segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

FESTIVAL DE BERLIM: CINEMA BRASILEIRO LEVOU SEIS PRÊMIOS

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A edição 2018 do Festival de Berlim foi muito boa para o cinema brasileiro
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Além de igualar o recorde de 2017, com doze filmes selecionados, a 68ª Berlinale também trouxe um recorde de recompensas às produções nacionais.

Foram seis troféus, distribuídos entre cinco filmes:

Tinta Bruta:
Teddy Award de melhor ficção e prêmio CICAE

Aeroporto Central:
Prêmio Anistia Internacional

O Processo:
3º lugar na Mostra Panorama

Bixa Travesty:
Teddy Award de melhor documentário

Ex-Pajé:
Menção especial do júri na categoria documentário

O reconhecimento das obras nacionais torna-se ainda mais importante por coroar projetos sobre temas essenciais à realidade brasileira, como a sexualidade (Tinta Bruta e Bixa Travesty), o impeachment de Dilma Roussef (O Processo), a integração de refugiados (Aeroporto Central) e as relações entre cultura indígena, política de demarcação de terras e religião (Ex-Pajé).

'Touch Me Not', filme de estreia da diretora romena Adina Pintilie, levou o prêmio máximo da Berlinale, o Urso de Ouro.

O drama aborda a vida de três pessoas com dificuldades de experimentar a intimidade nos dias de hoje.

Confira trailer:


O mexicano 'Museo' recebeu o troféu de melhor roteiro, enquanto o paraguaio 'Las Herederas' levou o prêmio de melhor atriz, além do prêmio Alfred Bauer.

Confira todos os premiados no 68º Festival de Berlim:

Urso de Ouro de melhor filme: 
Touch Me Not, de Adina Pintilie

Urso de Prata de grande prêmio do júri: 
Mug, de Malgorzata Szumowska

Urso de Prata de melhor diretor: 
Wes Anderson (Isle of Dogs)

Urso de Prata de melhor atriz: 
Ana Brun (Las Herederas)

Urso de Prata de melhor ator: 
Anthony Bajon (The Prayer)

Urso de Prata de melhor roteiro: 
Manuel Alcalá e Alonso Ruizpalacios (Museo)

Urso de Prata - prêmio Alfred Bauer para filmes que abrem novas perspectivas: 
Las Herederas, de Marcelo Martinessi

Urso de Prata - melhor contribuição artística: 
Elena Okopnaya, pela direção de arte de Dovlatov

Melhor filme de estreia: 
Touch Me Not, de Adina Pintilie, com menção especial para An Elephant Sittiing Still, de Hu Bo

Melhor documentário: 
Waldheims Walzer, de Ruth Beckermann, com menção especial para Ex-Pajé, de Luiz Bolognesi

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