
Correm por fora Quentin Tarantino, por "Bastardos Inglórios", Lee Daniels, com "Preciosa - Uma História de Esperança", e Jason Reitman, diretor de "Amor Sem Escalas".

JAMES CAMERON, ATRÁS DO SEU SEGUNDO OSCAR
Na noite de 24 de março de 1998, James Cameron deixou a cerimônia do Oscar como "o rei do mundo". "Titanic" tinha conquistado 11 estatuetas, entre elas as de Melhor Filme e Melhor Diretor, enquanto o filme seguia caminho para se transformar na maior arrecadação da história, um título que perdeu só agora para "Avatar".
Com o novo filme, Cameron ultrapassou a barreira dos US$ 2,4 bilhões no mundo todo, e já planeja uma segunda parte.
O cineasta levou em janeiro o Globo de Ouro de melhor diretor, e foi indicado em diversos prêmios de sociedades de críticos dos Estados Unidos, embora quase sempre a vitória tenha ficado com sua ex-mulher Bigelow.
Já falei aqui que acho a história de "Avatar" um amontoados de maus clichês.
Mas não dá pra negar que o principal mérito do cineasta foi a paciência para levantar um projeto multimilionário - alguns dizem que o mais caro da história - que permitisse que os extraterrestres do filme, os Na'vi, fossem mais do que realistas, algo possível agora graças à evolução dos computadores, à 'motion capture' (captura de movimento) com tomadas de atores reais e a animação tradicional à mão.
Como já tinha feito em "O Segredo do Abismo" e "Titanic", essas novas maneiras de se fazer um filme que Cameron cria - e logo massivamente copiadas por outros - chamam mais atenção do que propriamente seu trabalho enquanto diretor.

JAMES CAMERON, ATRÁS DO SEU SEGUNDO OSCAR

Com o novo filme, Cameron ultrapassou a barreira dos US$ 2,4 bilhões no mundo todo, e já planeja uma segunda parte.
O cineasta levou em janeiro o Globo de Ouro de melhor diretor, e foi indicado em diversos prêmios de sociedades de críticos dos Estados Unidos, embora quase sempre a vitória tenha ficado com sua ex-mulher Bigelow.
Já falei aqui que acho a história de "Avatar" um amontoados de maus clichês.
Mas não dá pra negar que o principal mérito do cineasta foi a paciência para levantar um projeto multimilionário - alguns dizem que o mais caro da história - que permitisse que os extraterrestres do filme, os Na'vi, fossem mais do que realistas, algo possível agora graças à evolução dos computadores, à 'motion capture' (captura de movimento) com tomadas de atores reais e a animação tradicional à mão.
Como já tinha feito em "O Segredo do Abismo" e "Titanic", essas novas maneiras de se fazer um filme que Cameron cria - e logo massivamente copiadas por outros - chamam mais atenção do que propriamente seu trabalho enquanto diretor.
E é isso o que Hollywood mais adora.
Deve levar outra estatueta pra casa.

KATHRYN BIGELOW, QUER FAZER HISTÓRIA

Ela conseguiu com "Guerra ao Terror" seu maior sucesso artístico, o que não se repetiu no lado comercial, já que outros trabalhos seus, como o também ótimo "Caçadores de Emoção" (1991) - aquele filme que misturava ladrões de banco que usavam máscaras de ex-presidentes americanos, com ótimas tomadas de surfe, e que era estrelado por Keanu Reeves e Patrick Swayze - tiveram uma arrecadação muito maior que os US$ 13 milhões que esse seu filme mais recente abocanhou até agora em território americano.
Já na disputa direta com o ex-marido, Bigelow tem levado tudo: já levou as estatuetas de Melhor Direção da Academia de Cinema e Televisão britânica (Bafta), dos Sindicatos de Produtores e Diretores dos EUA e do Critic's Choice - a maior associação americana de críticos -, além do prêmio das associações de críticos de Austin, Boston, Chicago, Nova York, Kansas City, Las Vegas, Los Angeles, San Francisco e Santa Bárbara! Ufa!

QUENTIN TARANTINO, TENTATIVA DE SURPREENDER

Desta vez, com "Bastardos Inglórios", volta a concorrer nessas duas categorias, mas a sensação que eu tenho é de que todos pensam nele como a terceira opção para o prêmio de direção.Nesse seu trabalho como diretor, apenas os críticos de Phoenix e San Diego o elegeram como o melhor do ano.
O filme é muito bom, e Tarantino é um diretor seguro e criativo.
Pode surpreender.

LEE DANIELS, O SEGUNDO NEGRO CANDIDATO

E Lee Daniels já fez história antes, ao ser o primeiro negro a receber uma indicação ao prêmio do Sindicato de Diretores dos EUA.
"Preciosa - Uma História de Esperança", já levou o Prêmio do Público do Festival de Toronto, o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio do Público - do Festival de Sundance de 2009.
Este é o segundo trabalho de Daniels como diretor, depois de "Matadores de Aluguel"
(2005), estrelado por Cuba Gooding Jr. e Helen Mirren.
Um diretor seguro e criativo, que dirige um ótimo elenco em uma ótima história, e que eu considero um dos melhores filmes do ano.

JASON REITMAN, O ALUNO QUE SUPERA O MESTRE

Com "Juno", sua segunda obra, já chegou a um lugar onde seu pai, o também cineasta Ivan Reitman, nunca esteve: a lista de indicados à estatueta de Melhor Diretor.
"Amor Sem Escalas" consagra esse jovem muito talentoso, como um dos grandes talentos da comédia social.
No Oscar, Reitman concorre em duas categorias, e tem mais chances de levar a estatueta de Roteiro Adaptado, ao lado de Sheldon Turner.
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