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Nova série da Netflix é bem humorada e mistura "Curtindo a Vida Adoidado" com zumbis
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SINOPSE:
Imaginem um mundo sem adultos.
Um mundo sem regras, totalmente destruído após mísseis dizimarem todas as cidades - e somente crianças e adolescentes sobreviveram.
Adicionem nessa mistura literalmente TODAS as referências pop que você conhece: ‘Jurassic Park’, ‘Mad Max’, ‘Zumbilândia‘, ‘Stranger Things’, ‘Beettlejuice’, ‘Star Wars’, ‘Esqueceram de Mim’, ‘Super Mario’, videogames etc, para citar alguns.
Coloque, ainda, uma trilha sonora bem legal e conhecida de todo mundo, que já te agita desde a abertura do primeiro episódio.
E zumbis, claro (que aqui eles chamam de ghoulies).
CRÍTICA:
Baseada numa HQ E criada por Brian Ralph, um professor, ‘Daybreak’, a nova série da Netflix, é bem estilo ‘Curtindo a Vida Adoidado’ – tanto que o próprio Ferris Bueller (Matthew Broderick) está na produção, só que dessa vez fazendo o papel de um DIRETOR de escola, vejam vocês!
Tudo começa com o bonitão Josh Wheeler (o carismático Colin Ford) quebrando a quarta parede e falando diretamente com o espectador, contando o quanto sua vida melhorou após o apocalipse, repetindo cenas similares à de Ferris Bueller.
Ele se vira sozinho, mas tem um objetivo: reencontrar e salvar sua paixonite: Sam (Sophie Simnett, poderosa em pontos estratégicos do enredo).
Nessa jornada, Josh reencontra colegas do Ensino Médio que também estão tentando sobreviver nesse caos.
A história é bem simples, seguindo a jornada do herói Josh na sua busca pela amada, mas aqui, o que importa é a forma como essa história é contada, com muita referência, piadas sagazes e rápidas, uma edição ágil e cheia de sinalização – estilo ‘Scott Pilgrim’, inclusive com a presença de uma moça oriental como tentação ao herói.
E um linguajar politicamente correto, preocupado com a nova geração de espectadores que não concordam mais com a piada gratuita baseada na ofensa ao outro - mérito do roteiro que passou pelas mãos de oito pessoas e funcionou muito bem.
Quatro personagens se destacam nesse caos: Wesley Fists (Austin Crute), um aprendiz de samurai que respeita seu próprio código de conduta mesmo no mundo pós-apocalíptico; Angelica (Alyvia Alyn Lind), uma menina de dez anos super adulta, boca-suja e, como ela mesma se define, “com valores morais bastante flexíveis”; Mrs. Crumble (Krysta Rodriguez), uma professora que canta, fala espanhol e é super inteligente; e Eli Cardashyan (Gregory Kasyan), o alívio cômico que não tem nada a ver com as Kardashians.
Ah, e ainda rola uma personagem falando português no áudio original!
É claro que manter o ritmo de dez episódios com média de cinquenta minutos de duração é um pouco difícil - ali no meio da temporada a trama ganha uma barriga que torna o desenrolar da história mais devagar.
Apesar disso, esse mesmo espaço é compensado por falas impactantes que, isoladas, já fariam pensar bastante.
Não darei spoilers aqui, mas as curiosas podem buscar um exemplo no oitavo episódio, na altura do minuto dez. Ou, ainda, no nono episódio, por volta do minuto vinte e três.
Se alguém for lá conferir, volta aqui pra dizer o que achou dessas falas – que, aliás, dialogam muito o com final porreta dessa primeira temporada.
Enquanto a segunda temporada ainda não é confirmada, fica a dica desses momentos impactantes da série, que, sozinhas, já valem serem vistas.
Mas ‘Daybreak’ é uma série divertidíssima, desconstruída, totalmente descolada e que funciona como um bom entretenimento em todos os aspectos.
É uma dessas séries que a gente maratona zoando com a turma.
GALERIA DE IMAGENS:
TRAILER:
FICHA TÉCNICA:
DAYBREAK
Gênero:
Gênero:
Pós-apocalíptico, Comédia negra, Drama adolescente, Aventura
Criado por:
Brad Peyton, Aron Eli Coleite
Baseado em:
Daybreak, de Brian Ralph
Elenco:
Colin Ford, Alyvia Alyn Lind, Sophie Simnett, Austin Crute, Cody Kearsley, Jeanté Godlock, Gregory Kasyan, Krysta Rodriguez, Matthew Broderick
Compositor (es):
Andrew Lockington
País de origem:
Estados Unidos
Nº de temporadas:
1
Nº de episódios:
10
Duração de cada episódio:
38–50 minutos
Produtor executivo:
Brad Peyton, Aron Eli Coleite, Jeff Fierson
Produtor (es):
Michael J. Malone, Bruce Dunn
Cinematografia:
Duane Manwiller, Jaron Presant
Editor (es):
Rachel Goodlett Katz, Tirsa Hackshaw, Amber Bansak
Estúdio:
ASAP Entertainment
Exibição:
Netflix
Lançamento original:
24 de outubro de 2019 - presente
COTAÇÃO DO KLAU:
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