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Watchmen - A série é muito mais do que uma cópia da maior história em quadrinhos de todos os tempos
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Entender Watchmen então... É um desafio, que o escuro Zack Snyder nunca conseguiu.
Agora, o criador e diretor Damon Lindelof consegue mostrar que está no caminho certo nos dois primeiros capítulos da série, que estreou na HBO neste domingo (20).
Lindelof usa o universo criado por Alan Moore como pano de fundo para uma história própria, deixando para trás Vietnã, Guerra Fria, o medo da bomba atômica e focando em um tema social que atravessa gerações nos Estados Unidos.
E, na América de hoje, trazer uma organização terrorista usando a máscara de "Rorschach" é um acerto gigantesco, sem falar que Nixonland é uma sacada maravilhosa!
Existem detalhes que mostram em apenas dois capítulos como foi dedicado o trabalho para criar essa "sequência não-autorizada" da obra de Moore.
Mesmo se passando anos depois da história original, o relógio está ali e continua fazendo tic tac... O uso dele e de jornais (principalmente imprensa escrita) para dar o contexto sobre o que está acontecendo no mundo como um todo é uma sacada genial e referência direta aos apêndices tão bem construídos por Alan Moore na HQ.
Infelizmente, antes dos capítulos serem exibidos não podemos dar muitos detalhes da trama e precisamos evitar qualquer tipo de spoiler.
Mas vale ressaltar a atuação de Regina King, protagonista da série, que se mostra uma personagem forte, complexa e muito promissora.
A trilha sonora também aparece bem nos episódios.
O respiro de novidade dentro de um universo rico, inclusive nos momentos em que a história contraria os fatos da trama original nos quadrinhos, é óbvio e muito bem vindo.
O desafio era enorme, mas Lindelof começou com o pé direito.
Confira o trailer:
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