terça-feira, 31 de dezembro de 2019

'WATCHMEN': CRÍTICA DA 1ª TEMPORADA

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Sem apelar à nostalgia, Damon Lindelof cria história própria em minissérie para a HBO com o mesmo espírito da HQ de Alan Moore e Dave Gibbons
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SINOPSE:

Assim como a HQ, a  minissérie de TV é um produto de seu tempo: a guerra ideológica entre Estados Unidos e União Soviética é deixada de lado, dando lugar a um imortal conflito racial, introduzido pelo massacre real cometido pela Klu Klux Klan em 1921 em Tulsa, principal cenário da minissérie.

Embora a retomada desse momento sombrio da história americana tenha sido feita como forma de contextualizar a trama da série, seu criador, Damon Lindelof e sua equipe desenterraram uma das grandes tragédias provocadas pelo racismo, antes fadada ao esquecimento pelos poderes que, por anos, censuraram a história nacional.

CRÍTICA:

Com o fim de sucessos como Game of Thrones e Ballers, 2019 foi um ano de renovação tanto na programação quanto no público da HBO.

As estreias de Euphoria e His Dark Materials, a descoberta mais ou menos tardia de Succession, já em sua segunda temporada, e promessas de novos anos intrigantes para Westworld e The New Pope (que continuará a história de The Young Pope, de 2016) mostraram que a emissora do Grupo Warner ainda tem muito a oferecer mesmo após as partidas de Jon Snow e Dwayne “The Rock” Johnson de sua folha de pagamento.

Entre as novidades mais atraentes dessa programação de 2019 estava Watchmen, adaptação/continuação/remix – como definiu seu criador, Damon Lindelof – da graphic novel homônima de Alan Moore e Dave Gibbons, por anos considerada inadaptável.

Idealizada como uma minissérie, a produção tinha como objetivo principal desvendar como o mundo reagiria ao ataque interdimensional de uma lula-gigante mutante, como mostrado no clímax da HQ original.

Com a ajuda de um talentoso elenco, formado por Regina King, Tim Blake Nelson, Yahya Abdul-Mateen II, Hong Chau, Jean Smart e Jeremy Irons, Lindelof foi capaz de entregar uma sequência que, ao mesmo tempo em que apresenta novos personagens, reintroduz antigos protagonistas e a ameaçadora atmosfera do trabalho de Moore e Gibbons.

A compreensão da relação desta catástrofe quase centenária ao cenário político atual por parte Lindelof e sua equipe foi apenas uma das grandes sacadas da minissérie.

O showrunner também foi capaz de explicar, em momentos isolados, o quanto entendeu e absorveu do Watchmen original, desde a associação mais do que realista de Rorschach com a facção racista da Sétima Kavalaria, ao entendimento que a onisciência de Dr. Manhattan não garante que o semideus consiga impedir que os planos de Lady Trieu (Chau) ou de John Keene Jr. (James Wolk) se realizem – ele é, afinal, uma marionete nas mãos do destino.

Com o perfil da obra de 1986 e da atmosfera conflituosa traçados quase à perfeição, faltava a Lindelof criar uma nova história com novos protagonistas tão carismáticos e intrigantes quanto aqueles da HQ de Moore e Gibbons.

É aí que entra Angela (King), uma detetive que atua sob o disfarce de Sister Night, com o intuito de despistar assassinos da Sétima Kavalaria.

Embora Angela não seja o foco de todos os episódios da minissérie (como “She Was Killed By Space Junk” ou “A God Walks Into Abar”), a atuação de King parece carregar praticamente todo o peso criado pelos roteiristas nas costas.

A naturalidade como King abraça sua personagem é impressionante e sua presença eleva até diálogos que poderiam parecer desinteressantes, como um simples café da manhã em família ou uma apresentação na escola do filho.

Outra performance espetacular é a de Jeremy Irons, que interpreta Adrian Veidt/Ozymandias.

