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Ator sueco, que morreu neste domingo (8), aos 90 anos, estrelou mais de 100 filmes e séries de TV
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Max Von Sydow, ator sueco de mais de 100 filmes e séries de TV, morreu neste domingo (8), aos 90 anos.
O anúncio da morte foi feito por sua família e a causa não foi informada.
Von Sydow estrelou filmes como "O Exorcista", "Ilha do Medo", "007 - Nunca Mais Outra Vez", "Hannah e suas irmãs" e "Minority Report - A Nova Lei".
Imortalizado em uma partida de xadrez contra a Morte em "O Sétimo Selo", dirigido pelo também sueco Ingmar Bergman (1918-2007), Max trabalhou com grandes diretores de Hollywood.
Também esteve recentemente na série "Game of Thrones".
Em cena de 'O Sétimo Selo' — Divulgação
Nascido em Lund, na Suécia, com o nome Carl Adolf von Sydow,
ele era filho de Carl Wilhelm, professor de etnologia, e Greta, professora.
Depois de terminar o ensino médio, matriculou-se na Escola Real de Artes Dramáticas de Estocolmo e a partir daí, ficou conhecido pelo talento e pela versatilidade de seus papéis.
Parceiro de Bergman
Ao longo de seus 65 anos de carreira, atuou em 11 filmes dirigidos de Bergman.
Entre seus trabalhos mais recentes estão a dublagem do personagem Klaus Ziegler em "Os Simpsons", em 2014.
Em 2015, participou novamente de uma grande produção, "O Despertar da Força", sétimo episódio da saga "Star Wars".
Woody Allen, John Huston, Sydney Pollack, Bertrand Tavernier, David Lynch, Andrei Konchalovsky, Wim Wenders e Ridley Scott foram outros diretores que trabalharam com ele.
Em 'O Exorcista', de 1973 - Warner Brothers/Divulgação
Além de clássicos, também esteve em filmes mais leves e despretensiosos como "Flash Gordon" (1980) e "Conan, o Bárbaro" (1982).
Em "Flash Gordon" (1980), Von Sydow deu vida ao vilão, Imperador Ming - Fox - Divulgação
Sydow também deu vida a outro icônico vilão: Blofeld, em 007 - Nunca Mais Outra Vez, de 1983.
Como Blofeld, um dos maiores vilões de 007, em 1983 - Warner Bros. - Divulgação |
Sydow foi indicado apenas duas vezes ao Oscar: por seu papel em "Pelle, o Conquistador" (1987), de Bille August, e como coadjuvante no filme do inglês Stephen Daldry, "Tão forte e tão perto" (2011).
Ele explicou a falta de reconhecimento para o jornal sueco "Aftonbladet": "Aos atores que tiveram algum sucesso, sempre são oferecidos o mesmo tipo de papéis, e eu sofri com isso".
Sydow era casado com Catherine Brelet desde 1997.
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