Os veículos de comunicação do Grupo Bandeirantes entraram com tudo nesta segunda (26) em uma campanha pelo aumento do rigor nas punições a motoristas que dirigem após o consumo de bebidas alcoólicas.
O objetivo é reunir pelo menos 1,3 milhão de assinaturas, em todo o Brasil, para a proposição de um projeto de lei de iniciativa popular, que vai alterar a Lei nº 9.503, de 1997 - até agora, 277.727 pessoas já aderiram.
A campanha vai engrossar as fileiras do movimento “Não Foi Acidente”, criado pelo engenheiro Rafael Baltresca, de 32 anos, que teve a mãe e a irmã mortas em um acidente provocado por um motorista embriagado no ano passado - a iniciativa do jovem foi mostrada no quadro "Proteste Já" do “CQC” no último dia 12 de março.
Divulgação
O engenheiro Rafael Baltresca
A enorme repercussão do quadro do fez com que o Grupo Bandeirantes mobilizasse jornalistas, artistas, produtores e todos os demais funcionários nesta cruzada.
Até sexta (30), os veículos do grupo trarão reportagens especiais sobre o assunto, buscando ampliar o número de adesões à proposta de mudança da lei - o "Jornal da Band" vem exibindo nessa semana uma série especial dedicada ao tema, que começou com a trágica história de Rafael.
Após atropelar a mãe e a irmã de Baltresca, o motorista – que não foi preso – se recusou a fazer o exame do bafômetro, o que é permitido pela lei, e testemunhas confirmam que ele estava completamente embriagado.
A série vai mostrar outros casos semelhantes de impunidade, que reforçam a necessidade de mudanças urgentes na legislação.
No último dia 19, Rafael foi entrevistado no "Mais Você" - Globo - por Ana Maria Braga, e na ocasião, falou sobre a petição pública e mais uma vez pediu um recrudescimento das leis de trânsito, muito lenientes com os motoristas.
Os números da violência no trânsito assustam cada vez mais: a cada ano essa guerra nas ruas mata 40 mil brasileiros e custa R$ 8 bilhões - 40% dos acidentes com vítimas fatais são provocados por motoristas embriagados.
O promotor de Justiça Tomás Busnardo Ramadan elogiou a iniciativa.
“Nos moldes atuais da lei, fica a sensação de impunidade. É preciso melhorá-la”, afirmou.
Você pode assinar a petição pública, e assim fazer sua parte para que mortes no trânsito não fiquem impunes.
Basta clicar no ícone da campanha - ao lado dessa postagem - ou clicar aqui.
Simples assim.
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