Claramente apaixonado pelo papel, o britânico abraça todo o ridículo que cerca o Homem Mais Inteligente do Mundo e entrega uma das atuações mais divertidas e espirituosas de sua icônica carreira.

Embora seja, como já foi dito, uma continuação da graphic novel de Moore e Gibbons, Watchmen resiste à tentação de se apoiar demais nos personagens lançados há três décadas.

Mesmo cercados de referências e easter eggs, Laurie “Espectral II” Blake (Smart), Ozymandias, e Dr. Manhattan (Mateen) são introduzidos aos poucos na série, todos sempre orbitando a trama de algum novo personagem criado para a minissérie, como Angela ou Lady Trieu.

Até um idoso Justiça Encapuzada, criado em 1986 e vivido em 2019 por Louis Gossett Jr., só tem sua identidade revelada após seis episódios, em um dos capítulos visualmente mais bonitos transmitidos na TV nos últimos anos, “This Extraordinary Being”.

Em poucos momentos Watchmen foi simplista.

Para cada mistério resolvido em tela – ou no site oficial Peteypedia -, uma nova questão era colocada aos olhos do público, que praticamente se via tão refém dos planos da Sétima Kavalaria quanto Angela ou qualquer outro protagonista da série.

O carisma de personagens como Looking Glass (Nelson), Cal/Manhattan e Ozymandias, todos com tramas bem desenvolvidas e resolvidas de maneira satisfatória, também ajudou a minissérie a manter um nível de qualidade alto até em seus episódios mais fracos, como o anormalmente apressado final.

Embora tenha amarrado quase todas as pontas soltas criadas pelos roteiristas, “See How They Fly” se beneficiou demais de coincidências – ou “milagres termodinâmicos” – para entregar suas grandes resoluções, além de ter tirado o espaço de três de seus melhores personagens, Angela, Looking Glass e Laurie, para exibir um final com mais ação do que os oito episódios apresentados até então.

Mesmo longe de ter sido uma hora ruim de televisão, o capítulo derradeiro de Watchmen poderia ter tomado mais tempo para que os protagonistas humanos não saíssem passando a impressão de terem sido injustiçados pelo roteiro.

Apesar desta leve derrapada, Lindelof entregou, provavelmente, o melhor trabalho de Watchmen já feito após a publicação da graphic novel original, de esquecermos o longa de 2009 de Zack Snyder - aliás, o único longa que presta na carreira dele.

Assim como a HQ, a produção trouxe uma narrativa questionadora e relevante, em um mundo povoado por personagens extremamente ricos e bem desenvolvidos, algo que poucas séries inspiradas em quadrinhos – especialmente as com menos episódios – conseguem fazer.

Apesar dos ótimos números e do final aberto a interpretações,espera-se que a HBO leve para frente o plano de encerrar a história de Angela, Looking Glass e Laurie Blake após apenas esta primeira temporada, provavelmente uma das melhores minisséries produzidas pelo canal.

Afinal, foram necessários 33 anos e uma equipe de diversos roteiristas talentosos para tentar ao menos igualar a obra-prima de Moore e Gibbons nos anos 1980.

Assim sendo, Watchmen de 2019 deve ser considerada, pelo menos por enquanto, sensacional.

GALERIA DE IMAGENS:
Foto Regina King

Poster

Poster

Foto Jeremy Irons

TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
WATCHMEN
Título Original:
WATCHMEN
Gênero:
Drama, Ficção científica, Ação
Formato:
Minissérie
Direção:
Damon Lindelof
Criação:
Jeff Jensen, Damon Lindelof, Carly Wray
Elenco: Regina King, Jean Smart, Don Johnson, Tim Blake Nelson, Jeremy Irons, Yahya Abdul-Mateen II e outros,
Nacionalidade:
EUA
Número de Episódios:
09
Duração dos Episódios:
60 min.
Produção:
Warner Bros. Television
Exibição:
HBO e HBO GO

COTAÇÃO DO KLAU:

'KLAUS': CRÍTICA DA PRIMEIRA ANIMAÇÃO ORIGINAL DA NETFLIX

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Animação chegou para conquistar toda a família
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SINOPSE:

Jesper (Jason Schwartzman no original e Rodrigo Santoro em português) é um aprendiz de carteiro mimado e preguiçoso que se recusa a sair de sua zona de conforto.

