quarta-feira, 26 de junho de 2013

DIANA ROSS: MINHA NOITE COM A DIVA DAS DIVAS FOI SEN-SA-CIO-NAL!


Com a grana curta, infelizmente nesses últimos tempos tenho ido cada vez menos aos shows de que gostaria.

Por isso, quando soube que uma das grandes Divas de minha vida, Diana Ross, faria shows aqui em SP, fui em pouco tempo da mais completa euforia à mais profunda tristeza.

Só que nesse meio tempo teve o Dia dos Namorados e meu marido, absolutamente antenado com tudo o que me é caro, me deu de presente justamente o segundo espetáculo da Diva em SP!

Mesmo tendo passado por pequeno mas muito dolorido procedimento médico na manhã, lá estava eu, na noite de ontem, amparado pelo meu presenteante e devidamente medicado, para o segundo dos quatro shows da turnê brasileira da Diva da música americana.

No Espaço das Américas, na Água Branca - para mim o melhor lugar para shows da cidade -  a cantora americana fez uma apresentação até que curta - com apenas uma hora e 20 minutos de duração - mas que representou bem as diferentes fases dos seus já 54 anos de carreira.

O set list foi dividido em três momentos:
1. o de soul - tirado principalmente do 'The Supremes', conjunto vocal feminino liderado por ela nos anos 60 e 70 e um dos nomes mais importantes do catálogo da gravadora Motown;
2. o dedicado à era disco - movimento do qual ela foi uma da precursoras;
3. o das canções românticas - maravilhosas, que não envelheceram e hoje têm status de "trilha sonora que embala grandes amores" - como o meu atual.

Pouco antes das 22h., as cortinas se abriram e a banda - composta por baixo, guitarra, bateria, percussão, teclados, três cantores de apoio e uma seção de metais - atrás de um véu branco, atacou de "I'm Coming Out".

De fora do palco, a voz da Diva já se fazia ouvir, entoando o verso "I'm coming" (estou chegando, em português). 

Eis que ela, linda de viver, um pouco mais gordinha do que estávamos acostumados a vê-la, entra e toma todo o palco vestindo o primeiro dos cinco vestidos que exibiria durante o show - vermelho e adornado por uma echarpe de paetês na mesma cor.

A Diva entra no palco do  Espaço das Américas 
O fundo do palco variava entre as cores vermelho, amarelo e azul - destacando sua presença e seus figurinos.


A partir daí, Diana emendou uma sequência maravilhosa de quatro clássicos do 'The Supremes': "Where Did Our Love Go", "Baby Love", "Stop! In the Name of Love" e "You Can't Hurry Love".

Confira a Diva entoando 'Baby Love':

Na penúltima, a cantora começou uma brincadeira em que as luzes do salão se acendiam e ela estendia a mão ao mencionar a palavra "stop" (pare), mas quase ninguém da plateia entendeu  - uma pena.


Depois, músicas disco como "The Boss", "Upside Down" e o hino gay "I Will Survive" - originalmente gravado por Gloria Gaynor em 1978 -, que levantou o público de vez, com as luzes da plateia acesas e todos, absolutamente todos, dançando entre as mesas.

Confira a Diva, interpretando "Upside Down":


Um dia antes, fizeram quatro anos da morte de Michael Jackson  e Diana cantou "Ease on Down the Road" - que gravou com ele em 1978 - mas não fez qualquer menção a ele, que a idolatrava tanto por tê-lo descoberto juntamente com seus irmãos do 'Jackson Five' que, segundo ele mesmo declarou, fez plásticas para ficar mais e mais parecido com ela.

Confira Michael e Diana cantando "Ease on Down the Road":

Finalmente, as canções românticas, com canções como "Touch Me in the Morning", a ainda bela "Love Hangover", "Endeless Love", e "Do You Know Where You're Going To?", além de um 'pout-pourri' com "Ain't No Mountain High Enough", hit nas vozes de Marvin Gaye e Tammi Terrell.

Diva é assim: ocupa todo o palco!

Um dos maiores destaques dessa parte do show foi, para mim, sua interpretação maravilhosa de "Don't Explain", famosa na voz de outra Diva, Billie Holiday.

Ao vivo, Diana simplesmente arrebentou e me deixou muito, muito emocionado.

Confira a Diva cantando "Don't Explain":

Até meu marido, roqueiro de carteirinha, ficou maravilhado com o que viu e sentiu durante todo o tempo e ficou também emocionadíssimo, ao ponto de confessar que, agora, iria a todos os shows comigo - menos mal.

Aos 69 anos, Diana Ross é uma Diva no sentido mais perfeito do termo: tem o corpo, os cabelos e a pele de uma quarentona enxuta, é simpaticíssima com o público - com diversos "I love you" durante o show -  e sua voz, ainda perfeita nos agudos e enrouquecendo levemente nos graves, impressiona ainda mais ao vivo.

A Diva , seus vestidos e jóias: simplesmente maravilhosos
Miss Ross volta a se apresentar sábado no HSBC Arena, no Rio, e em Curitiba, no Teatro Positivo, no dia 2 de julho.

Quem puder, vá ver, porquê Diana Ross é simplesmente imperdível.

E Amore: obrigadíssimo pelo presente!
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Fotos dessa postagem: UOL e Cláudio Nóvoa

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