Animação desbancou 'IT: A Coisa 2', 'Rambo 5' e 'Ad Astra'
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Assim como aconteceu no mercado americano, a estreia da animação Abominável (Universal Pictures) dominou as bilheterias brasileiras no último fim de semana, somando R$ 4,5 milhões e passando à frente de Ad Astra - Rumo Às Estrelas e Rambo - Até O Fim.
Confira o trailer do Top 1:
Somando R$ 3,5 milhões, o segundo lugar ficou com Ad Astra - Rumo Às Estrelas (Fox Film), filme estrelado por Brad Pitt e que também chegou aos cinemas na última semana.
Relembre o trailer do Top 2:
Em terceiro, encontramos Rambo - Até O Fim (Imagem Filmes), novo longa da franquia estrelada por Sylvester Stallone e que somou R$ 2,7 milhões neste final de semana.
Relembre o trailer do Top 3:
O cinema brasileiro faz bonito,com Vai Que Cola 2 - O Começo em sexto, Hebe - A Estrela Do Brasil em sétimo, Divaldo - O Mensageiro Da Paz em oitavo e Bacurau em nono lugar.
Animação da Universal Pictures mandou 'Dowton Abbey' para o segundo lugar
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Abominável (Universal Pictures) honrou o título de estreia da semana nos Estados Unidos, já arrecadando US$ 20,8 milhões e se tornando a maior estreia de uma animação original do ano.
Na trama, Shanghai, China. Yi (Chloe Bennet) é uma adolescente que, certo dia, descobre que um yeti está no telhado do prédio em que ela mora.
A partir disso, ela e seus colegas passam a chamar a criatura mística de "Everest" e, ao criarem laços com o animal, decidem levá-lo até sua família, que está no topo do planeta.
Porém, os três amigos terão que conseguir despistar o ganancioso Burnish (Eddie Izzard) e a zoóloga Dra. Zara (Sarah Paulson), que querem pegar o yeti a qualquer custo.
Confira o trailer do Top 1, já em cartaz no Brasil:
Downton Abbey (Universal Pictures) caiu uma posição no ranking, mas manteve sua ótima performance, faturando US$ 11,4 milhões nessa semana.
Confira o trailer do Top 2, que só estreia em 21 de novembro aqui no Brasil:
Por fim, As Golpistas (Diamond Films)pulou do quinto para o terceiro lugar em seu terceiro final de semana, onde arrecadou mais US$ 11,4 milhões.
Confira o trailer do Top 3. que só estreia em 5 de dezembro aqui no Brasil:
O TOP 10 EUA DESTE FINAL SE SEMANA, SEGUNDO O BOX OFFICE MOJO:
1 - Abominável - US$ 20,8 milhões
2 - Downton Abbey - US$ 14,5 milhões
3 - As Golpistas - US$ 11,4 milhões
4 - It: A Coisa - Capítulo 2 - US$ 10,4 milhões
5 - Ad Astra - Rumo Às Estrelas - US$ 10,1 milhões
Aos 20 anos, o jovem ator, que também arrebentou na série 'Sintonia', da Netflix, conta que já passou fome e foi salvo do crime pelo teatro
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Em 16 de novembro de 2018, Christian Malheiros estava no mercado com a mãe.
Era dia de folga das gravações de “Sintonia”, a série que, no ano seguinte, viraria um hit da Netflix.
Ele recebeu uma mensagem com um link que dizia:
“Ator brasileiro é indicado ao Oscar do cinema independente”.
Intrigado, abriu a reportagem para ver quem era esse artista que estava ganhando reconhecimento mundo afora. Deparou-se com sua próprio foto e ficou confuso: Independent Spirit Awards? Nunca tinha ouvido falar.
Sua performance em seu primeiro filme, “Sócrates”, já em cartaz, colocou-o na corrida pelo prêmio americano mais importante do cinema independente, cuja cerimônia aconteceu em 23 de fevereiro.