Seu pai, o presidente dos correios, lhe dá um ultimato: ou ele vai para Smeeresnburg, cidade nórdica praticamente esquecida do mundo e faz o envio de seis mil cartas no prazo de um ano, ou perderá seu direito na herança.

Ao chegar ao local, o jovem toma conhecimento de que o lugar vive em um eterno conflito: os clãs Krum e Ellingboes se enfrentam diariamente em uma briga centenária que varreu tudo que havia de bom na ilha.

CRÍTICA:

Em 2017, a Netflix adquiriu os direitos de Klaus, animação de Sergio Pablos, cocriador de Meu Malvado Favorito, que reconta a história de origem do Papai Noel como nós conhecemos.

Com tantas produções natalinas já produzidas, o espectador poderia pensar: “será que precisamos de mais um filme sobre o Natal”?

Acredite: a gigante do streaming provou que ainda há espaço para que mais um longa com este tema ganhe o coração do público.

Bastante experiente na área, Pablos tem no currículo a participação em alguns clássicos como O Corcunda de Notre-Dame e Hércules, filmes de uma época onde o 3D ainda não era soberano.

Em Klaus, o diretor mescla técnicas de animações tradicionais e modernas, onde os traços de desenhos à mão estão ali com personagens caricatos e tudo o que o bom e velho 2D ainda tem a oferecer.

No início, Smeerensburg tem um ar depressivo, quase uma expressão moderna de O Estranho Mundo de Jack, onde tudo é visualmente bem feito, das luzes à textura.

Apesar de nada parecer relativamente novo na construção do roteiro, a história é um deleite de assistir em praticamente todos os seus 97 minutos.

A jornada de Jesper relembra a de Kuzco em A Nova Onda do Imperador e, assim como o homem-lhama, é na amizade com Klaus (ou Noel, no português) que o carteiro percebe a sua “vocação” para fazer o bem.

O personagem-título (J.K. Simmons no original e Daniel Boaventura em português), um construtor fortão, mais parece um membro da Liga da Justiça do que a imagem do bom velhinho que estamos acostumados a ver, mas é igualmente carinhoso.

A evolução da cidade, que deixa de parecer morta e vai ganhando tons alegres conforme a missão da dupla se desenvolve, é um dos pontos fortes do longa.

É divertido ver como tomam forma todas as partes da lenda que conhecemos sobre o Papai Noel: o trenó, as renas, a roupa vermelha característica, tudo está ali, assim como a adorável Margú e as outras crianças em tela.

Não tem como não abrir um sorriso no rosto ao ver as desventuras dos protagonistas.

Nitidamente direcionado para o público infantil, pode ser que algumas piadas não tenham o mesmo efeito para os adultos, mas a história de Klaus não deixa de ser cativante por isso.

“Um verdadeiro gesto altruísta pode sempre despertar outro”, diz um dos protagonistas.

Assim, reúna a família para assistir ao que pode ser mais um filme para entrar na tradição do dia 25 de dezembro.

Filmaço!

GALERIA DE IMAGENS:
Klaus : Foto

Klaus : Foto

Klaus : Foto

Klaus : Foto


TRAILER:


FICHA TÉCNICA:
KLAUS
Título Original:
KLAUS
Gênero:
Animação Natalina
Direção:
Sergio Pablos
Elenco de Vozes Originais:
J.K. Simmons, Rashida Jones, Joan Cusack, Jason Schwartzman e outros
Elenco de Vozes Brasileiras:
Rodrigo Santoro, Fernanda Vasconcellos, Daniel Boaventura e outros
Roteiro:
Sergio Pablos, Zach Lewis, Jim Mahoney
Produção:
Matthew Teevan, Gustavo Ferrada, Marisa Román
Nacionalidade:
Espanha, EUA
Produção, Distribuição e Exibição:
Netflix
Duração:
1h36min.
Data de lançamento:
15 de novembro de 2019

