Os argentinos mais uma vez se mostram muito mais adiantados que o Brasil quando o assunto é diversidade, tanto que agora, eles já tem a primeira escola especial para travestis.
Instalada no bairro de Chacarita, Buenos Aires, em um prédio compartilhado com outros projetos sociais, a instituição ganhou o nome de Bachillerato Popular Mocha Celis, em homenagem a uma travesti que não sabia ler nem escrever.
Reprodução - internet
A escola está alinhada com a proposta de educação do pedagogo brasileiro Paulo Freire e ensina literatura, cooperativismo, matemática, noções digitais, memória e reconhecimento trans, entre outras matérias - o curso tem três anos de duração.
A ideia de criar a escola surgiu em 2011, mas as primeiras aulas começaram no mês passado, para 25 alunos e alunas – nem todas são travestis ou transexuais: a escola aceita qualquer aluno e está com inscrições abertas até 20 de abril para quem completou o ensino fundamental.
Os fundadores da escola Mocha Celis pretendem mudar a forma de educar: a intenção é ir além dos livros didáticos que ensinam que meninos usam azul e meninas rosa e permitir a integração das trans no dia a dia das pessoas.
Na Mocha Celis, a aula é dada em mesas redondas, para que os professores estejam em posição de igualdade aos alunos.
Um exemplo que poderia ser implantado por aqui.
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