quarta-feira, 11 de abril de 2012

NICOLE KIDMAN: VIDA TRANQUILA COM A FAMÍLIA E A VOLTA DOS BONS PAPÉIS NAS TELONAS


Todo mundo pensa que ela é australiana, mas a Diva das telonas Nicole Kidman nasceu no estado americano do Havaí em 20 de junho de 1967 - como foi criada e começou sua carreira na Austrália, e devido ao forte sotaque que ela tinha nos seus primeiros trabalhos em Hollywood, a confusão virou "certeza".

Aos 44 anos, e vivendo uma vida tranquila ao lado dos filhos e do segundo marido - o cantor de música country Keith Urban - Nicole diz que a atual prioridade de sua vida é o cuidado com sua família, mas confessa que é uma dona de casa "desastrosa",que agora "se preocupa principalmente pelas coisas importantes de sua vida" e que por isso vive afastada do "glamour" de Hollywood.

"No dia a dia me dedico às tarefas domésticas e a cuidar da minha família", assinala a atriz, que atualmente mora no Tennessee, sudeste dos Estados Unidos, com seus filhos e seu marido.
"Se tenho que ser franca, sou uma dona de casa desastrosa, porque não sei nem cozinhar nem costurar, mas sou ótima para embalar presentes de Natal".
Brainpix
Nicole deixa hotel em Los Angeles com sua filha Rose

Afastada da frenética vida típica de quando se vive nas capas dos jornais, a Diva - ganhadora do Oscar por  "As Horas" - explica que todas as amanhãs toma o café tranquilamente no mesmo lugar, onde as pessoas "mal sabem a que me dedico".

"Temos um espaço de cerca de 16 mil metros quadrados, com muita vegetação, onde as vacas e os gansos correm tranquilamente" diz a atriz, que também possui sua própria horta orgânica.

Nicole é uma atriz fora de série, que alterna momentos maravilhosos com outros constrangedores nas telonas.

Entre os momentos maravilhosos, sua interpretação visceral da escritora Virginia Woolf em "As Horas" (2002) - que lhe rendeu o Oscar, o Urso de Prata no Festival de Berlim e o Globo de Ouro de Melhor Atriz - merece destaque.

Outros momentos marcantes da Diva podem ser conferidos em "Moulin Rouge: O Amor em Vermelho (1999), de Baz Luhrmann - onde cantou e dançou brilhantemente para dar vida à corista Satine -, no último trabalho do diretor Stanley Kubrick - "De Olhos Bem Fechados" (1999), onde contracenou pela última vez com o então marido, Tom Cruise - , em "Dogville (2003), de Lars von Trier e em "Could Montain" (2003), dirigida por Anthony Minghella.

A SKY TV fez um divertido comercial, que aborda as mil faces da Diva nas telonas:

Entre os momentos constrangedores, sua participação como a psicanalista Chase Meridian em "Batman Forever" (1995), na desastrada ressurreição da cult série dos anos 60 - "A Feiticeira" (2005) -  e na xaropada chamada "Australia" (2008) - contracenando com Hugh Jackman - merecem ser esquecidos pelos seus fãs - eu incluso.

Felizmente, no ano passado ela retomou os bons papéis e esteve maravilhosa em "Reencontrando a Felicidade", onde foi dirigida por John Cameron Mitchell e contracenou com Aaron Eckhart e Dianne Wiest.

Por esse papel, a Diva voltou a ser indicada ao Oscar e ao prêmio do Sindicato dos Atores - como Melhor Atriz - e ao Globo de Ouro - como Melhor Atriz Dramática.
France Presse
A Diva em imagem de 15 de janeiro último

De acordo com a revista "Variety", a Diva está nesse exato momento negociando para interpretar Grace Kelly - estrelíssima do cinema dos anos 50 e que abandonou a carreira em Hollywood para se casar com o príncipe de Mônaco - em um filme do diretor francês Olivier Dahan, que se chamará "Grace of Monaco", será produzido por Pierre-Ange Le Pogam, terá roteiro de Arash Amel e não será biográfico - a ação terá foco no período de dezembro de 1961 a novembro de 1962, quando Grace , vencedora do Oscar, afastada de Hollywood e mãe de duas crianças, já era princesa há seis anos e foi convocada para ajudar Mônaco em uma crise com a França sobre o status da pequena monarquia como paraíso fiscal.

A "Variety" afirma ainda que praticamente todas as estrelas de Hollywood estão se estapeando pelo papel, mas o diretor já manifestou sua predileção por Nicole, que tem, segundo minha opinião, o porte, o carisma e presença cênica fundamentais para reviver Grace Kelly com brilho.

Aguardardando e torcendo para que a escolhida seja mesmo ela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário