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A edição 2018 do Festival de Berlim foi muito boa para o cinema brasileiro
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Além de igualar o recorde de 2017, com doze filmes selecionados, a 68ª Berlinale também trouxe um recorde de recompensas às produções nacionais.
Foram seis troféus, distribuídos entre cinco filmes:
Tinta Bruta:
Teddy Award de melhor ficção e prêmio CICAE
Aeroporto Central:
Prêmio Anistia Internacional
O Processo:
3º lugar na Mostra Panorama
Bixa Travesty:
Teddy Award de melhor documentário
Ex-Pajé:
Menção especial do júri na categoria documentário
O reconhecimento das obras nacionais torna-se ainda mais importante por coroar projetos sobre temas essenciais à realidade brasileira, como a sexualidade (Tinta Bruta e Bixa Travesty), o impeachment de Dilma Roussef (O Processo), a integração de refugiados (Aeroporto Central) e as relações entre cultura indígena, política de demarcação de terras e religião (Ex-Pajé).
'Touch Me Not', filme de estreia da diretora romena Adina Pintilie, levou o prêmio máximo da Berlinale, o Urso de Ouro.
O drama aborda a vida de três pessoas com dificuldades de experimentar a intimidade nos dias de hoje.
Confira trailer:
O mexicano 'Museo' recebeu o troféu de melhor roteiro, enquanto o paraguaio 'Las Herederas' levou o prêmio de melhor atriz, além do prêmio Alfred Bauer.
Confira todos os premiados no 68º Festival de Berlim:
Urso de Ouro de melhor filme:
Touch Me Not, de Adina Pintilie
Urso de Prata de grande prêmio do júri:
Mug, de Malgorzata Szumowska
Urso de Prata de melhor diretor:
Wes Anderson (Isle of Dogs)
Urso de Prata de melhor atriz:
Ana Brun (Las Herederas)
Urso de Prata de melhor ator:
Anthony Bajon (The Prayer)
Urso de Prata de melhor roteiro:
Manuel Alcalá e Alonso Ruizpalacios (Museo)
Urso de Prata - prêmio Alfred Bauer para filmes que abrem novas perspectivas:
Las Herederas, de Marcelo Martinessi
Urso de Prata - melhor contribuição artística:
Elena Okopnaya, pela direção de arte de Dovlatov
Melhor filme de estreia:
Touch Me Not, de Adina Pintilie, com menção especial para An Elephant Sittiing Still, de Hu Bo
Melhor documentário:
Waldheims Walzer, de Ruth Beckermann, com menção especial para Ex-Pajé, de Luiz Bolognesi
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