Ele concorreu com grandes nomes da indústria, como Joaquin Phoenix, por “Você nunca esteve realmente aqui”, e Ethan Hawke, de “Fé corrompida” (que ganhou).
O longa de Alexandre Moratto, rodado na Baixada Santista a um custo de apenas US$ 20 mil — arrecadados nos EUA, onde o diretor mora — de alguma forma chamou atenção dos jurados do Spirit, após passagem por alguns festivais internacionais.
Recebeu ainda uma indicação na categoria John Cassavetes Award, dedicada a filmes de baixo orçamento, e Moratto ganhou o prêmio de “talento promissor”.
"Fiquei em pânico, foi assustador, eu não tinha noção de nada" — admite Malheiros, de 20 anos, sobre a indicação.
Aos poucos, absorveu a notícia.
No tapete vermelho do Spirit, parecia um astro como qualquer outro, com seu blazer preto sobre uma blusa marrom de gola alta.
Relembre o trailer de 'Sócrates':
Hoje, o ator tem quase 1 milhão de seguidores no Instagram, graças ao sucesso de “Sintonia”, em que interpreta Nando, um jovem da periferia paulista que vira traficante para sustentar a família.
É reconhecido na rua e parado por desconhecidos para tirar fotos.
Ele ainda tenta lidar com essa nova realidade, buscando conforto no pensamento de que a “euforia das pessoas” também é uma forma de carinho.
Nando lembra Sócrates em certos aspectos: ambos são jovens pobres da periferia paulista em busca de uma vida melhor (“Essa é minha história também”, complementa o ator que os interpreta). Mas o personagem da série escolhe a vida do crime, enquanto o do filme busca uma alternativa digna após a morte repentina da mãe.
Ameaçado de ser despejado de casa e enviado a um orfanato, Sócrates peregrina pelas ruas de Santos atrás de trabalho, sem sucesso. O desespero o levar a cogitar a prostituição ou recorrer ao pai violento. Acaba fazendo um bico num ferro velho, onde conhece Maicon (Tales Ordakji), por quem se apaixona. Há uma cena quente de beijo e sexo.
“Sócrates” foi o grande vencedor do Festival Mix Brasil e do troféu Felix, do Festival do Rio, voltados a obras com temática LGBT.
Malheiros em cena de 'Sócrates' - Divulgação
"Fazer beijo gay num filme não é nada. Beijo é beijo, a gente faz na vida real por prazer. Foi muito mais difícil fazer a cena em que Sócrates come restos de comida no lixo, porque eu já passei fome" — diz o ator, que hoje mora no Centro da capital paulista.
Malheiros se refere à infância na periferia de Santos, onde os pais, retirantes nordestinos e analfabetos, assentaram-se após rodar o Brasil em busca de uma condição de vida digna.
"Eu acordava e via os traficantes vendendo drogas, sabia como funcionava o esquema, e também andava com gente que fazia isso. Seria bem mais fácil entrar nessa vida, por isso não julgo quem opta por ela. Fui salvo pelo teatro".
Tales Ordakji e Christian Malheiros, em cena de 'Sócrates' - Divulgação
O teatro entrou em sua vida aos 9 anos, quando se inscreveu, por pura curiosidade, numa oficina de atuação da escola. No documento de autorização exigido pela instituição, falsificou a assinatura da mãe, porque achou que ela, uma dona de casa, não ia gostar que o filho virasse artista. Aí não parou.
Quando a Escola de Artes Cênicas (EAC) de Santos abriu processo seletivo para jovens atores de pelo menos 16 anos, tentou a sorte mesmo tendo 15. Levou um “não” de cara, mas passou um mês ligando e batendo na porta. Finalmente, a diretora lhe deu uma chance, vencida pela “chatice do menino”, como lembra Malheiros. Ensaiou durante cinco dias (“Mal dormia por causa da ansiedade”) e, enfim, foi aprovado. Dois anos depois, a diretora da EAC lhe diria que aquele tinha sido o melhor teste já realizado na história da escola.
