domingo, 5 de dezembro de 2010

A SEMANA NA TV!


"DEXTER" NA TV ABERTA

Aos quatro anos, viu a mãe ser assassinada, ficou trancado com o corpo ensanguentado em um contêiner, E sua personalidade foi definida ali.

Não sabe socializar com os outros, tem pensamentos estranhos e um desejo constante de matar.

Foi adotado pelo policial que cuidava daquele caso, do qual sua mãe era informante.

O novo pai logo percebeu que havia algo errado com o garoto e tentou orientá-lo a canalizar aquela fome por sangue para fazer justiça quando a polícia falhasse.

Para controlar os crimes, criou um código: a primeira regra é não ser pego nem deixar pistas; a segunda: não matar inocentes.

A ordem das leis parece invertida, mas é porque o narrador da série "Dexter" é ele mesmo, o serial killer de assassinos e estupradores - sabemos do código porque o "fantasma" de seu mentor aparece em situações de crise para discutir com Dexter.

DivulgaçãoSargento James Doakes - Erik King - e Dexter Morgan - Michael C.Hall - analisam cena de crime, na primeira temporada da série

Como cresceu num ambiente de "pessoas do bem", acabou se tornando analista forense de amostras de sangue do departamento de polícia de Miami, onde também trabalha sua irmã postiça, Debra - Jennifer Carpenter.

Após um ótimo papel na também sombria "A Sete Palmos", o acima da média Michael C. Hall é a alma do personagem - baseado em livro de Jeff Lindsay.

Sua inadequação está bem definida na primeira temporada, que finalmente estreia na TV aberta amanhã (6) à noite - na TV paga, o FX exibe o terceiro ano, e os EUA veem agora a quinta temporada, com episódios bem mais mirabolantes.

A RedeTV! comprou um pacote de seriados da rede CBS, e abriu o horário às segundas-feiras com "Three Rivers" - com média de 2 pontos no Ibope.
Agora, quer fortalecer a investida com "Dexter", que será exibido em versão dublada.

A ideia é exibir, na sequência, as três primeiras temporadas, a "depender do desempenho da série", diz Mauricio Tavares, diretor de aquisições e novos conteúdos.

O protagonista Michael C. Hall já venceu os prêmios Emmy e Globo de Ouro pelo papel, a primeira temporada conta com 12 episódios, e, para maio, Tavares promete a nova versão de "Hawaii Five-0" ou "Blue Bloods".

Quem não tem grana para assinar os bons canais que passam séries agradece.

"DEXTER"
Quando:
Segundas, às 22:50h
Onde: RedeTV!
Classificação: 16 anos
COTAÇÃO DO KLAU:

TV RETRÔ: "EU SOU RICAAAAA!"

Me mandaram o link desse vídeo - uma cena de Carolina Ferraz na novela "Beleza Pura" - que mostra com toda verdade o paizinho de gente sem noção em que vivemos:
A-do-rei!


TOM SELLECK, DE VOLTA À TELINHA EM "BLUE BLOODS"

O bigodão ainda está lá, o jeito meio irônico também, e o charme, mesmo com a idade, não foi embora.

Tom Selleck, o eterno investigador particular da série "Magnum", com sua arma e carros importados, está de volta à TV na série "Blue Bloods", que estreia aqui no Brasil em janeiro de 2011, no canal Liv.

A série policial é na verdade um drama onde Selleck é Frank Reagan, comissário de polícia em Nova Iorque.

O pai, Henry - Len Cariou - ocupava o cargo antes dele e teve quatro filhos.
Danny - Donnie Wahlberg, irmão de Mark Wahlbergh e integrante da "boy band" New Kids on the Block - é um dos irmãos de Reagan, veterano da guerra do Iraque, e um violento detetive da polícia.

DivulgaçãoTom Selleck encabeça elenco de "Blue Bloods"

Ao mesmo tempo, James - Will Estes - é um advogado que não quis ser policial e Erin - Bridget Moynahan, a filha do meio de Henry - é mãe solteira e assistente no gabinete da promotoria.

O povo gosta de Frank, mas a imprensa o massacra, além do prefeito da cidade que não o reconhece como comissário e sempre tenta sabotar seu trabalho.

Assim, a família desenvolve seu trabalho contra o crime em Nova Iorque e esbarra em seus próprios dramas familiares, em apenas 13 episódios já garantidos para a primeira temporada.

Os americanos tem gostado.

Vamos conferir.

"COCORICÓ": GALO FRANCÊS ENTRA PARA A TURMA

A partir de amanhã (6), a turminha do paiol mais querido pelas crianças vai conhecer um amigo que veio de muito longe: o galo francês Chanteclair, que vai ensinar um pouquinho da cultura do país dele aos personagens que já conhecemos - em 20 episódios especiais e inéditos.

Jair bertolucci/Divulgação
Júlio e o galo Chanteclair, nova personagem de "Cocoricó"

Nos episódios, que tem cerca de 2 minutos cada, os moradores de Cocoricolândia vão descobrir que algumas brincadeiras de criança do Brasil e até as tradicionais quadrilhas de festa junina têm alguma relação com a cultura da França.

Já na estreia, Júlio e o novo amigo conversam sobre futebol e lembram de quando a seleção francesa ganhou do Brasil na Copa do Mundo de 1998.

A série será exibida na TV Cultura de segunda a sexta-feira, às 13h, com reprises às 17:30h - e no dia 1 de janeiro, às 11:15h, um especial de 20 minutos vai mostrar como Chanteclair conheceu Zazá e foi parar no paiol.

Quando a turma inteira encontra o galo, todos se animam ao perceber que Brasil e França têm muita coisa em comum, até algumas palavras, como balé, camelô, filé e batom.

