domingo, 28 de fevereiro de 2010

A SEMANA ILUSTRADA!

Tem a volta da tia da janela invejosa - FHC, Arruda jogando no time da cadeia, o azar de Lula em visitar o El Coma Andante e o dissidente morrer no dia, festa gay - ops, quer dizer - festa das cores e pétalas na Índia, Alexandre Pato atacando de modelo...
















AFINAL: O QUE É QUE AQUELE MONTE DE RAPAZES FAZEM NAS FOLGAS NO QUARTEL?


Pessoal:

Impressionante!
Nossas câmeras penetraram (ôpa!) no interior dos quarteis, e mostram com exclusividade o que acontece lá dentro!

Veja:

JOSÉ MINDLIN, EMPRESÁRIO, AMANTE DOS LIVROS E DEMOCRATA


José Ephim Mindlin nasceu na cidade de São Paulo, em 8 de setembro de 1914. Seu pai - Ephim Mindlin - era dentista, e como sua mãe Fanny , eram judeus nascidos em Odessa.

Formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e advogou por alguns anos, mas largou tudo para fundar a Metal Leve, que se tornou uma potência nacional no setor de peças para automóveis. Mindlin ficou à frente da empresa até 1996, quando vendeu a vendeu a um grupo americano. Mesmo assim, a empresa era tão bem estruturada sob seu comando, que até hoje a Metal leve continua uma potência e um sinônimo quando a gente pensa em autopeças.

Entre um negócio e outro, ele ainda encontrou tempo para presidir a Sociedade de Cultura Artística, uma das maiores fomentadores de boa música na cidade de SP.

Após deixar o mundo empresarial, Mindlin pôde enfim dedicar-se de corpo e alma a uma paixão que nutriu desde os treze anos de idade: colecionar livros raros.
Seu primeiro livro foi Discours sur l'Histoire universelle de Jacques-Bénigne Bossuet, de 1740. Ao completar 95 anos de idade, acumulava um acervo de mais de 38 mil obras.

Em 20 de junho de 2006, Mindlin foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, onde passou a ocupar a cadeira número 29, sucedendo a Josué Montello. Após saber da vitória na eleição, Mindlin declarou: "De certa forma, coroa uma vida dedicada aos livros".

No mesmo ano, Mindlin tomou a mais importante decisão da sua longa vida: doou todas as obras brasileiras da sua vasta coleção à Universidade de São Paulo (USP). A partir de então, ela passou a ser chamada de "Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin".

"Nunca me considerei o dono desta biblioteca. Eu e Guita - esposa já falecida - éramos os guardiães destes livros que são um bem público".

O conjunto de livros e manuscritos inclui cerca de 40 mil volumes, entre obras de literatura brasileira e portuguesa, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários (originais e provas tipográficas), periódicos, livros científicos e didáticos, iconografia (estampas e álbuns ilustrados) e livros de artistas (gravuras).

Tive o prazer de conhece-lo numa palestra que ele deu na FIESP, nos anos 90, cujo tema era "Economia, Cultura e Democracia". Foi só aí que eu soube do grande brasileiro, do grande democrata que foi, ao peitar o regime militar - juntamente com o Rabino Henry Sobel e o então Cardeal Arcebisbo de SP Dom Paulo Evaristo - por ocasião da morte do jornalista Vladimir Herzog. Na época da morte, ele já era um empresário poderoso, e peitou os militares que queriam que o assassinato fôsse tratado como "suicídio".

Para um judeu, suicídio é o maior dos pecados. Os suicidas são enterrados no cemitério israelita numa área à parte, e era isso o que aconteceria com Herzog, caso a opinião pública comprasse a versão dos militares que torturaram e mataram o jornalista no DOI-CODI, aqui em SP.

Mindlin colocou todo o seu peso econômico para mudar isso. Não só conseguiu, como esse fato - a não aceitação do "suicídio" - foi o começo da primavera democrática brasileira, que felizmente vivemos hoje.

