dúvidas ou mistério.

A narrativa sofre também de uma certa necessidade de se afirmar como a versão "definitiva", e de detalhar todos os fatos que levaram o personagem a se tornar o monstro que é.

E se Gary Oldman está de fato assustador como o príncipe das trevas, Winona Ryder como Mina e Keanu Reeves como Jonathan são apenas corretos.

"Escravas do Desejo"Título Original:"Le Rouge aux Lèvres"
Direção: Harry Kümel
País: Bélgica, França, Alemanha
Ano: 1971

Este filme, de cores e atmosferas carregadas, conta a história de uma vampira lésbica e sua amante.

Dirigido por Harry Kümel - que no ano seguinte lançaria o cult "Malpertuis" - o filme é um clássico do terror "erótico", e tem como protagonista a excepcional Delphine Seyrig, no papel da condessa Bathory.

A atriz Delphine Seyrig, em cena do filme

Ela e sua amante hospedam-se na cidade balneária de Ostende, na Bélgica, onde, a partir da chegada das duas, estranhas mortes começam a acontecer.

O filme é considerado influência para outros clássicos do gênero, como "Fome de Viver".

"Blácula, o Vampiro Negro"Título Original: "Blacula"
Direção: William Crain
País: EUA
Ano: 1972

Blácula é o primeiro vampiro negro do cinema - interpretado por William Marshall - concebido na onda do blaxploitation iniciada por "Shaft" (1971).

Como representante do gênero, o filme é protagonizado quase que exclusivamente por atores negros.

O ator William Marshall, em imagem promocional do filme

O argumento é um dos mais criativos: no final do século 18, o príncipe africano Mamuwalde pede ajuda ao conde Drácula para por fim ao tráfico de escravos.

O conde, no entanto, é racista, e transforma o príncipe em vampiro.

Duzentos anos depois, um casal gay de Los Angeles compra um lote de antiguidades africanas, e entre as preciosidades, está o caixão de Mamuwalde, que volta do reino dos mortos e passa a perseguir uma mulher que se parece com sua amada falecida há muitos anos.

William Marshall repetiu a dose anos depois em "Scream, Blacula, Scream".

"Fome de Viver"Título Original:"The Hunger"
Direção: Tony Scott
País: EUA
Ano: 1983

Esse é o filme de vampiro que eu mais gosto.

Miriam - a Diva Catherine Deneuve - e John - David Bowie - são um casal de vampiros que vive na Nova York dos anos 80 como dois chiques frequentadores de boates underground, onde eles encontram o sustento para sua "fome", e levam para casa as presas de que tanto precisam para manter sua aparência de juventude.

Deneuve e Bowie, em imagem promocional do filme

Um dia,o interesse de Miriam se volta para a dra. Sarah - Susan Sarandon - que ameaça tomar o lugar de John.

O filme é belíssimo, tem direção, interpretações, fotografia e direção de arte acima da média, e, de quebra, tem uma cena em que Peter Murphy, vocalista do Bauhaus, canta a música "Béla Lugosi's Dead", em uma jaula - trecho usado como trailer desta fábula sombria sobre amor, simbiose e abandono.

"Entrevista com o Vampiro"Título Original: "Interview with the Vampire: The Vampire Chronicles"
Direção: Neil Jordan
País: EUA
Ano: 1994

Outro filme que eu a-do-ro!

Primeiro, veio o enorme sucesso do livro de Anne Rice, que Hollywood logo comprou para levá-lo às telonas.

Depois, começou a novela da escolha do ator que interpretaria o vampiro Lestat: Rice não queria de jeito nenhum Tom Cruise no papel, chiou o quanto pode pela mídia, mas depois do filme pronto, acabou elogiando a performance de Cruise como seu personagem mais querido.

O filme ficou famoso por reunir um elenco estelar para uma história de vampiro, e, além disso, colocar três dos maiores galãs da época - Brad Pitt, Tom Cruise e Antonio Banderas - como vampiros homossexuais.

Na trama, Louis - Brad Pitt - foi transformado em vampiro por Lestat - Tom Cruise -e passa a ter uma existência atormentada pela imortalidade.