A essa altura, Malheiros estava satisfeito com os rumos que sua vida tinha tomado, tanto que não cogitava fazer cinema — para ele, uma possibilidade distante de sua realidade. Mesmo assim, fez o teste para “Sócrates” quando o diretor Alexandre Moratto chegou dos EUA à procura de talentos. O filme foi produzido pela Querô Filmes, por meio de seu instituto homônimo — situado na cidade do litoral paulista —, que capacita jovens de 16 a 20 anos para o audiovisual.
"Testamos mais de mil pessoas. Christian foi o primeiro. É muito talentoso, o problema é que ele vinha do teatro, atuava daquele jeito “grande” — lembra Moratto.
"Falei: “Christian, a câmera vai ampliar em 30 vezes tudo o que você fizer, os gestos do seu rosto e a sua emoção. Então atue mais “pequeno”. Ele ajustou imediatamente. Foi o momento em que falei: “É ele”.
O “New York Times” disse que o longa “vigoroso honra a resiliência que existe dentro de nós”. Para o “Hollywood Reporter”, a produção é “impressionante em sua autenticidade corajosa e poderosa”. Algumas poucas críticas, porém, apontaram o que consideram excesso de sofrimento na história.
"É um personagem que quer ser uma pessoa íntegra, ter um futuro, uma vida comum, sem se jogar no mundo de crime, drogas e prostituição, mas ele está inconformado porque de certa forma é como só houvesse essa opções" — defende Malheiros.
"Meninos como Sócrates existem, estão por aí na rua, não há idealização nenhuma no filme".
A mesma opinião é dispensada a “Sintonia” e ao seu personagem Nando. Para Malheiros, a série mostra que a favela paulista é bem diferente da carioca, popularizada mundo afora por “Cidade de Deus” (2002) — Fernando Meirelles, aliás, assina a produção-executiva de “Sócrates”.
Em cena de 'Sintonia' - Netflix/Divulgação
"Pra mim, o Chris é o próximo Lázaro Ramos" — prevê Johnny Araújo, que divide a direção da série com KondZilla.
"Ele chegava no set citando as frases do roteiro que não tinha entendido, questionava. Ele ouve, não tem ansiedade, e transforma orientações concisas em camadas complexas de atuação. Dá pra ver isso na cena em que Nando mata uma pessoa pela primeira vez: aquele jeito como mexe a cabeça, falando só pelos olhos. Dá pra ver que ali dentro tem um turbilhão de pensamentos".
No próximo mês, Malheiros embarca no próximo desafio, em Portugal, onde vai rodar “A Última Festa”, filme de Matheus Souza que se passa durante uma formatura.
"Fiz uns 800 testes e escolhi o Christian de primeira — afirma Souza, o mesmo de “Apenas o fim” (2008) e “Ana e Vitória” (2018). — Depois de escalado, ele me ajudou a selecionar o par dele na trama. Chegou um dia no teste sem ter almoçado, então a produção comprou um pastel. Perguntei se ele queria parar pra comer, mas ele respondeu: “Prefiro usar o pastel na cena”. Isso resume quem é o Christian: uma pessoa que reage rapidamente a qualquer situação. Tem aquele brilho, sei lá, coisa de estrela mesmo, tipo Leonardo DiCaprio".
A A24 divulgou o primeiro trailer do thriller criminal produzido por Martin Scorsese e estrelado por Adam Sandler
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Confira:
Na trama, Howard Ratner (Sandler) é um carismático joalheiro de Nova York, que está sempre atrás de vantagens.
Ao fazer uma série de apostas de alto risco que podem garanti-lo uma herança surpreendente, ele terá que planejar um ato grandioso, à medida que luta para manter o equilíbrio em sua família e nos negócios, enquanto ainda tenta derrubar seus adversários, tudo pela incansável busca pela vitória.