Revi o Sr. Midlin na inauguração do anexo da Pinacoteca de SP, que ocupa o antigo prédio do DOI-CODI, onde os adversários do regime militar eram torturados aqui em SP, e onde Herzog morreu.
O governador Serra lhe deu a palavra, e ele falou curto e grosso, que agradecia em ainda ver, em vida, um lugar tão tenebroso e de tantas más lembranças ser transformado num ambiente claro, leve e permanentemente ligado às artes. Comoveu a todos, eu inclusive.

José Mindlin chegou aos 95 anos de uma longa e produtiva vida.
Morreu esta manhã no Hospital Israelita Albert Einstein, por falência múltipla de órgãos. O corpo foi velado no local e seguiu por volta das 15h para o Cemitério Israelita de Vila Mariana, onde foi sepultado.



Sua morte foi lamentada neste domingo (28) por personalidades que foram ao velório, ou através de notas:

Celso Lafer, empresário
“Mindlin foi um empresário de destaque não só com sua empresa, mas também na sua atuação na Fiesp. Ele também deu um grande apoio à pesquisa e ao desenvolvimento. É uma longa existência, de muitos amigos e respeitabilidade. Deixou legados importantes.”

Eduardo Suplicy, senador
“Era uma pessoa formidável, um exemplo para todos nós brasileiros. Uma pessoa com visão ampla do progresso e do desenvolvimento econômico. Era um empresário que sempre teve um diálogo muito positivo com as autoridades governamentais. Ele teve uma atuação muito importante durante o regime militar.”

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República
“Ele foi muito mais que um bibliófilo. Foi um resistente contra o regime autoritário, sou testemunha disso. Quando[Vladimir]Herzog foi morto, ele também atuou. Era uma pessoa preocupada com o país, que tinha fortes sentimentos democráticos, além de um ser humano extraordinário.”

Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo
Em nota sobre a morte de Mindlin, Kassab disse que o empresário "foi um gigante da cultura brasileira". O prefeito afirma que a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin é o legado do bibliófilo, "resultado de uma vida dedicada aos livros".

Henry Sobel, rabino
Para o rabino, José Mindlin foi o maior livro de sua própria biblioteca. “Eu me sentia tão pequeno quando eu me encontrava na biblioteca do doutor José Mindlin. Ele era um livro, a vida dele, a bondade, a delicadeza, a integridade. Estes foram os capítulos do maior livro da biblioteca dele. O maior livro chamava-se doutor José Mindlin”, disse Sobel ao deixar o velório.
O rabino ressaltou o apoio em momentos difíceis de sua vida, como na época da ditadura militar. “Ele me apoiou muito em momentos dramáticos e traumáticos. Ter o apoio dele foi um privilégio.”

João Grandino Rodas, reitor da USP
Disse no velório que dentro de um ano a universidade deve inaugurar a biblioteca onde ficará a coleção de Mindlin. “Ele tinha uma coleção enorme e também inúmeras primeiras edições de livros importantes, como ‘Os Lusíadas’ É algo que não tem preço. Mindlin não viveu nunca do modo como vivem os empresários. Ele tinha uma casa simples. Com a mulher, viveu juntando livros e trabalhando para preservá-los.”

José Pastore, economista
O economista ,também da Academia Paulista de Letras, ressaltou a ética de Mindlin. “Ele foi um empresário líder, um bibliógrafo líder, um homem da cultura líder. Tudo o que ele fez, ele fez bem feito. Ele estava sempre na fronteira da tecnologia, inovando em tudo”, afirmou.

José Sarney, presidente do Senado
Também membro da ABL, o ex-presidente da República e atual presidente do Senado, José Sarney, disse em nota. "É uma perda extraordinária. Mindlin era um homem que tinha um amor pelos livros maior que todos os amores e foi um dos grandes incentivadores da cultura brasileira".