Para alegrá-lo, Lestat transforma a órfã Claudia - Kirsten Dunst, ainda uma pré adolescente -em vampira, e a dá de "presente" a ele.

Kirsten Dunst, Brad Pitt e Tom Cruise, em cena do filme

Claudia também é infeliz, pois amadurece, e se vê aprisionada eternamente em um corpo de criança.

Para se vingar, "mata" Lestat e convence Louis a ir para a Europa, onde eles conhecem Armand - Antonio Banderas.

Ele comanda um covil de vampiros, e acaba por matar Claudia.

Solitário e infeliz, Louis volta para os Estados Unidos.

"Entrevista" é um filme de terror empolgante, que prende a atenção do espectador com suas idas e vindas de intrigas e vinganças, e o final é surpreendente.

O filme não tem nenhuma ligação com o livro de Bram Stoker, e, em dado momento, Louis diz que Drácula não passa de "ficção vulgar de um irlandês demente".

A ação se passa no século 19 - em Nova Orleans e Paris - e nos anos 90 - onde Louis conta a sua história para um jornalista - interpretado por Christian Slater - a tal entrevista que dá título ao livro e ao filme.

Dunst - com apenas 12 anos - recebeu uma indicação ao Globo de Ouro por sua atuação como a menina-vampira, Pitt, Cruise e Banderas estão sensacionais, e a direção de Jordan é inspiradíssima.

"A Sombra do Vampiro"Título original:"Shadow of the Vampire"
Direção: E. Elias Marhige
País: EUA
Ano: 2000

Mistura de narrativa de documentário e de cinema mudo para contar uma versão ficcional de como teria sido a filmagem do clássico filme "Nosferatu", em 1922.

No trama, o diretor Friedrich Murnau - interpretado por John Malkovich -
teria arrumado um vampiro de verdade para fazer o papel do conde Orlok.
Em troca, promete ao vampiro dar-lhe a estrela da produção, desde que ele fizesse seu papel até o fim.

A princípio, o vampiro se submete e a equipe não suspeita de nada, mas, certo dia, coisas estranhas começam a acontecer.

O filme foi indicado a dois prêmios Oscar, de melhor maquiagem e de melhor ator coadjuvante - para Willem Dafoe, no papel de Max Schreck, o ator-vampiro.

O ator Willen Dafoe, em cena do filme

Muito comentado e pouco visto, mas vale muito a pena ver.

"Os Garotos Perdidos"Título original:"the Lost Boys"
Direção: Joel Schumacher
País: EUA
Ano: 1987

Filme para adolescentes que mistura doses exatas de aventura e terror.

Na trama, mãe divorciada se muda com os dois filhos para uma pequena cidade no litoral da Califórnia, onde há relatos de crianças desaparecidas.

Lá, o filho mais novo conhece dois amigos que se dizem caçadores de vampiros e a aventura começa.

O problema é que o mais velho está prestes a se tornar um dos mortos-vivos.

O ator Kiefer Sutherland, em cena do filme

Para mim, é um dos melhores filmes de vampiros já produzidos para o público adolescente, e consagrou o diretor Joel Schumacher - é o melhor filme da carreira dele - consolidando a carreira de atores como Kiefer Sutherland - o Jack Bauer, da série "24 Horas" - e Jason Patrick.

A Saga "Crepúsculo"

Twilight - Crepúsculo, em português - é uma série fantasia e romance sobre vampiros escrita por Stephenie Meyer, que conta a história de Isabella Swan (Bella), uma adolescente que se muda de Phoenix para Forks, em Washington, experimentando um mundo totalmente novo para si ao apaixonar-se por Edward Cullen, um vampiro.
É a responsável pelo mundo reviver frenéticamente a "vampiromania".

Os atores Pattinson, Stewart e Lautner, em foto promocional

Os quatro livros da série são contados sob o ponto de vista de Bella, menos o epílogo de Eclipse e um terço de Amanhecer, que são narrados por Jacob Black.