COTAÇÃO DO KLAU:

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

TOP 10 - OS FILMES MAIS PROCURADOS NO GOOGLE EM 2019


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O Canal Space fez uma bela arte sobre os 10 filmes mais buscados pelo público brasileiro no Google
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Confira:

TOP 10 - AS MAIORES DECEPÇÕES EM SÉRIES NO ANO DE 2019, SEGUNDO O CINEPOP

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Nunca se produziu tanta série na TV e no streaming como nos dias atuais e, assim, é difícil fazer uma matéria das piores séries do ano
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Afinal, ninguém consegue ou tem interesse em ver tudo.

Diante disso, ao invés de procurar as piores e mais toscas séries de TV por aí, o CinePOP decidiu trazer as MAIORES DECEPÇÕES do ano.

Em alguns casos, a lista trará produções ruins, mas também temos exemplos de boas séries que seguiram caminhos bem errados.

Confira a nossa seleção:

10. Big Little Lies 
(Segunda temporada)

Claro que Big Little Lies não estaria numa lista de piores séries do ano. 
A segunda temporada tem bons momentos, é muito bem feita e o elenco é fabuloso. Agora… foi uma decepção sim. Em primeiro lugar, nem havia razão para existir, uma vez que a história do livro já havia sido esgotada e o fechamento da temporada original tinha sido perfeito. Mas a partir do ponto em que decidiram continuar a história, deviam ter pensado em uma trama melhor. Muito pouco funciona na segunda temporada. Toda trama de Bonnie (Zoë Kravitz) com a mãe é desinteressante. Shailene Woodley está desperdiçada, enquanto que Reese Witherspoon e Nicole Kidman apresentam pouca coisa de novo em comparação com a temporada inicial. Os destaques são Laura Dern e, principalmente, Meryl Streep, mas nada que justificasse a renovação da série. Devia ter parado no primeiro ano.

9. Riverdale 
(Terceira/Quarta temporadas)

É bem verdade que é difícil se decepcionar com o que pouco se espera. Riverdale sempre foi uma série com problemas, para um grupo específico de fãs. Agora, a série decidiu chutar de vez o balde nos últimos tempos. É verdade que sempre foi meio absurda, mas agora chegou ao ponto de personagem conversando com cadáver do irmão e acreditando em boneco assombrado. Riverdale nasceu querendo ser David Lynch, com claras referências à Twin Peaks, e agora parece que quer ser Annabelle. As idas e vindas amorosas dos personagens também já não interessam tanto o público. E até que ponto estamos dispostos a aceitar o quão sem noção e equivocado é o Archie vivido por KJ Apa? O carismático elenco jovem ainda salva a série, mas por quanto tempo?

8. NOS4A2 
(Primeira temporada)

A novata série de terror da AMC tem como principal chamariz a presença de Zachary Quinto como protagonista. No entanto, isso é muito pouco. A começar pelo título quase impossível de pronunciar e passando por tramas absurdas e sem sentido. Mas o pior de tudo é que não assusta, o que é um crime para uma série de terror. O personagem de Quinto é bem desinteressante e nada assustador. Nem visualmente a produção é muito chamativa. Foi renovada para a segunda temporada, mas pouca gente entendeu o motivo para isso. Ashleigh Cummings, Ólafur Darri Ólafsson, Jahkara Smith, Ebon Moss-Bachrach e Virginia Kull completam o elenco principal da produção.