Confira o pôster:
O longa é dirigido pelos irmãos Josh e Benny Safdie e é inspirado no tempo em que o pai deles trabalhou no Distrito de Diamante de Manhattan.
Além de Sandler, o elenco conta com Lakeith Stanfield, Idina Menzel, Judd Hirsch e Eric Bogosian.
A produção tornou-se um inesperado sucesso, com 94% de aprovação no agregador de reviews Rotten Tomatoes.
A maioria das críticas dizem que o desempenho de Sandler é tão acima da média que o ator deve estar relacionado entre os finalistas do Oscar 2020.
Por enquanto, ainda não há previsão de estreia nos cinemas nacionais.
A MGM divulgou um novo teaser para a aguardada animação
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Confira:
Dirigido por Conrad Vernon e Greg Tiernan, o longa de animação é baseado nos personagens criados pelo cartunista Charles Addams, cuja primeira aparição ocorreu em 1964, em um seriado animado que durou 2 anos.
A Família Addams não é uma família típica: eles têm prazer na maioria das coisas que pessoas “normais” teriam medo.
Aqueles que os visitam se desesperam ao ver os hábitos mórbidos e incomuns do clã.
Gomez Addams é o chefe da família, um homem extremamente rico incapaz de negar algo a sua cadavérica esposa Morticia: seja o cultivo de plantas venenosas, ou um jantar à luz de velas em um cemitério.
Wednesday Friday Addams (Vandinha), filha do casal, é uma menina sádica e um tanto quanto sombria, que adora brincar com seu desmiolado irmão Pugsley Addams (Feioso), submetendo-o a vários tipos de tortura - que ele adora.
Relembre o trailer oficial:
O elenco de vozes originais conta com Oscar Isaac, Charlize Theron, Chloë Grace Moretz, Finn Wolfhard, Nick Kroll, Bette Midler e Allison Janney.
‘A Família Addams’ estreia em 24 de outubro aqui no Brasil.
O recorde quebrado por ‘Vingadores: Ultimato’ mostrou que os fãs do Universo Cinemático Marvel realmente gostam de assistir filmes com times de super-heróis – e talvez esse mote possa vir a reger não a quarta, mas a quinta fase do MCU
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Segundo o site We Got This Covered, a companhia anunciou que, através de diversos novos grupos de defensores da Terra e do universo que serão introduzidos no próximo capítulo dessa jornada, os múltiplos times a serem apresentados podem compor quatro times de Vingadores na Fase 5.
Obviamente, nada ainda foi confirmado.
Entretanto, já foi anunciado ao público que os X-Men e o Quarteto Fantástico ganharão um reboot em alguns anos e podem se juntar a personagens integrantes dos Eternos e do terceiro filme de ‘Guardiões da Galáxia’, que serão lançados nos cinemas muito em breve.
Como se não bastasse, ainda temos a iminente aparição dos Jovens Vingadores, bem como a chegada de Ms. Marvel e Kate Bishop, por exemplo, nas séries originais do Disney+.
Enquanto nada é confirmado, podemos nos recordar daquilo que sabemos sobre a Fase 4, que tem início com o lançamento de ‘Viúva Negra’, no dia 01 de maio de 2020 e que se estende até os últimos meses de 2022, com ‘Pantera Negra 2’.
Recentemente, um vídeo surgiu nas redes sociais compilando as aberturas dessa próxima jornada.
O compilado revela as intros de longas como ‘Os Eternos’, ‘Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis’ e ‘Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura’, bem como os shows televisivos ‘WandaVision’, ‘Loki’ e ‘Gavião Arqueiro’.
A Disney quer transformar a franquia galática numa nova Marvel
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Kevin Feige, presidente do Marvel Studios e produtor-executivo do MCU, desenvolverá um filme para a franquia Star Wars.
A informação foi dada pelo executivo da Disney Alan Horn, em entrevista ao Hollywood Reporter.
