sexta-feira, 27 de abril de 2012

'OS VINGADORES - THE AVENGERS': CONFIRA ENTREVISTA COM SCARLETT JOHANSSON, A VIÚVA NEGRA DO LONGA


Ela falou pouco, mas deixou sua marca em "Homem de Ferro 2".

Em "Os Vingadores - The Avengers", a superespiã Viúva Negra deixa os bastidores e passa a ser integral à trama, que revela um pouco mais de seu passado e dá mais camadas para o público conhecê-la melhor.

A atriz acima da média Scarlett Johansson é quem mais uma vez empresta voz e corpo à heroína, e o fez roubando a personagem para si.

A estrela concedeu uma entrevista ao jornalista que mais entende de HQs no Brasil, Roberto Sadovski, do UOL, em Los Angeles, que você confere abaixo.
Divulgação - Marvel Films
Scarlett Johannson como a Viúva Negra, em cena de "Os Vingadores - The Avengers"

UOL - Você estava preparada para o tamanho de "Os Vingadores - The Avengers"?
Scarlett Johansson - Quando você lê, é como qualquer outro roteiro de um filme de ação grandioso, você pensa “isso vai ser muito legal” e fica empolgado com as possibilidades. Mas daí você está no set, embaixo de cinco pés de água parada, congelando, sua pele literalmente descolando dos ossos, uma hora dentro de um tanque por sete dias, e a ficha cai. A única coisa que eu pensava nestes momentos era “como isso é possível?” [risos]. É trabalho duríssimo, e o compromisso se estende por vários filmes.

As cenas de ação eram as mais complicadas?
Elas nunca parecem que serão. No papel, uma cena de ação pode ocupar, sei lá, um oitavo da página e, quando você percebe, está filmando aquilo por uma semana. Resumindo: não dá para prever o tamanho de algo como "Os Vingadores", mas todo o elenco sabia quando assinou na linha pontilhada que faríamos algo que daria certo ou daria muito, muito errado.

Como você vê seu trabalho como a Viúva Negra recompensado depois de "Os Vingadores - The Avengers"?
Talvez com um prêmio da Academia? [risos]. A Marvel tem seus planos, não sei se eles incluem de imediato um filme para ela. Tudo é possível, mas seria um filme de espionagem bacana.

Dividir a cena com tanta gente foi complicado?
Não, até porque é bem equilibrado. Mas eu me dei conta quando estávamos filmando que muitas cenas são rodadas bem longe do resto do elenco, sabe? Cada personagem tem sua própria trama para seguir, mesmo que ela se mescle com a de outros. Mas você nunca se dá conta, até ver o filme pronto, que existe mesmo uma base para cada personagem, e o caminho de cada um enriquece o do outro. O que é impossível de perceber durante a produção.

É difícil fazer um filme em que você tem milhões de olhos em cima o tempo todo?
Isso soa horrível! [risos]. Eu sei que os fãs tem opiniões muito particulares, mas o único par de olhos que importava no momento era o de Joss [Whedon, o diretor do longa]. A verdade é que todos fazemos isso, seja com personagens literários ou quando um filme ganha uma nova versão – eu e você temos nossa opinião de como ele deve ser representado. O mais importante quando você faz um personagem assim é fazê-lo com convicção, deixar claro que é a sua interpretação de um determinado personagem. Você tem de ser seu dono, você faz sua escolha e a mantém até o fim. É isso o que os fãs respeitam.

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