7. The Affair 
(Quinta temporada)

The Affair foi uma verdadeira sensação ao longo de seus primeiros anos, contando com uma trama envolvente e um elenco muito talentoso. Com o passar do tempo, a série foi perdendo protagonistas e foi caindo de qualidade. Isso está evidente na quinta e última temporada, prejudicada pelas saídas de Ruth Wilson e Joshua Jackson. Nem a presença da vencedora do Oscar Anna Paquin ajudou a salvar a temporada. A produção sempre foi um belo estudo de personagens, mas acabou de forma decepcionante e superficial, se aproveitando de saltos temporais e desenvolvimentos pouco interessantes. Uma pena para uma série com tantos pontos positivos.

6. Veronica Mars 
(Quarta temporada)

Veronica Mars é, sem dúvida, uma série que merecia melhor reconhecimento. A produção foi cancelada sem um final após a terceira temporada e precisou de um financiamento coletivo para voltar através de um filme. Apesar de servir para matar a saudade dos fãs, o longa decepcionou muita gente. Diante disso, a equipe se esforçou para viabilizar mais uma temporada, com a ajuda do Hulu. O resultado foi de altos e baixos. O clima de nostalgia é bom, Kristen Bell é sempre carismática e o elenco original está quase todo presente. Ainda sem uma quinta temporada garantida, a série optou por um final chocante, com um grande cliffhanger. Para uma série com experiência em cancelamentos, a produção deveria ter sido mais cuidadosa com seus fãs.

5. 13 Reasons Why 
(Terceira temporada)

13 Reasons Why não precisava de uma segunda temporada, quanto mais de uma terceira. Tudo com relação ao novo ano é dispensável, começando por toda campanha de divulgação destacando o mistério “quem matou Bryce Walker?”. A pergunta deveria ter sido outra: “quem liga?” A verdade é que a série sempre foi problemática, mas ao menos trazia temas relevantes e um elenco jovem carismático, embora alguns bem caricatos. Na terceira temporada, a impressão é que o time nem se importa mais. Todo mundo no modo “o que que eu estou fazendo aqui?”. As expectativas para o quarto e último ano não poderiam ser mais baixas.

4. The I-Land 
(Primeira temporada)

The I-Land talvez seja a pior série do ano e só não está muito mais à frente na nossa lista pois não havia uma grande expectativa sobre ela. Ainda assim, havia certo interesse para ver como seria o “Lost da Netflix”. Escrita, dirigida e produzida pelo cultuado Neil LaBute (Na Companhia de Homens), a série é erro atrás de erro. É até difícil acreditar que foi realizada por alguém com anos de mercado. A série conta com apenas sete episódios, um pior que o outro. Uma experiência decepcionante que não instiga o espectador em momento algum. Tenta até criar um suspense ou fazer um mistério, mas tudo é tão óbvio… Não bastassem todos os problemas, ainda foi uma das produções mais caras feitas pela Netflix em 2019.

3. See 
(Primeira temporada)

A Apple TV+ chegou fazendo barulho em 2019 e, para isso, investiu em séries ambiciosas com elenco estelar. Este foi o caso de See, produção com orçamento de US$ 15 milhões por episódio (quase um Game of Thrones) e com a presença de um dos maiores astros da atualidade: Jason Momoa. Frontier, da Netflix, já trazia Momoa numa vibe meio GOT e Vikings. Agora, See segue o mesmo caminho. Quase que literalmente, afinal Frontier e See parecem a mesma série. Foi uma boa tentativa da Apple se apresentar no campo da aventura, mas não deu muito certo. Não vai ser essa série que fará as pessoas superarem GOT.

2. Arrested Development 
(Quinta temporada)

Quando a FOX cancelou Arrested Development sem um final após sua terceira temporada foi de partir o coração. Afinal, estamos diante de uma das melhores séries de comédia da história da TV americana. Tempos depois, após muita pressão por parte dos fãs e do elenco, a Netflix assumiu a produção e realizou uma boa – e diferente – quarta temporada. A companhia também garantiu o quinto ano, que foi quando as coisas começaram a dar errado. Tivemos as denúncias de assédio moral e sexual contra Jeffrey Tambor, em Transparent, e o time de Arrested optou por ficar ao lado do ator. E esse apoio gerou situações bem estranhas, como todo o elenco masculino cortando Jessica Walter em uma entrevista em que ela falava de um comportamento errado de Tambor. Pior mesmo foi que a própria série inseriu piadas envolvendo a acusação. Verdadeiras ou não, nos tempos atuais é bem equivocado fazer humor com uma acusação tão grave.

