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Filme protagonizado por Seu Jorge foi o primeiro ato de censura explícita do (des)governo Bolsoanta
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Através de um comunicado no Instagram, foi anunciado que a cinebiografia ‘Marighella‘ será lançada no Brasil em 14 de maio, depois de ter sido censurada por questões políticas.
Aclamado em festivais internacionais, o longa é o primeiro trabalho de Wagner Moura assumindo a direção e estava previsto para estrear em 20 de novembro de 2019, dia da Consciência Negra.
Além de divulgar a data de estreia, o anúncio diz que:
“A única luta que se perde é aquela que se abandona”.
Relembre o trailer:
Baseado no livro escrito pelo jornalista Mário Magalhães, o filme acompanha os últimos cinco anos em que o escritor, político e guerrilheiro Carlos Marighella esteve vivo, de 1964 até sua morte em 1969.
Mesmo após sua exibição no Festival de Berlim e em diversos eventos internacionais, o lançamento da produção havia sido 'adiado' nos cinemas nacionais.
Wagner Moura veio a público dizer que o adiamento, na verdade era CENSURA DO GOVERNO BOLSONARO.
O filme foi duramente criticado por ideologias políticas e sofreu diversas polêmicas, até que os responsáveis publicaram uma nota oficial para divulgar o cancelamento:
Nós, produtores do longa-metragem Marighella, dirigido por Wagner Moura, anunciamos que a data de lançamento do filme nos cinemas brasileiros, divulgada anteriormente para 20 de novembro de 2019, está cancelada.
Os produtores haviam escolhido o mês de novembro, que marca os 50 anos de morte de Carlos Marighella, e o dia 20, da Consciência Negra, para a estreia. No entanto, a O2 Filmes não conseguiu cumprir a tempo todos os trâmites exigidos pela Ancine (Agência Nacional do Cinema).
Marighella segue sendo apresentado com muitos sucesso em vários festivais de cinema no mundo.
Além de Seu Jorge no papel principal, o elenco conta com Adriana Esteves, Bruno Gagliasso, Humberto Carrão e Luiz Carlos Vasconcelos.
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