sábado, 6 de junho de 2020

'BATWOMAN': MOTIVOS PARA VER A SÉRIE

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Segunda temporada terá nova protagonista - e ela não será Kate Kane
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Batwoman é o último lançamento solo inédito do Arrowverse, o universo compartilhado de séries da DC do canal The CW, que começou justamente com Arrow em 2012.

A primeira temporada chegou neste 2020 e fez muito barulho, não só pela sua qualidade, mas também para o público se preparar para futuras novidades.

Na trama, Kate Kane (Ruby Rose), a prima de Bruce Wayne (o alter ego do Batman), retorna à Gotham City depois de anos afastada e passa a utilizar o seu treinamento para fazer justiça como a heroína do título do projeto.

O projeto traz o melhor de elementos clássicos do universo da DC com uma roupagem moderna, que começou há alguns anos nos quadrinhos da editora.

Portanto, para você se empolgar ainda mais com essa produção imperdível, listamos cinco motivos para ver a série:

PERSONAGEM MODERNA

A personagem original nasceu em 1956, mas a versão que foi levada à TV é a de 50 anos depois.

Kathy "Kate" Kane foi criada em 2006 por Greg Rucka, veterano dos quadrinhos que já trabalhou em várias histórias do Batman. Dessa forma, estamos falando de uma personagem inventada no século XXI, que já é um fruto dessa era, não uma reestruturação, algo que por bem ou por mal ainda carrega o estigma do passado.

De modo geral, a série foi bem fiel aos gibis.

Kane tem um passado militar e uma forte relação com o seu pai, que na produção da CW, é interpretado por Dougray Scott (Departure) e encarna uma espécie de guru sábio para a protagonista.

Um dos aspectos mais curiosos de Kate é ser uma personagem jovem, com muito potencial a ser explorado, mas mesmo assim com um pano de fundo gigantesco.

Ela possui várias características parecidas com a origem do Batman, como traumas familiares e o retorno à Gotham depois de treinar.

Além disso, a sua sexualidade também traz profundidade às suas histórias, algo também muito presente na série .

DIVERSIDADE

Kane é homossexual, tanto nos quadrinhos como na série.

Das séries solo da CW, ela é a primeira protagonista LGBTQI+ assumida, da mesma forma que a sua intérprete, Ruby Rose.

A presença real da diversidade nesse projeto é muito importante, pois é um fato que não é tratado artificialmente.

Os interesses amorosos de Kane são bem explorados, como é o caso de Sophie (Meagan Tandy).

A sua trajetória pessoal como LGBTQI+ também é explorada na história, a exemplo de como isso veio à tona no Exército.

Vale ressaltar que Ruby Rose abandonou o projeto e a nova atriz que protagonizará a série também será LGBTQI+.

No entanto, a interpretação não ocorrerá na pele de Kane, mas de outra personagem.

Um nome que mostrou interesse no trabalho é Stephanie Beatriz, a Rosa de Brooklyn Nine-Nine.

BATVERSE

Seria quase chover no molhado dizer que a série é um prato cheio para os fãs de Batman.

Porém, esse fato deve ser ressaltado por dois motivos que vão além da ligação de Kane com o Homem-Morcego: a sua conduta como vigilante e a exploração do universo do herói mascarado.

No primeiro caso, o melhor comparativo com Batwoman são as primeiras temporadas de Arrow.

É uma trama mais realista, como normalmente acontece nas histórias do Homem-Morcego.

Ela enfrenta criminosos de Gotham, da mesma forma que o primo faz, como algo centrado em um núcleo.

Isso sem mencionar que é a primeira oportunidade concreta dos fãs do Batman se relacionarem com o herói de modo mais direto nas telinhas.

Um dos vilões da série é Silêncio (Gabriel Mann), que ficou marcado pela saga do Morcego em que foi inventado nos quadrinhos.

Outro nome familiar é o de Luke Fox (Camrus Johnson), filho de Lucius Fox, que comanda a Wayne Enterprises.

ARROWVERSE

Outra característica semelhante de Kane com o seu primo nas telinhas é a migração entre a sua realidade mais "pé no chão" e os mundos fantásticos da DC.

O motivo é a sua participação na Crise nas Infinitas Terras, o grande evento televisivo que reúne as séries de heróis da CW, ou seja, The Flash, Supergirl, Legends Of Tomorrow e Arrow.

O episódio de Batwoman que traz o crossover é o nono.

O evento é baseado na grande saga da editora que começou em 1985 e também mostra o multiverso com vários heróis; inclusive, uma versão de Bruce Wayne mais velho, vivida por Kevin Conroy, dá as caras.

Consequentemente, por ser a série inédita mais recente da CW, também é a ideal para os iniciantes desse universo compartilhado da televisão, pois, de fato, trará um tom introdutório que situa o espectador e, provavelmente, o levará para as outras produções com mais naturalidade.

FRUSTRAÇÃO DOS FÃS BRASILEIROS

O ano de abertura da produção conta com 20 episódios.

Em abril desse ano, Batwoman estreou no Brasil na HBO e também está disponível na plataforma de streaming da empresa, a HBO GO.

Com isso, a Warner frustrou milhares de fãs brasileiros do Arrowverse, já que os canais HBO são de categoria premium e quase nenhum assinante de TV a cabo pode pagar por eles.

E POR FALARMOS EM SEGUNDA TEMPORADA...

Após a saída de Ruby Rose de Batwoman, a substituta que é procurada pela CW para protagonizar a série não viverá Katy Kane, o alter ego da heroína na primeira temporada.

De acordo com o Hollywood Reporter, outra personagem assumirá o manto da vigilante da DC.

Segundo o portal, o nome dado à próxima Batwoman nos bastidores é Ryan Wilder.

Isso não significa que essa será a identidade da heroína na trama.

O primeiro veículo que revelou a informação foi o Decider e a descrição atribuída à personagem é: "Ela é simpática, desalinhada, brincalhona e indomável."

Ruby Rose abandonou a série após a primeira temporada por motivos que ainda não estão claros.

No entanto, na sua declaração sobre a saída também homenageou o projeto.

Um dos produtores executivos de Batwoman é Greg Berlanti, responsável por vários projetos desse universo, como Arrow, The Flash e Supergirl.

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