1. Game of Thrones 
(Oitava temporada)

A decepção do ano. A decepção que já estava sendo desenhada há algum tempo, desde que ficou claro que os realizadores seguiriam o caminho fácil de Jonerys. Mas foi ainda pior do que o esperado. Game of Thrones desperdiçou seu principais personagens na última temporada e ainda cometeu o erro de “enlouquecer” Daenerys, um caminho muito fácil, muito repentino e muito equivocado. Qualquer fã da série que se preze ficou chateado ao ver a personagem queimando Porto Real de forma brutal. Tivemos ainda a aguardada batalha de Winterfell, toda feita no escuro. Alguém aí viu alguma coisa? Ah, e a cereja no bolo: Bran Stark. Após passar a temporada inteira falando que ele não era mais um homem, que não era mais Bran, o sujeito volta atrás e assume o Trono de Westeros. Parece piada de mau gosto, mas foi isso mesmo.

TOPs 10 NETFLIX: STREAMING REVELA OS FILMES E SÉRIES QUE OS BRASILEIROS MAIS GOSTARAM EM 2019

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A Netflix revelou a lista das produções mais populares de 2019 no Brasil
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O serviço divulgou não só os lançamentos mais vistos, como também os longas, as séries e os documentários mais amados.

A terceira temporada de La Casa de Papel foi o maior sucesso entre todas os lançamentos da plataforma em 2019.

A lista inclui também os longas Esquadrão 6, Mistério no Mediterrâneo e Klaus e as séries The Witcher, Sintonia e Stranger Things..

Confira as listas:




BILHETERIA BRASIL: 'MINHA MÃE É UMA PEÇA 3' ESTREIA NA LIDERANÇA

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'A Ascensão Skywalker' caiu para o segundo lugar
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Minha Mãe É Uma Peça 3 estreou com tudo nos cinemas brasileiros.

O terceiro filme da franquia de comédia fez quase R$ 32 milhões na sua abertura e agora conta uma nova etapa da vida de Dona Hermínia (Paulo Gustavo).

Agora, ela deve lidar com a gravidez de Marcelina (Mariana Xavier) e com a sogra de temperamento complicado de Juliano (Rodrigo Pandolfo).

Star Wars: A Ascensão Skywalker fez R$ 10,4 milhões no seu segundo fim de semana de exibição no Brasil, caindo para o segundo lugar.

A trama do longa narra a conclusão do arco da família Skywalker, sob a direção de J.J. Abrams, também responsável por Star Wars: O Despertar Da Força.

O terceiro lugar foi ocupado por um filme de outro cineasta conhecido pela saga galáctica: Entre Facas e Segredos foi dirigido por Rian Johnson, de Star Wars: Os Últimos Jedi, e alcançou R$ 848 mil com sua trama de mistério de assassinato.

Em seguida, Cats conseguiu arrecadar R$ 648 mil.

O projeto adapta o icônico musical de Andrew Lloyd Webber e é dirigido por Tom Hooper, que comandou Os Miseráveis (2012).

No quinto lugar Malévola - Dona Do Mal faturou mais R$ 460 mil e continua no top 5.