De acordo com Horn, a presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, quer encontrar novas histórias dentro do universo criado por George Lucas ao fim da saga Skywalker, que se encerra em 2019 com Star Wars: A Ascensão Skywalker.
Assim, nada mais natural para esse processo do que trabalhar com Feige que, além de fã, já tem experiência em criar narrativas com conceitos pré estabelecidos.
O executivo, porém, não informou se esse novo trabalho de Feige com a Lucasfilm será uma produção única ou o início de uma parceria mais longa.
De acordo com o Hollywood Reporter, uma fonte de dentro da Disney afirmou que não existem planos imediatos para que Kennedy saia da liderança do estúdio responsável pelas franquias Star Wars e Indiana Jones.
O site ainda afirma que Feige já requisitou um ator específico para quando o projeto sair do papel.
Até o momento, não existem maiores informações sobre o lugar do filme de Kevin Feige dentro da cronologia de Star Wars.
Star Wars: A Ascensão Skywalker, próximo filme da saga, estreia em 19 de dezembro.
Os fãs comemoram - Kevin Feige comenta - CEO da Disney agradece - Jon Watts negocia para também dirigir o terceiro longa
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O fãs pediram, fizeram abaixo-assinados, invadiram a Sony Pictures em Los Angeles em protesto - e conseguiram!
Foi a notícia da semana:a Sony Pictures e a Marvel Studios chegaram a um acordo para a produção da terceira sequência de Homem-Aranha protagonizada por Tom Holland e produzida por Kevin Feige.
É, parece que o presidente da Marvel Studios não estava lá "tão ocupado assim"...
O filme já ganhou até mesmo uma data de estreia: Homem-Aranha 3 chega em 16 de julho de 2021 aos Estados Unidos — e, naturalmente, no dia 15 de julho de 2021 no Brasil.
Em declaração oficial, Feige afirmou:
"Estou empolgado pela jornada do Aranha no Universo Cinematográfico Marvel continuar, eu e todos nós na Marvel Studios estamos muito animados de continuar trabalhando nele. O Homem-Aranha é um ícone poderoso, cuja história atravessa todas as idades e públicos ao redor do globo. Ele também é o único herói com o super-poder de atravessar universos cinematográficos. Então, à medida que a Sony continua desenvolvendo seu próprio Aranhaverso, você nunca sabe quais surpresas o futuro pode guardar."
Kevin Feige, presidente do Marvel Studios
A parceria entre Marvel e Sony havia chegado a um fim em agosto deste ano, quando o rompimento aconteceu supostamente porque a Disney queria influenciar no controle criativo dos outros filmes do "Aranhaverso", além de uma divisão de pelo menos 50% dos lucros dos próximos projetos envolvendo o Amigão da Vizinhança.
Tom Rothman e Tony Vinciquerra, da Sony, disseram não à proposta, levando em conta que o Cabeça-de-Teia é atualmente o nome mais rentável do estúdio.
Segundo o novo acordo, a Marvel Studios vai financiar aproximados 25% do novo filme, e em troca receber aproximadamente 25% dos lucros, além de manter todo o rendimento sobre o merchandising - ainformação é da Variety.
A arrecadação da Disney e da Marvel, dessa forma, aumenta de 5% para 25% (representando um aumento de 500% na partilha entre as duas companhias e a Sony Pictures).
Além disso, Tom Holland poderá participar de mais um filme do Universo Cinemático Marvel (MCU).
O que ainda não está claro é o que mais virá para os projetos futuros após Homem-Aranha 3 - mas, seguindo a declaração de Feige, é prudente esperar que eventualmente a parceria ganhe mais força ou seja aberta a mais filmes com Holland e companhia.
Por meio de sua conta oficial do Twitter, o CEO da The Walt Disney Company, Bob Iger, também comemorou, parabenizado a Sony por encerrar a 'guerra' entre ambos os estúdios.
Confira:
“A treta Disney-Sony de Homem-Aranha acabou. Kevin Feige vai produzir a sequência! Isso certamente aquece o meu coração. Obrigado Sony!” - escreveu Iger.
