Pessoal:
Como sempre faço todos os anos, fui com meu tio Mauro - irmão de meu pai - cumprimentar meus tios Lydia e Arnaldo no dia em que eles recebem a família dele em almoço.
É outro momento de rever pessoas que eu só vejo nessa época do ano.
Na ida e na volta, percorremos uma São Paulo irreconhecível: as marginais sem trânsito, pouquíssimas pessoas nas ruas muito limpas, o ar gostoso e respirável.
Nessas horas me bate uma imensa melancolia, um sentimento de 'deja-vù' que me rasga por dentro.
Lembro das pessoas queridas que não estão mais ao alcance das mãos, vejo os novos familiares crescerem e multiplicarem, cumprindo assim seus destinos.
A filha da minha prima Cristina, Renata, já tem 18 anos! Conversamos sobre o seu ano e as batalhas dos vestibulares que ela vem vencendo. Quer ser engenheira, como o pai e a mãe. Me parece uma moça centrada e feliz.
Outro sobrinho do meu tio - esse tio é casado com a irmã do meu pai - casou-se finalmente, faz dias. Namoravam a 14 anos. Parecem felizes.
E o que eu fazia a 14 anos atrás? O ano de 1995 foi o ano em que minha vida começou a descer a infindável ladeira em que me encontro. Nesse tempo, tive de me reinventar, ano após ano.
Como sempre faço todos os anos, fui com meu tio Mauro - irmão de meu pai - cumprimentar meus tios Lydia e Arnaldo no dia em que eles recebem a família dele em almoço.
É outro momento de rever pessoas que eu só vejo nessa época do ano.
Na ida e na volta, percorremos uma São Paulo irreconhecível: as marginais sem trânsito, pouquíssimas pessoas nas ruas muito limpas, o ar gostoso e respirável.
Nessas horas me bate uma imensa melancolia, um sentimento de 'deja-vù' que me rasga por dentro.
Lembro das pessoas queridas que não estão mais ao alcance das mãos, vejo os novos familiares crescerem e multiplicarem, cumprindo assim seus destinos.
A filha da minha prima Cristina, Renata, já tem 18 anos! Conversamos sobre o seu ano e as batalhas dos vestibulares que ela vem vencendo. Quer ser engenheira, como o pai e a mãe. Me parece uma moça centrada e feliz.
Outro sobrinho do meu tio - esse tio é casado com a irmã do meu pai - casou-se finalmente, faz dias. Namoravam a 14 anos. Parecem felizes.
E o que eu fazia a 14 anos atrás? O ano de 1995 foi o ano em que minha vida começou a descer a infindável ladeira em que me encontro. Nesse tempo, tive de me reinventar, ano após ano.
E nesse ano, pior: reinveitei-me diáriamente.
Mas ter vivenciado a experiência da cidade deserta e sem trânsito só me fez lembrar o quanto eu era feliz.
Felicidade, pra mim, atualmente, é uma palavra fora de uso, que não aparece mais no meu dicionário.
Outras cidades pelo mundo também ficaram quietas e desertas, nesse 25 de dezembro.
Mas ter vivenciado a experiência da cidade deserta e sem trânsito só me fez lembrar o quanto eu era feliz.
Felicidade, pra mim, atualmente, é uma palavra fora de uso, que não aparece mais no meu dicionário.
Outras cidades pelo mundo também ficaram quietas e desertas, nesse 25 de dezembro.
Nessa minha última navegada pela net, separei cenas muito especiais.
Será que outras vidas que aparecem nessas fotos estão tendo o mesmo turbilhão de sentimentos?
Talvez a mulher que caminha apressada pelo mar branco em Sófia. Ou os japas pequenininhos, ao lado da gigantesca árvore de natal. E o ganso holandês, olhava para onde? E a multidão em Nova York, aos pés da árvore do Rockfeller Center, no que pensavam? Será que deu tempo pra pensarem nas suas vidas, esses londrinos tendo a London Eye, nova e espetacular marca da cidade, à sua frente?
Compartilho essa experiência única, de um dia único, com vocês:
*Detalhe do olho de um ganso - Cidade de Honenried - Holanda*
*Rua Formosa - Cidade do Porto - Portugal*
*Moinho na cidade de Zevenhuizen - Holanda*
*Veados - Parque Knole - Inglaterra*
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