terça-feira, 31 de dezembro de 2019

'KLAUS': CRÍTICA DA PRIMEIRA ANIMAÇÃO ORIGINAL DA NETFLIX

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Animação chegou para conquistar toda a família
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SINOPSE:

Jesper (Jason Schwartzman no original e Rodrigo Santoro em português) é um aprendiz de carteiro mimado e preguiçoso que se recusa a sair de sua zona de conforto.

Seu pai, o presidente dos correios, lhe dá um ultimato: ou ele vai para Smeeresnburg, cidade nórdica praticamente esquecida do mundo e faz o envio de seis mil cartas no prazo de um ano, ou perderá seu direito na herança.

Ao chegar ao local, o jovem toma conhecimento de que o lugar vive em um eterno conflito: os clãs Krum e Ellingboes se enfrentam diariamente em uma briga centenária que varreu tudo que havia de bom na ilha.

CRÍTICA:

Em 2017, a Netflix adquiriu os direitos de Klaus, animação de Sergio Pablos, cocriador de Meu Malvado Favorito, que reconta a história de origem do Papai Noel como nós conhecemos.

Com tantas produções natalinas já produzidas, o espectador poderia pensar: “será que precisamos de mais um filme sobre o Natal”?

Acredite: a gigante do streaming provou que ainda há espaço para que mais um longa com este tema ganhe o coração do público.

Bastante experiente na área, Pablos tem no currículo a participação em alguns clássicos como O Corcunda de Notre-Dame e Hércules, filmes de uma época onde o 3D ainda não era soberano.

Em Klaus, o diretor mescla técnicas de animações tradicionais e modernas, onde os traços de desenhos à mão estão ali com personagens caricatos e tudo o que o bom e velho 2D ainda tem a oferecer.

No início, Smeerensburg tem um ar depressivo, quase uma expressão moderna de O Estranho Mundo de Jack, onde tudo é visualmente bem feito, das luzes à textura.

Apesar de nada parecer relativamente novo na construção do roteiro, a história é um deleite de assistir em praticamente todos os seus 97 minutos.

A jornada de Jesper relembra a de Kuzco em A Nova Onda do Imperador e, assim como o homem-lhama, é na amizade com Klaus (ou Noel, no português) que o carteiro percebe a sua “vocação” para fazer o bem.

O personagem-título (J.K. Simmons no original e Daniel Boaventura em português), um construtor fortão, mais parece um membro da Liga da Justiça do que a imagem do bom velhinho que estamos acostumados a ver, mas é igualmente carinhoso.

A evolução da cidade, que deixa de parecer morta e vai ganhando tons alegres conforme a missão da dupla se desenvolve, é um dos pontos fortes do longa.

É divertido ver como tomam forma todas as partes da lenda que conhecemos sobre o Papai Noel: o trenó, as renas, a roupa vermelha característica, tudo está ali, assim como a adorável Margú e as outras crianças em tela.

Não tem como não abrir um sorriso no rosto ao ver as desventuras dos protagonistas.

Nitidamente direcionado para o público infantil, pode ser que algumas piadas não tenham o mesmo efeito para os adultos, mas a história de Klaus não deixa de ser cativante por isso.

“Um verdadeiro gesto altruísta pode sempre despertar outro”, diz um dos protagonistas.

Assim, reúna a família para assistir ao que pode ser mais um filme para entrar na tradição do dia 25 de dezembro.

Filmaço!

GALERIA DE IMAGENS:
Klaus : Foto

Klaus : Foto

Klaus : Foto

Klaus : Foto


TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
KLAUS
Título Original:
KLAUS
Gênero:
Animação Natalina
Direção:
Sergio Pablos
Elenco de Vozes Originais:
J.K. Simmons, Rashida Jones, Joan Cusack, Jason Schwartzman e outros
Elenco de Vozes Brasileiras:
Rodrigo Santoro, Fernanda Vasconcellos, Daniel Boaventura e outros
Roteiro:
Sergio Pablos, Zach Lewis, Jim Mahoney
Produção:
Matthew Teevan, Gustavo Ferrada, Marisa Román
Nacionalidade:
Espanha, EUA
Produção, Distribuição e Exibição:
Netflix
Duração:
1h36min.
Data de lançamento:
15 de novembro de 2019

COTAÇÃO DO KLAU:

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