O CEO da Disney, Bog Iger
Já segundo o site CinemaBlend, o diretor Jon Watts está oficialmente em negociações para voltar em ‘Homem-Aranha 3’.
Watts dirigiu os dois primeiros filmes da saga, ‘Homem-Aranha: De Volta ao Lar’, em 2017, e ‘Homem-Aranha: Longe de Casa’, em 2019.
Ambos os longas tornaram-se sucessos tanto de crítica quanto de bilheteria.
Jon Watts instrui Tom Holland para uma cena de ‘Homem-Aranha: De Volta ao Lar’ (2017)
Tom Holland volta como o protagonista.
É bem provável que grande parte do elenco também retorne, incluindo Zendaya, Marisa Tomei e Jacob Batalon.
Roy McBride (Brad Pitt) é um engenheiro espacial que decide empreender a maior jornada de sua vida: viajar para o espaço, cruzar a galáxia e tentar descobrir o que aconteceu com seu pai, um astronauta que se perdeu há vinte anos no caminho para Netuno.
CRÍTICA:
Versão sci-fi de O Coração das Trevas - romance escrito por Joseph Conrad em 1902 - ou Apocalypse Now de Francis Ford Coppola - por sua vez, inspirado no livro em questão - Ad Astra - Rumo Às Estrelas, que estreia hoje, poderia ser um filme divertido sobre exploração espacial ou filosófico e reflexivo sobre a busca por Deus e o lugar da humanidade no universo.
Poderia, já que decide ser mais do mesmo com ar pretensioso e tom monótono.
No longa, Brad Pitt é Roy, um astronauta com a missão de viajar a Netuno para encontrar seu pai perdido (Tommy Lee Jones), que pode ou não ter criado uma estrutura capaz de ameaçar a humanidade.
Roy atravessa um espaço hostil, em guerra por recursos, enquanto contempla o que pode ter acontecido com seu pai e, por fim, com ele mesmo.
Talvez o grande mérito do longa seja o mundo criado para contar essa história.
Podemos realmente ver um futuro próximo com bases lunares semelhantes a aeroportos, gangues de piratas atacando comboios na lua e terapia feita por computadores - tudo muito bem construído e realista.
Além disso, as cenas espaciais também são de tirar o fôlego, com fotografia lindíssima, ambientes espaciais inspiradores e veículos com design bastante realista - sem falar que os efeitos especiais são de muita qualidade.
O problema é que a narrativa se perde pouco depois de uma incrível sequência dentro de uma espaçonave abandonada, com direito a ataque de uma criatura bizarra e muito sangue.
Só que logo depois desse grande momento, as coisas ficam lentas e contemplativas, mas sem fornecer conteúdo suficiente para reflexão.
A exploração dos problemas de pai e filho se tornam o centro da obra e o roteiro passa a explorar uma série de metáforas sobre Deus - ou a falta dele e o sentido da vida.
Até é interessante, mas faltam profundidade e principalmente reviravoltas para tirar as coisas da monotonia ou, ao menos, chocar.
Por boa parte do filme, é como se estivéssemos vendo uma cópia de 2001, mas sem o final impactante.
Ad Astra é sim um thriller inteligente para adultos, mas definitivamente falha por pesar tanto cada questão desnecessária e deixar de explorar outros pontos realmente fascinantes.
Com isso, o próprio impacto emocional do filme é prejudicado e o longa se torna uma obra de um tom só, extremamente cansativo e menos estimulante ou reflexivo do que certamente o diretor James Gray (Os Donos Da Noite) gostaria.
Belo e frustrante, com parte técnica absolutamente impressionante e trilha que funciona, o longa chega a ter profundidade de roteiro e personagem em sua primeira metade, mas aos poucos perde tudo isso ao tentar se tornar irritantemente contemplativo e, paradoxalmente, raso.
