sexta-feira, 14 de setembro de 2012

FESTIVAL DE TORONTO - TIFF 2012: BEN AFFLECK, PENÉLOPE CRUZ, JAVIER BARDEM, TOM HANKS, RYAN REYNOLDS, IRMÃOS WACHOWSKI E MARILYN MONROE GARANTEM A TEMPERATURA


Confira o que você vai ver nessa postagem:

'THE PLACE BEYOND THE PINES': NOVO LONGA DE RYAN REYNOLDS  É EXIBIDO
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 'WAR WICHT': DIRETOR KIM MGUYEN FALA SOBRE RACISMO
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'ARGO': DIREÇÃO SEGURA DE BEN AFFLECK TEM CARA DE OSCAR
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'SILVER LININGS PLAYBOOK' TAMBÉM FOI DESTAQUE
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'HYDE PARK ON HUDSON': BILL MURRAY INCORPORA ROOSEVELT E COLOCA A MÃO NO OSCAR
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'MUTCH ADO ABOUT NOTHING': JOSS WHEDON VAI DE 'VINGADORES' A SHAKESPEARE EM P&B
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 'CLOUD ATLAS/A VIAGEM' ESQUENTA TORONTO
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"FILHOS DA MEIA-NOITE": OUTRO ÉPICO EM TORONTO
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ESPANHA BRILHA EM TORONTO COM  PENÉLOPE CRUZ E JAVIER BARDEM
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'LOVE MARILYN': HBO COMPRA DIREITOS PARA EXIBIR DOCUMENTÁRIO NA TV
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 'VENUS & SERENA': DOCUMENTÁRIO NÃO AGRADA ÀS IRMÃS TENISTAS
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Vamos lá?

'THE PLACE BEYOND THE PINES': NOVO LONGA DE RYAN REYNOLDS  É EXIBIDO

'The Place Beyond the Pines', nova parceria de Ryan Gosling com o diretor Derek Cianfrance - os dois trabalharam juntos em "Namorados Para Sempre" - teve seus primeiros vídeos divulgados pelo elenco no Festival de Toronto - TIFF 2012.

O site HitFix também divulgou um clipe, bem como o programa Red Carpet Diary, que revelou suas primeiras cenas:
  

Na trama, Gosling interpreta um motoqueiro que descobre ter um filho e, para sustentá-lo, passa a roubar bancos. 

Seus problemas se agravam quando um policial, vivido por Bradley Cooper, o confronta. 

 Divulgação
Ryan Gosling, em cenas do longa 

 Eva Mendes, Greta Gerwig, Rose Byrne, Ben Mendelsohn, Ray Liotta, Dane DeHaan, Max Martini e Emory Cohen completam o elenco. 

 Mike Patton, vocalista do Faith No More, assume a trilha sonora. 

 "The Place Beyond the Pines" deve chegar aos cinemas em 2013. 

 'WAR WICHT': DIRETOR KIM MGUYEN FALA SOBRE RACISMO 

 Durante uma coletiva nesta quarta (12), o diretor canadense Kim Nguyen recordou o momento em que ficou de frente com o racismo no mercado de distribuição de filmes e disse que "recebeu respostas violentas" dos distribuidores uma vez que seu filme, "War Wicht", é protagonizado pela atriz negra Rachel Mwanza

 AFP Photo
Kim Nguyen e a atriz congolesa Rachel Mwanza 

 "Eu recebi respostas violentas que me diziam que uma atriz negra não vende, que não íamos vender o filme para o Japão, é esse tipo de coisas que você ouve", contou Nguyen em conversa sobre a distribuição de filmes canadenses para outros países. 

 Contudo, Nguyen afirmou que teve total apoio dos produtores do longa, um drama que tem como plano de fundo a África. 
 "Eles me disseram que eu precisava fazer o melhor filme possível e que confiavam em mim", disse o cineasta. 

 O desempenho de Mwanza como uma criança que precisa entrar para um exército de rebeldes em "War Wicht", rendeu a atriz o Urso de Prata de melhor atriz no último Festival de Berlim

 Confira o trailer do filme:  

'ARGO': DIREÇÃO SEGURA DE BEN AFFLECK TEM CARA DE OSCAR

 Às vezes, a ficção não dá conta da realidade. 

 Tivesse saído da cabeça de algum produtor hollywoodiano, “Argo”, dirigido por Ben Affleck, exibido em segunda sessão para a imprensa na manhã desta quarta (12) no Festival de Toronto, seria completamente inverossímil. 