O TOP 10 BRASIL DESTE FINAL DE SEMANA, SEGUNDO O FILME B:

1. Minha Mãe É Uma Peça 3 - R$ 31,931 milhões

2. Star Wars: A Ascensão Skywalker - R$ 10,432 milhões

3. Entre Facas E Segredos - R$ 848 mil

4. Cats - R$ 648 mil

5. Malévola - Dona Do Mal - R$ 460 mil

6. Playmobil - O Filme - R$ 458 mil

7. Brincando Com Fogo - R$ 368 mil

8. Os Parças 2 - R$ 219 mil

9. A Família Addams - R$ 142 mil

10. Parasita - R$ 122 mil

BILHETERIA EUA: 'A ASCENSÃO SKYWALKER' SEGUE NA LIDERANÇA

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'Jumanji: Próxima Fase' garantiu a segunda posição
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Star Wars: A Ascensão Skywalker continua com tudo na liderança das bilheterias norte-americanas.

No segundo fim de semana de exibição, o Episódio IX fez US$ 72 milhões e garantiu o primeiro lugar.

O longa é o responsável por encerrar o arco da família Skywalker nas telonas.

Com J.J. Abrams na direção, o filme também mostra a conclusão da saga de Rey, Finn e Poe, interpretados, respectivamente, por Daisy Ridley, John Boyega e Oscar Isaac.

Jumanji: Próxima Fase se estabeleceu na segunda posição com US$ 35,3 milhões.

A sequência revisita o videogame do longa antecessor e conta com adições no elenco como Danny DeVito E Danny Glover.

Em terceiro lugar, encontramos Adoráveis Mulheres, com trama sobre quatro irmãs ambientada na época da Guerra Civil norte-americana.
O time estelar de atrizes é composto por Saoirse Ronan, Emma Watson e Meryl Streep.

Logo em seguida, Frozen 2 alcançou US$ 16,5 milhões.

A animação é a sexta produção cinematográfica da Disney a atingir a marca de US$ 1 bilhão mundialmente em 2019.

Outro filme animado ficou na quinta posição: Um Espião Animal conseguiu uma renda de US$ 13,2 milhões com a história de uma dupla inusitada de espiões.

O TOP 10 EUA DESTE FINAL DE SEMANA, SEGUNDO O BOX OFFICE MOJO:

1 - Star Wars: A Ascensão Skywalker - US$ 72 milhões

2 - Jumanji: Próxima Fase - US$ 35,3 milhões

3 - Adoráveis Mulheres - US$ 16,525 milhões

4 - Frozen 2 - US$ 16,5 milhões

5 - Um Espião Animal - US$ 13,2 milhões

6 - Entre Facas e Segredos - US$ 9,725 milhões

7 - Joias Brutas - US$ 9,552 milhões

8 - Cats - US$ 4,830 milhões

9 - O Escândalo - US$ 4,7 milhões

10 - O Caso Richard Jewell - US$ 3,010 milhões

sábado, 28 de dezembro de 2019

'CORINGA': ROTEIRO DO LONGA É DISPONIBILIZADO NA ÍNTEGRA NA INTERNET

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Um dos maiores sucessos do cinema de 2019 teve seu roteiro completo disponibilizado na internet
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O roteiro foi disponibilizado na íntegra pelo Deadline e pode ser acessado aqui.

São 104 páginas escritas por Scott Silver e Todd Phillips, que também dirigiu o longa.

Coringa conta uma história independente dos filmes do Batman e de qualquer outra produção da DC.

Joaquin Phoenix interpreta Arthur Fleck, que sofre de transtornos mentais e trabalha como palhaço para uma agência de talentos.

Após ser demitido, Fleck reage mal à gozação de três homens em pleno metrô e os mata.

Os assassinatos iniciam um movimento popular contra a elite de Gotham.

O longa se tornou a maior bilheteria da história para um filme para maiores, arrecadando mais de 1 bilhão de dólares no mundo todo.

'JOHN HENRY': NOVO FILME DE TERRY CREWS GANHA TRAILER

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Trama acompanhará justiceiro combatendo chefão da sua ex-gangue
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O novo filme estrelado por Terry Crews (Brooklyn 99, Todo Mundo Odeia o Chris), ganhou um novo trailer que mostra um justiceiro que defende jovens imigrantes em Los Angeles dos ataques de sua ex-gangue.