GALERIA DE IMAGENS:
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
AD ASTRA - RUMO ÀS ESTRELAS
Título Original:
AD ASTRA
Gênero:
Thriller
Direção:
James Gray
Elenco:
Alyson Reed, Anne McDaniels, Brad Pitt, Daniel Sauli, Donald Sutherland, Donnie Keshawarz, Elisa Perry, Greg Bryk, Jamie Kennedy, John Finn, John Ortiz, Kimberly Elise, Kimmy Shields, LisaGay Hamilton, Loren Dean, Nicholas Walker, Ravi Kapoor, Ruth Negga, Sasha Compère, Sean Blakemore, Tommy Lee Jones
Roteiro:
Ethan Gross, James Gray
Produção:
Anthony Katagas, Brad Pitt, Dede Gardner, Doug Torres, James Gray, Jeremy Kleiner, Rodrigo Teixeira
Fotografia:
Hoyte Van Hoytema
Trilha Sonora:
Thomas Newman
Montador:
John Axelrad, Lee Haugen
Estúdio:
Keep Your Head, MadRiver Pictures, New Regency Pictures, Plan B Entertainment
Hebe Camargo (Andréa Beltrão) se consagrou como uma das apresentadoras mais emblemáticas da televisão brasileira.
Sua carreira passou por diversas mudanças ao longo dos anos, mas foi durante a década de 80, no período de transição da ditadura para a democracia, que Hebe, ao 60 anos, tomou uma decisão importante.
A apresentadora passou a controlar a própria carreira e, independentemente das críticas machistas, do marido ciumento e dos chefes poderosos, se revelou para o público como uma mulher extraordinária, capaz de superar qualquer crise pessoal ou profissional.
CRÍTICA:
Nessa semana que antecedeu o aguardado lançamento do longa Hebe - A Estrela do Brasil, o filho único da apresentadora, Marcelo, veio a público para dizem em alto, claro e bom som, que ele não reconhece a mãe na Hebe que vemos no filme.
Duas situações irritaram Marcelo profundamente: no longa, Hebe sempre aparece bebendo uísque no camarim - ela detestava a bebida, e nunca bebia antes de apresentar seu programa - e em uma cena, se atrasa para entrar no palco - Hebe tinha profundo respeito pelo seu público, principalmente da plateia e nunca se atrasou um segundo sequer para entrar em cena.
E como eu convivi com a estrela justamente no período temporal retratado no filme, também posso atestar: se o musical, visto recentemente nos palcos, trazia Hebe em toda sua exuberância e brilho, o filme nos mostra uma mulher completamente distinta daquela com quem convivi e com o qual o público vibrava.
Sempre exuberante e muito autêntica, Hebe Camargo foi uma mulher à frente de seu tempo em muito aspectos.
Na memória do público, a apresentadora de TV mais querida do Brasil ficou marcada como uma mulher carismática e de sorriso largo, que distribuía selinhos e apelidos carinhosos - como o famoso "Gracinha".
Com roteiro assinado por Carolina Kotscho e direção de Maurício Farias, o longa foca o lado B da vida da estrela e seus conflitos pessoais por trás das câmeras.
Ambientado nos anos 80, década marcada pela censura no período final da ditadura militar, vemos um período complicado também na vida pessoal de Hebe.
Então diretor na Band, Walter Clark começou a gravar seu programa, que até então era levado ao ar, ao vivo, todo domingo à noite, diretamente do saudoso Teatro Bandeirantes, na Avenida brigadeiro Luis Antonio, no centro de São Paulo, numa vã tentativa de censurar o pensamento e as palavras da estrela.
Hebe não aceitou a censura interna, pediu demissão da Band e meses depois, estreava espetacularmente seu programa nas segundas-feiras do SBT, onde permaneceu por décadas, sempre com muito sucesso.
Nessa mesma época, Hebe viveu o divórcio conturbado de seu então marido, Lélio Ravagnani e até mesmo um processo da ditadura, que quase levou a apresentadora para a prisão.