 Durante a Revolução Islâmica no Irã, em 1979, seis funcionários da embaixada norte-americana conseguem fugir para a casa do embaixador canadense. 

 Numa época sem computadores, demora bastante para os iranianos se darem conta do sumiço – a ordem era prender todos para forçar a extradição do xá do Irã, asilado nos Estados Unidos. 

 Divulgação
Ben Affleck em cena de "Argo" - ele atua e dirige o longa 

 Enquanto isso, os americanos ganham tempo para bolar algum plano e as sugestões são as mais esdrúxulas, de tirar todos de bicicleta até fazê-los se passar por professores canadenses, numa época em que não havia nenhum canadense para contar a história no país. 

 A melhor acaba sendo a do agente Tony Mendez, que propôs um filme falso, com uma equipe de cinema falsa, procurando locações para uma ficção científica no país. 

 Por incrível que pareça, era a melhor ideia e ele conta com a ajuda de um maquiador (John Goodman) e um produtor (Alan Arkin), que montam todo o aparato de cobertura, incluindo reportagens sobre o filme na imprensa especializada. 

 Com Bryan Cranston (de “Breaking Bad”) como o chefe de Mendez na CIA, Ben Affleck parece mesmo ter voltado ao eixo, depois de um período lamentável na sua carreira. 

 Como diretor, ele é seguro, eficiente em manter a tensão, mesmo para quem conhece o desfecho da história e como ator, dá credibilidade total ao agente da CIA com consciência, rodeado de um elenco invejável - com destaque para Arkin e Cranston.

 “Argo” tem todos os elementos para entrar a sério na corrida para o Oscar – em Toronto, fala-se muito disso, relata a repórter Mariane Morisawa, do UOL

 É bem dirigido, com bom elenco, tem elementos políticos que dão para entender um pouco da tensão com o Irã hoje - que aumentou justamente com a Revolução Islâmica. 

 No caso do Canadá, que levou a culpa pelo resgate, as relações são tão complicadas que, nesta semana, a embaixada do país no Irã foi fechada - o passado, afinal, sempre volta para assombrar o presente. 

 Confira o trailer legendado de "Argo":  

'SILVER LININGS PLAYBOOK' TAMBÉM FOI DESTAQUE

 O drama cômico "Silver Linings Playbook", de David O. Russell, ganhou elogios no emToronto 2012, que já exibiu metade dos filmes previstos, e com as fracas vendas iniciais começando a ganhar impulso. 

O TIFF, juntamente com os festivais recentes em Veneza e Telluride, tradicionalmente lança a temporada de premiações importantes da indústria do cinema e alguns dos filmes mais falados apresentados no festival conquistaram críticos e o público, enquanto outros têm dividido os cinéfilos, sugerindo possíveis decepções nas bilheterias e nos prêmios.

 "Um monte de títulos chegam com uma campanha e, em seguida, apenas alguns deles realmente entregam o que prometem", disse o copresidente da distribuidora de filmes independentes de Nova York Oscilloscope, David Laub, que citou "Argo" e "Silver Linings Playbook" como os filmes que provocaram rumores antecipados de prêmios até o momento entre as principais estreias. 

 "Agora eles começam sua jornada para o Oscar e, então, alguns ficam mais esquecidos", disse ele. 

 Confira o trailer de "Silver Linings Playbook":

'HYDE PARK ON HUDSON': BILL MURRAY INCORPORA ROOSEVELT E COLOCA A MÃO NO OSCAR 

 Faz tempo que o comediante Bill Murray aperfeiçoou a habilidade de produzir gargalhadas ao dizer as coisas em um tom monocórdio, mas até ele foi pego desprevenido quando lhe ofereceram o papel de do icônico presidente americano Franklin Delano Roosevelt no novo filme "Hyde Park on Hudson"

 "Eu pensei: 'Meu Deus, estou sendo convidado a interpretar Roosevelt?' Como se faz para incorporar um monstro desses?", disse ele. 

 Sua decisão de retratar o 32º presidente norte-americano parece rotineira em uma carreira que, aos 61 anos, ainda está em ascensão. 

 Divulgação
Bill Murray como o presidente Roosevelt, em cena de "Hyde Park on Hudson" 

 Ao pre-estrear no TIFF 2012 nesta semana, "Hyde Park", que será lançado nos EUA no dia 7 de dezembro, em pleno calor da corrida ao Oscar, valeu a Murray comentários positivos sobre sua interpretação, segundo as agências internacionais. 

