Alice Prin nasceu na vila francesa de Châtillon-sur-Seine, mas ela se tornou famosa por outro nome: Kiki de Montparnasse, uma das figuras mais carismáticas e adoradas do período entre guerras.
Na Paris boêmia e genial da década de 1920, tornou-se Companheira de Man Ray e musa de outros tantos como Kisling, Fujita, Per Krog, Calder, Léger, Utrillo, Picasso, Cocteau, Modigliani, ela foi eternizada em quadros, fotos e manifestos.
Da infância pobre no interior à agitada rotina entre a nata da classe artística parisiense da época, a tumultuada e marcante vida deste ícone cultural e sexual dos chamados Anos Loucos é retratada com paixão nesta graphic novel biográfica da dupla Catel & Bocquet.
Vencedora de diversos prêmios na França e apontada como um dos títulos essenciais no Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême em 2008, "Kiki de Montparnasse" é resultado de uma extensa pesquisa por parte dos autores, que aparece na bela construção dos cenários e figurinos ilustrados por Catel Muller e no texto de José Luis Boucquet.
Filha ilegítima de uma tipógrafa, criada na pobreza por sua avó materna na pequena vila onde nasceu até os 12 anos, quando foi para Paris encontrar sua mãe, a Rainha de Montaparnasse não foi apenas musa de uma geração que procurava eliminar a ressaca da Grande Guerra.
Filha ilegítima de uma tipógrafa, criada na pobreza por sua avó materna na pequena vila onde nasceu até os 12 anos, quando foi para Paris encontrar sua mãe, a Rainha de Montaparnasse não foi apenas musa de uma geração que procurava eliminar a ressaca da Grande Guerra.
Kiki foi uma das primeiras mulheres emancipadas.
Confira trechos da HQ:
Divulgação | ||
Começou a posar nua aos 14 anos, transformando-se depressa em modelo preferida - e amiga - dos artistas do bairro, especialmente de Man Ray, seu companheiro por muitos anos, que a retratou em muitas de suas obras, como na célebre fotografia "Le Violon d'Ingres" (1924), em que aparece de costas, com o corpo semelhante a um violino - reproduzida na capa do livro no traço da ilustradora Catel.
Mas muito além da liberdade emocional e sexual, Kiki ansiava por outra liberdade - de expressão, de pensamento.
Seus dias de pobreza - alimentando-se com pão e vinho, algo que ninguém iria negar-lhe, segundo ela -, o envolvimento com drogas, além de outros escândalos, nunca ofuscaram sua paixão e bom humor.
A vida como modelo e cantora, as noites nos cabarés, o longo relacionamento com Man Ray, a amizade com Fujita, sua biografia censurada (com prefácio de Ernest Hemingway, um dos dois únicos que ele escreveu em toda sua vida), tudo ganha vida nas páginas desta graphic novel, que leva o leitor ao coração de uma Paris libertina, relatando a ascensão e queda de uma estrela de verdade, que chocou e conquistou uma geração de artistas excepcionais.
Seus dias de pobreza - alimentando-se com pão e vinho, algo que ninguém iria negar-lhe, segundo ela -, o envolvimento com drogas, além de outros escândalos, nunca ofuscaram sua paixão e bom humor.
A vida como modelo e cantora, as noites nos cabarés, o longo relacionamento com Man Ray, a amizade com Fujita, sua biografia censurada (com prefácio de Ernest Hemingway, um dos dois únicos que ele escreveu em toda sua vida), tudo ganha vida nas páginas desta graphic novel, que leva o leitor ao coração de uma Paris libertina, relatando a ascensão e queda de uma estrela de verdade, que chocou e conquistou uma geração de artistas excepcionais.
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"Kiki de Montparnasse"
Autores: Catel Muller e José Luis Boucquet
Editora: Galera Record
Páginas: 416
Quanto: R$ 54,90
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha
COTAÇÃO DO KLAU:
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