A série vendeu cerca de 116 milhões de cópias ao redor do mundo, e foi traduzida para mais de 37 idiomas - permaneceu, ao todo, por 235 semanas na lista de bestsellers do The New York Times.

Lógico, não demorou muito para virar uma franquia cinematográfica de igual sucesso, produzida pela Summit Entertainment.

Bella Swan - Kristen Stewart - se vê dividida entre o amor de um vampiro, Edward Cullen - Robert Pattinson - e um lobisomem, Jacob Black - Taylor Lautner.

Esses relacionamentos a colocam em situações que põem em risco sua vida e a de sua família.

Já foram feitos três filmes até agora:

"Crepúsculo"Título Original: "Twilight"
Direção: Catherine Hardwicke
País: EUA
Ano: 2008

"Lua Nova"
Título Original: "New Moon"
Direção: Chris Weitz
País: EUA
Ano: 2009

"Eclipse"Título Original: "Eclipse"
Direção: David Slade
País: EUA
Ano: 2010


Não é o tipo de história de vampiro da qual eu goste, mas os três viraram febre entre os adolescentes, e transformaram o trio central de atores estrelas mundiais.

Ainda estão previstos mais dois filmes da série, chamados "Amanhecer", partes 1 e 2 - até a semana passada, a produção estava sendo filmada no Brasil, nas cidades do Rio de Janeiro e Paraty.

Os filmes estão entre os de maior sucesso no gênero até hoje.


"A Dança dos Vampiros"Título Original: "The Fearless Vampire Killers"
Direção: Roman Polanski
País: EUA
Ano: 1966

Uma das primeiras comédias de terror, "A Dança dos Vampiros" se inspira no estilo dos filmes ingleses da produtora Hammer - como "O Vampiro da Noite", com Christopher Lee - para fazer uma comédia leve e sensual - é a primeira obra a mostrar um vampiro assumidamente gay também.

O enredo conta as aventuras do professor Abronsius e seu fiel escudeiro Alfred - papel do próprio diretor Polanski - no coração da Transilvânia - ambos estão lá para aprender mais sobre os vampiros e, se possível, exterminar alguns.

Sharon Tate e Roman Polanski, em cena do filme

Este filme traz uma das últimas atuações da estonteantemente bela Sharon Tate, então casada com Polanski, assassinada por Charles Manson em 1969.

Comédia de primeiríssima linha - a cena do baile, onde só os humanos são refletidos pelo enorme espelho no salão de baile lotado de vampiros é uma das mais antológicas da história do cinema.


"Amor à Primeira Mordida"Título Original: "Love at First Bite"
Direção: Stan Dragoti
País: EUA
Ano: 1979

A trama dessa comédia começa quando, expulso de seu castelo pelo governo comunista da Romênia, o conde Drácula se muda de mala e caixão para Nova York.

Na cidade, o vampiro conhece as maravilhas da vida moderna, como as discotecas e os bancos de sangue.

Conhece também Cindy, reencarnação de seu amor do passado, que concorda em se transformar em sua noiva-vampira.

O ator George Hamilton, em cena do filme

É o filme de terror mais alto-astral que existe, e o canastrão George Hamilton está sen-sa-cio-nal como o sedutor vampiro, com direito a números de dança e outros galanteios de salão.

"Os Vampiros que se Mordam"Título Original: "Vampires Suck"
Direção: Jason Friedberg, Aaron Seltzer
País: EUA
Ano: 2010

Comédia/paródia dos filmes da saga "Crepúsculo", que conta a história de Becky, uma adolescente que se vê dividida entre o amor de dois meninos.

E sobram zoadas para Robert Pattinson, Kristen Stewart, Taylor Lautner e nem Alice no País das Maravilhas, Lady Gaga e Black Eyed Peas escapam.

E, assim como nos filmes que deram origem a esta paródia, também há muitos rapazes musculosos sem camisa.

Gostei mais do que a saga original - pelo menos é mais criativo.
*****
Todos os filmes - e livros - citados aqui estão disponíveis para compra aqui no Brasil.
É diversão mais que certa.

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