 No entanto, Murray, que admite ter se desapontado com a derrota em 2004 quando foi indicado por "Lost in Translation", não foi atraído pelo papel pelas possibilidades de premiação que o presidente, afetado pela poliomielite, poderia lhe dar. 

 "Há uma expressão em iídiche, 'schmuck bait' (isca de idiota, numa tradução livre)", disse. 

 "Para mim, quando vejo esse tipo de papel , eu os considero 'iscas de idiotas'. Porque em geral são sentimentais. Mas esse não é sentimental, porque é uma espécie de olhar de dentro." 

 Com o mesmo nome da cidade perto de  Nova York em que Roosevelt morava com a família, o filme se passa durante o verão de 1939, no momento em que Roosevelt se prepara para receber o Rei George 6º e sua filha, a futura rainha Elizabeth, para uma visita que abriria caminho para a cooperação britânica e norte-americana no momento em que a guerra eclodiria na Europa. 

 A história é contada sob a perspectiva de uma prima distante de Roosevelt, Daisy - interpretada por Laura Linney - que se torna uma confidente e uma bem-vinda distração para o presidente. 

 O filme cobre um terreno semelhante ao de "O Discurso do Rei" dois anos atrás, que também foi lançado em Toronto, fez carreira ganhando o Oscar de melhor filme e valeu a Colin Firth um prêmio por sua interpretação do gago rei... George 6º

 Confira o trailer de "Hyde Park on Hudson":  

'MUTCH ADO ABOUT NOTHING': JOSS WHEDON VAI DE 'VINGADORES' A SHAKESPEARE EM P&B

 Joss Whedon é campeão de bilheteria neste ano com “Os Vingadores - The Avengers”

 Agora, no TIFF 2012,  ele comparece com uma produção de orçamento bem menor e rodado em apenas 12 dias, entre a filmagem e a pós-produção: uma versão da peça “Much Ado About Nothing” ("Muito Barulho Por Nada"), de William Shakespeare

 O diretor, que costuma promover leituras do dramaturgo entre amigos, juntou atores para filmar uma adaptação contemporânea, caseira, em preto e branco. 

 O texto fala de uma série de mal-entendidos e tramoias no jogo amoroso. 

 Uma trupe liderada pelo nobre Don Pedro (Reed Diamond) chega à casa do governador de Messina, Leonato (Clark Gregg, o Agente Coulson de “Os Vingadores”). 

 Divulgação
Cena de “Much Ado About Nothing” 

 Lá estão sua sobrinha Beatrice (Amy Acker) e sua filha Hero (Jillian Morgese), que vão ser o centro da trama: a primeira é feminista, pouco preocupada em se casar, mas está apaixonada pelo oficial Benedick (Alexis Denisof), sem saber - é pelo vaivém de palavras supostamente duras que se percebe e ele, igualmente, não nota seu amor por Beatrice. 

 Já a doce Hero encanta-se de cara por outro oficial da tropa de Don Pedro, Cláudio (Fran Kranz), que retribui sua atenção. 

 De casamento marcado, são vítimas de uma traição bolada pelo irmão do príncipe, o malvado Don John (Sean Maher). 

 Tudo se passa numa casa, como no original, só que numa casa moderna. 

 Os personagens usam roupas contemporâneas, mas falam em grande parte o texto original de Shakespeare

 Whedon carrega no humor que já existe na peça, uma comédia, e há momentos de puro pastelão, como a conversa de Cláudio e Benedick num quarto de meninas, cheio de bichos de pelúcia. 

 Mas o filme sai um pouco prejudicado porque seus protagonistas masculinos – Alexis Denisof e Fran Kranz – não seguram a onda. 

 Melhor é a participação de Nathan Fillion (de “Castle”) como um policial hilário, conta Mariane Morisawa, do UOL

 'CLOUD ATLAS/A VIAGEM' ESQUENTA TORONTO 

 "A Viagem", um dos filmes mais aguardados desta edição do Festival de Toronto, é o trabalho que mais dividiu a crítica até agora, com uma narrativa de proporções épicas e elenco estrelar, reunindo seis histórias que se passam entre 1849 e 2144 - relata Fernanda Ezabella, da Folha

 Tom Hanks, Halle Berry, Susan Sarandon, Hugo Weaving e Hugh Grant interpretam diversos papéis com maquiagem pesada e próteses, às vezes até personagens de outro sexo, muitas vezes irreconhecíveis. 

 Hanks, por exemplo, faz um médico ruivo numa viagem de barco no século 19, um cientista nuclear na San Francisco dos anos 1970 e um velho camponês num futuro incerto. 

 Já Weaving interpreta dois vilões e também uma diretora durona de um asilo nos dias de hoje. 