Assista:


Além de Crews, o elenco conta ainda com o rapper Ludacris.

A direção é do novato Will Forbes.

O lançamento acontece em 24 de janeiro nas plataformas digitais norte-americanas, e também em alguns cinemas dos Estados Unidos.

Não há previsão de lançamento no Brasil.

'SEM TEMPO PARA MORRER': NOVO LONGA DE 007 GANHA NOVAS IMAGENS

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Longa chega aos cinemas em abril de 2020
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007 - Sem Tempo Para Morrer ganhou novas imagens da revista Empire.

Confira:





Um dos principais pontos de partida da trama será um segredo de Madeleine Swann (Léa Seydoux), personagem que já apareceu como interesse amoroso do protagonista em 007 Contra Spectre.

O vilão Blofeld, vivido por Christoph Waltz na mesma produção, também volta.

Outra revelação é a de um dos antagonistas principais da história inédita.

Ele será vivido por Rami Malek, o Freddie Mercury de Bohemian Rhapsody, e ainda é cercado de mistérios.

Como em todos os filmes de James Bond, a ação também não poderia ficar de fora.

O espião se joga de pontes e enfrenta inimigos com suas três Aston Martin, cheias de gadgets - com metralhadoras no lugar dos faróis, por exemplo.

Relembre o primeiro trailer:


Cary Joji Fukunaga dirige e a estreia acontece em abril de 2020.

'A JORNADA': FICÇÃO CIENTÍFICA GANHA TRAILER

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O longa é estrelado por Eva Green e Matt Dillon
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Assista:


Na trama, uma astronauta se prepara para uma missão de um ano a bordo da Estação Espacial Internacional.

Dirigido por Alice Winocour, o elenco ainda conta ainda com Lars Eidinger.

A Jornada será lançado nos cinemas nacionais em 19 de Março.

'DEADPOOL 3' É CONFIRMADO OFICIALMENTE - E OS FÃS SURTAM

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Durante uma entrevista para o programa Live with Kelly and Ryan, o astro Ryan Reynolds confirmou que a Marvel Studios já está desenvolvendo oficialmente a sequência ‘Deadpool 3‘
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E não demorou muito para os fãs comemorarem a confirmação do mercenário tagarela às telonas.

Veja:
DEADPOOL 3 CONFIRMADO!!!

por isso vocês vão ganhar um presente hoje, vou preparar att de alguma au, ainda não sei qual, mas vou!!!

notícia boa demais pra não ser comemorada!

Ver imagem no Twitter

ryan reynolds confirmou deadpool 3 e será pela marvel estúdio e a única coisa que me vem em mente é


Vídeo incorporado

deadpool 3 vai ser produzido pelo mcu e eu ñ vejo a hora d ver ele incluso em um filme com os super heróis enchendo o saco deles kkkkk principalmente do peter parker

Ver imagem no Twitter


Questionado sobre o próximo filme do Mercenário Tagarela, Reynolds foi de poucas palavras, mas revelou:

“Bom, estamos trabalhando nisso agora com toda a equipe da Marvel Studios. É tudo muito insano, é só o que posso dizer. Então, sim, estamos trabalhando nisso.”

Infelizmente, Reynolds não deu nenhum detalhe sobre um possível data de estreia e nem se a sequência irá manter a classificação para maiores de idade.

Vale lembrar que, há alguns meses, o astro publicou em seu perfil do Twitter uma imagem satirizando o vazamento de cenas do primeiro filme antes do lançamento e sugeriu que ‘Deadpool 3‘ pode ser lançado na fase 5 do MCU.

“Investigação se encaminhando para o ano 5. Ou, como eu chamo, ‘Fase 5’. O ponto é, eu amo teorias da conspiração.”

Confira:


Embora isso possa não ser uma confirmação oficial, o fato de Reynolds fazer questão de mencionar a ‘Fase 5’ pode ser uma sugestão sobre o futuro do ‘Deadpool’ no MCU.