Depois, eles ainda reataram e viveram juntos por mais um tempo.
Se tudo isso é novidade para o público, já que em frente às câmeras, Hebe era sempre alto-astral e glamurosa, não o é para quem a conhecia bem como eu - daí o estranhamento.
Como trabalho de atriz, Andréa Beltrão entrega um de seus melhores trabalhos no cinema nacional, evitando a perfeição que beira o caricato, trazendo leveza e confiança em sua atuação, algo difícil em cinebiografias de personalidades tão populares.
Ela cria sua própria Hebe, claro, respeitando trejeitos e manias como o piscar de olhos frenético e a risada inconfundível.
A atriz chegou a comentar em algumas entrevistas que foi um choque receber o convite já que não se parece fisicamente com a apresentadora.
No entanto, o que vemos em tela é segurança e o resultado de um intenso laboratório feito por ela durante a produção do longa.
É a Hebe dela, enfim - e não a nossa Hebe.
Na direção vemos uma dinâmica única para um filme do gênero.
Divertida e dramática, a produção cria uma atmosfera confortável ao espectador, mesmo que este não tenha acompanhado de perto o trabalho da apresentadora.
É um longa imersivo e profundo, que apesar de apresentar polêmicas ásperas sobre política, preconceito e violência doméstica, ainda mantém a sensibilidade para nos lembrar que Hebe era mulher, mãe e esposa antes de ser uma estrela da TV.
A roteirista teve base na vivência da apresentadora nos anos 80 usando documentos, fotos e relatos de Claudio Pessutti, sobrinho e ex-empresário de Hebe que a acompanhou durante longos anos.
Por isso, Carolina não recriou uma Hebe em seu roteiro, mas trouxe à tona a sua versão da mulher que conhecemos.
Mesmo trazendo clima nostálgico, o longa se tornou atual nesse período de polarização que vivemos no Brasil, oferecendo ao trabalho e aos ganchos mais diretos do roteiro para destacar as críticas sociais que a apresentadora fazia em seus programas e em entrevistas.
Uma de suas frases mais marcantes - "A Hebe não é de direita, a Hebe não é de esquerda, a Hebe é direta" - é destacada já no trailer e retrata bem o lado feminista, empoderado e independente que Hebe manteve durante sua vida.
Mesmo que apresente suas inseguranças, o filme acerta ao não deixar que o drama engula o lado forte da apresentadora, principalmente quando os conflitos com o ex-marido Lélio - vivido pelo ator Marco Ricca - potencializam a crítica à violência doméstica.
Outro ponto alto de seu empoderamento é quando ela, no auge de sua carreira, exige um salário maior no SBT, o que Silvio Santos paga sem pestanejar.
Além de mesclar o humor e o drama, o longa é uma homenagem à mulher que nunca desistiu de lutar por aquilo que acreditava e que, sempre ao vivo - falava sobre as injustiças sociais e os direitos da população brasileira.
E no final, quando sobem os créditos, é impossível não pensarmos sobre como seria se ainda tivéssemos a estrela, segurando um microfone e falando para as câmeras tudo aquilo que pensava.
Coitado do Bolsonaro...
Quem sabe a minissérie - feita a partir do filme e com muitas outras cenas inéditas - traga um pouco da Hebe que conheci.
Estreia ano que vem na Globo - e eu fico no aguardo.
GALERIA DE IMAGENS:
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
HEBE - A ESTRELA DO BRASIL
Gênero:
Biografia
Direção:
Maurício Farias
Elenco Principal:
Andréa Beltrão, Caio Horowicz, Daniel Boaventura, Danton Mello, Gabriel Braga Nunes, Marco Ricca
Roteiro:
Carolina Kotscho
Produção:
Carolina Kotscho, Clara Ramos, Claudio Pessutti, Fernando Nogueira, Heloisa Jinsenji, Lucas Pacheco, Renato Klarnet