 A direção é assinada pelo trio Tom Tykwer ("Corra, Lola, Corra") e os irmãos Andy e Lana Wachowski (da trilogia "Matrix") - Lana, antigamente conhecida como Larry, recentemente revelou ser transexual - a primeira grande diretora de Hollywood a assumir essa condição.

 Eles se basearam no livro de 500 páginas do britânico David Mitchell, "Cloud Atlas" (mesmo título do filme em inglês), lançado em 2004. 

 "É um filme bem experimental de várias maneiras", disse Lana a jornalistas do festival. 
 "Fala bastante sobre a coragem humana, e os produtores obviamente tiveram muita coragem, ou muita estupidez, para produzir isto aqui", brincou. 

 "A Viagem" - que tem estreia prevista no Brasil para o final de dezembro - teve financiamento de US$ 100 milhões. 

 Com quase três horas de duração, o longa vai e volta entre uma história e outra, alternando gêneros como ficção científica (numa trama sobre mulheres-robôs coreanas), comédia (velhinhos tentando escapar de um asilo) e romance de época (dois homens apaixonados separados pelo acaso). 

 Divulgação
Tom Hanks e suas várias faces em "A Viagem" 

 "É como um abraço que vai ficando cada vez mais apertado", disse Tom Hanks. "Quando estava lendo as últimas 40, 50 páginas do roteiro, estava completamente envolvido em cada batalha. Entendi que estes personagens estavam fazendo escolhas entre a crueldade e a bondade, e que suas decisões mudariam o mundo para sempre", disse. 

 Quanto às críticas, o "Hollywood Reporter" deu que "A Viagem" deve ser o "primeiro filme perfeitamente feito para a geração com transtorno de déficit de atenção", a revista on-line "Slate" afirmou que o trabalho é "um desastre sem paralelo" e a "Variety" achou que o longa-metragem proporciona "três horas de malhação mental intensa recompensadas com um grande desfecho emocional"

 Confira o trailer de mais de cinco minutos de "A Viagem":

"FILHOS DA MEIA-NOITE": OUTRO ÉPICO EM TORONTO 

 Outro longa-metragem épico em cartaz no festival, embora percorra apenas três gerações, é "Os Filhos da Meia-Noite", também baseado em livro e com roteiro assinado pelo próprio autor, Salman Rushdie

 O longa da diretora Deepa Mehta conta a história de dois jovens nascidos no mesmo hospital de Bombaim, à meia-noite do dia 15 de agosto de 1947, no exato momento em que a Índia se tornava uma nação independente. 

 Divulgação
Cena de "Os Filhos da Meia-Noite" 

 Trocados no nascimento, o menino pobre fica com a família rica e vice-versa. 

 Os dois têm poderes especiais, e suas trajetórias são contadas de acordo com os tumultuados eventos políticos do país. 

 "Não acho possível fazer um bom trabalho sem andar na beira do precipício. Há um perigo em fazer um filme ambicioso, mas você precisa se dar o direito de cair", disse Rushdie ao jornal "Vancouver Sun"
 "O que pode acontecer de pior? Terminar com um livro ruim, um filme ruim?" 

 ESPANHA BRILHA EM TORONTO COM  PENÉLOPE CRUZ E JAVIER BARDEM

 Para completar uma das edições do TIFF mais espanholas dos últimos anos, estrearam nesta quinta os filmes "Twice Born", co-produção hispânico-italiana com Penélope Cruz, e o documentário "Hijos de las Nubes", de Javier Bardem. 

 "Twice Born", dirigido pelo ator e diretor italiano Sergio Castellito e baseado em uma romance de sua esposa, a autora Margaret Mazzantini, conta ainda em seu elenco com o americano Emile Hirsch, o bósnio Adnan Haskovic, a turca Saadet Aksoy e o italiano Pietro Castellito

 A ação do filme se alterna entre o ataque à cidade bósnia de Sarajevo na década de 1990 e o tempo presente para narrar a história de Gemma (Penélope Cruz), uma italiana que na Sarajevo de antes da guerra conhece um fotógrafo americano, Diego (Emile Hirsch). 

 O casal se apaixona, mas a impossibilidade de ter filhos lhes conduz outra vez a Sarajevo, desta vez no meio da selvagem guerra civil que assolou as antigas repúblicas iugoslavas no final do século 20. 

 Efe
Penélope Cruz desfila pelo tapete vermelho do TIFF 2012 

 Hoje, Penélope  admitiu que sentiu a necessidade de representar Gemma e que o fato de ter se tornado mãe a fez entender de forma mais profunda a personagem criada por Mazzantini. 