Imperdível, né?

"COCORICÓ" - NOVOS EPISÓDIOS

Onde: TV Cultura

Quando: de segunda a sexta-feira - 13 h (reprises às 17:30h)

Especial de Ano Novo: 1 de janeiro, às 11:15h


"GLEE": POR QUÊ EU GOSTO DESSA SÉRIE?

O que Journey, Bon Jovi, Beatles, Madonna, Katy Perry e Britney Spears têm em comum?

Todos eles tiveram músicas em episódios do seriado "Glee", fenômeno atual da televisão norte-americana.

Com começo despretensioso, ganhou fama ao recebe críticas positivas e já foi renovado para a terceira temporada. Atualmente a segunda é exibida pelo canal Fox, nos EUA e no Brasil.

Divulgação
Somente os perdedores, aqueles que não se encaixam em nenhum grupo, fazem parte do clube Glee e são zoados pelos outros alunos

Somente os perdedores, aqueles que não se encaixam em nenhum grupo, fazem parte do clube Glee e são zoados pelos outros alunos



Tudo começou com um grupo de estudantes do colegial, reunidos por um professor que tenta revitalizar o coral da escola - com muito prestígio no passado, o Glee é conhecido por ocupar o último lugar da escala do social.

Somente os perdedores estão lá, e estes são constantemente atacados com raspadinhas pelos jogadores de futebol e líderes de torcida.

Quando Will Schuester - Matthew Morrison -, assume o comando do grupo, estão nele Rachel Berry -Lea Michele -, judia e filha adotada de dois pais gays; Mercedes Jones - Amber Riley -, negra e acima do peso; Tina Cohen-Chang - Jenna Ushkowitz -, oriental com problemas de timidez e gótica; Artie Abrams -Kevin McHale -, cadeirante; e Kurt Hummel -Chris Colfer -, o único gay assumido do colégio.

Todos cantam muito bem individualmente, mas não sabem como trabalhar suas vozes de forma conjunta.

Rachel, que sonha ser uma grande estrela da Broadway algum dia, tenta liderar o grupo, conseguindo apenas irritar os companheiros, e a chegada de Finn Hudson -Cory Monteith - coloca uma unidade nos vocais, dividindo os solos com Rachel.

Divulgação
Finn Hudson e Rachel Berry formam a dupla de solistas que comandam as apresentações
Finn Hudson e Rachel Berry formam a dupla de solistas que comandam as apresentações

Finn é o capitão do time de futebol com o hobby secreto de cantar no chuveiro - ele acaba entrando no Glee por conta de um plano de Will após vê-lo cantar REO Speedwagon no chuveiro.

O professor percebe o potencial da voz do garoto e o prestígio que o astro do futebol traria ao grupo; então, arma a descoberta de maconha no armário do jogador, prometendo não entregá-lo à direção se ele se juntar ao coral.

A partir de então outros companheiros de equipe juntam-se a Finn, inclusive sua namorada e capitã das líderes de torcida Quinn Fabray - Dianna Agron.

Ela e suas duas amigas tornam-se espiãs da treinadora das Cheerios, Sue Sylvester -Jane Lynch -, que rouba todas as cenas em que participa - ela está decidida a acabar com o Glee e manter suas cheerliders como único grupo de prestígio no colégio.

Cada novo episódio traz músicas de diferentes épocas e estilos repaginadas, mesmo que algumas bandas, como o Coldplay e o Red Hot Chilli Peppers, recusaram-se a ceder suas canções para o programa - no caso da primeira, seus fãs os fizeram voltar à traz e "Losing My Religion" é tocada na segunda temporada. Amy Winehouse e Katy Perry, por outro lado, curtiram muito as novas versões.

"The Power of Madonna", exibido no início de 2010, bateu recordes de audiência.
"Like a Virgin", "Vogue", "Like a Prayer" e outros clássicos da Diva pop foram tocados no episódio dedicado exclusivamente a ela - o sucesso fez com que Britney Spears fosse homenageada neste segundo ano, que superou o outro especial em números.

O fenômeno estende-se até para o mercado fonográfico.
Na loja virtual do iTunes, as canções tocadas na semana ficam entre as mais baixadas, até a terça-feira seguinte [dia em que o programa vai ao ar].
Fisicamente, também são recordes de vendas - o CD especial com as músicas do episódio final da primeira temporada estreou em primeiro lugar na lista de mais vendidos, desbancando a trilha sonora de "Eclipse".

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Episódio final homenageou a banda norte-americana Journey; a canção "Don't Stop Believing" tornou-se uma marca do seriado
Episódio final homenageou a banda norte-americana Journey; a canção "Don't Stop Believing" tornou-se uma marca do seriado


"Journey to the Regionals" trata da apresentação do Glee na competição regional e encerra o primeiro ano - os garotos enfrentam um impressionante versão de "Bohemina Rhapsody", do Queen, com um emocionante medley do grupo Journey.

Além do sucesso comercial, "Glee" torna-se alvo de comentários pelos temas que aborda: gravidez na adolescência, acessibilidade, fé, busca pela beleza, síndrome de Down, entre outros, já foram tratados.

Nessa temporada, um beijo gay causou polêmica - o episódio foi totalmente dedicado ao bullying, com os integrantes do coral discutindo homofobia e agressões.

Os primeiros 22 episódios foram um tanto criticados por não serem bem amarrados, deixando histórias em aberto, mas nova temporada parece ter corrigido este problema, tornando a narrativa mais coerente.

Resta saber se há assunto para tanto tempo de programa, já que, afinal, música boa não vai faltar.
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Até +!

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