 "Li o livro dois anos antes de começar o filme e dois anos antes de ser mãe. Realmente me conectei com ela e entendi esta mulher, embora nunca tenha estado na situação na qual ela se encontrava. Mas me conectei a um nível em que não podia parar de pensar nela. Era uma necessidade representá-la", declarou a atriz aos jornalistas - entre eles, Julio César Rivas, da agência EFE

 Confira o trailer de "Twice Born":

O documentário "Hijos de las Nubes" é outro filme de conflito, desta vez o do Saara Ocidental e dos refugiados saaráuis, que vivem no coração do deserto em terra de ninguém e sem país. 


 Durante entrevista, Bardem reconheceu hoje que o documentário, que foi dirigido por Álvaro Longoria e produzido pelo próprio ator, está permitindo a muita gente fora da Espanha descobrir a situação dos refugiados saaráuis. 

 "A reação das pessoas que veem o filme fora da Espanha é boa. Na maioria dos casos, as pessoas não conhecem o assunto e o recebem com certa surpresa", comentou o ator. 

Zimbio
Javier Bardem no TIFF 2012 

 Por sua parte, Longoria, que durante anos foi um dos mais reconhecidos produtores da Espanha e estreia agora como diretor, destacou que "queríamos que o filme fosse para todos. Para quem conhece e para quem não conhece"

 "Porém, no processo de fazer o filme nos demos conta que nós mesmos não conhecíamos a complexidade do conflito. E queríamos contá-lo para que todo o mundo o conhecesse", concluiu. 

 Confira o trailer do documentário:

'LOVE MARILYN': HBO COMPRA DIREITOS PARA EXIBIR DOCUMENTÁRIO NA TV 

 A HBO adquiriu os direitos para a exibição em TV nos EUA do documentário “Love, Marilyn”, sobre a Diva Marilyn Monroe - as informações são do site da Variety

 O documentário teve sua estreia mundial no Festival de Telluride e contou com uma exibição de gala no Festival de Toronto na última quarta(12). 

 O valor negociado ficou entre US$ 1,25 milhão e US$ 1,75 milhão, com a Sony Pictures Classics, IFC Films e Magnolia Pictures também na disputa. 

 Divulgação
Marilyn Monroe, em cena do documentário 

 Escrito, dirigido e produzido por Liz Garbus, o filme foi lançado para coincidir com o aniversário de 50 anos da morte de Monroe e conta com filmagens, cartas, notas, poemas e áudio da atriz. 

 Entre os entrevistados estão Arthur Miller, Joe DiMaggio, Amy Greene, Molly Haskell, Truman Capote, Norman Mailer e Elia Kazan

 'VENUS & SERENA': DOCUMENTÁRIO NÃO AGRADA ÀS IRMÃS TENISTAS 

 As irmãs tenistas Venus e Serena Williams aparentemente não ficaram muito felizes com o documentário “Venus &  Serena”, de Maiken Baird e Michelle Major, exibido na manhã desta sexta-feira em sessão de imprensa, no Festival de Toronto

 Mas deveriam: o filme traça um retrato simpático e humano das tenistas que revolucionaram o esporte por seu talento e personalidade e também por serem irmãs e afro-americanas. 

 Parece que o descontentamento vem da imagem mostrada de seu pai, Richard, que sempre admitiu ter construído planos bem concretos para transformar as duas em campeãs mundiais de tênis. 

 Ele foi bem duro em relação às meninas, mas, sem dúvida, é muito por causa dele que as duas chegaram aonde chegaram. 

 Reuters
As irmãs Venus e Serena Williams

“Venus & Serena" exibe cenas íntimas da vida familiar e da proximidade das irmãs, onde os cineastas acompanharam as duas durante 2011, quando Venus lutava contra uma doença autoimune e Serena, contra uma embolia pulmonar que quase tirou sua vida - as tenistas tentavam fazer seu retorno à grande forma, apesar de já passarem dos 30.

Como quem segue o tênis sabe, conseguiram: Serena foi campeã de Wimbledon neste ano pela quinta vez, igualando a marca de Venus, e medalha de ouro na Olimpíada, levando outra medalha nas duplas com sua irmã.

Há momentos emocionantes e também engraçados, quando Serena fala de suas múltiplas personalidades.

O documentário também trata das dificuldades e do preconceito enfrentados pelas irmãs por serem negras num esporte elitista.

Venus e Serena não compareceram à première em Toronto.
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Até +!

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