José Serra, governador de São Paulo
“Foi uma grande pessoa, um grande intelectual e também, em certo momento, uma grande figura política nos anos 70, quando soube defender a liberdade de imprensa e liberdade cultural no episódio que envolveu o assassinato do Vladimir Herzog. Sempre foi um democrata, muito amigo de todos, uma grande figura de São Paulo”, afirmou o governador.

Júlio Medaglia, maestro
Membro da Academia Paulista de Letras, o maestro disse nesta tarde que foi um prazer ter contato diário com José Mindlin. “Eu tinha contato com ele sempre, todos os dias. Era uma pessoa iluminada, sempre fui muito feliz de ser próximo dessa figura exemplar”, afirmou ao deixar o velório do amigo.
“Além de ter sido um grande profissional na área dele, também foi um homem voltado para o espírito. Teve uma vida completa. Ele tratou o livro como uma das coisas mais importantes da humanidade.”

Marcos Vilaça, presidente da ABL
O presidente da Academia Brasileira de Letras mandou que a bandeira da ABL, no Rio, fosse hasteada a meio mastro, e que seja guardado luto de três dias pela morte do bibliófilo e empresário. Em nota, Vilaça disse que “Mindlin era um emblema do livro, tinha com ele uma relação orgânica". O presidente da ABL disse ainda ter sido o responsável pelo convite para Mindlin ingressar na Academia. "Vamos sentir muito a sua falta”.

Marta Suplicy, ex-prefeita de São Paulo
“Ele se dedicou a uma causa e foi exitoso não só como um dos grandes colecionadores de livros do mundo, mas também no seu gesto de doar à USP sua coleção. No Brasil, não temos prática de pessoas com muitos recursos doarem como ele fez”, lembrou.

Orestes Quércia, presidente do PMDB em São Paulo
"José Mindlin foi um homem que sempre pensou grande. Como empresário, incentivador da cultura e da educação. Criou o maior acervo particular de livros do país que, em mais um grandioso gesto, doou para a USP, gerando a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Por isso, e diversas tantas outras razões, a morte de José Mindlin é uma grande e incalculável perda para o país", afirmou em nota.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

"ALICE", DE TIM BURTON VEM AÍ!



O diretor Tim Burton diz que "Alice no País das Maravilhas" é uma convite para a surpresa, um beliscão para "tentar recuperar a capacidade de se surpreender com as coisas novas, característica das crianças. E ele explica:"'Alice' não é uma alegoria sobre a volta à infância, nem um filme para crianças". O que interessa ao diretor é explorar histórias nas quais os personagens "compreendem a vida a partir de um ponto de vista novo e estranho".

O diretor Tim Burton

E é justamente esse "novo e estranho ponto de vista" é o que inspirou Burton ao interpretar os personagens do escritor britânico Lewis Carroll.

O diretor de "A Fantástica Fábrica de Chocolate" vai mais longe, e afirma que, apesar das várias versões que existem de "Alice no País das Maravilhas", nenhuma chegava a convencer. Por isso, seu filme repercutiu como "diferente" ao que tinha sido feito até agora, com uma interpretação "mais livre" da história e dos personagens.

E Burton entrega um dos principais segredos do filme: "todos os desenhos foram feitos de olho nos desenhos de John Tenniel - o artista que ilustrou a primeira edição do livro em 1865 - , porque, embora não tenhamos calcado suas ideias, tínhamos que respeitar o espírito de personagens que se transformaram em autênticos ícones".

O resultado é que "Wonderland" se transforma em "Underland" e a cor fica degradê, em um lugar cujos habitantes se caracterizam por estarem totalmente loucos.

Não há mais que se fixar no insano - e quase esquizofrênico - Chapeleiro Louco de Johnny Depp, para se fazer uma ideia da reinterpretação de Tim Burton do clássico infantil.

Depp & Burton: parceria que já chega à sétima obra!

O ator e o diretor trabalharam juntos pela primeira vez há 20 anos - em "Edward Mãos-de-Tesoura"-, e a partir daí, trabalharam juntos em outros seis projetos. Segundo Burton, "assim que surgir o roteiro ideal, com um personagem que encaixe com ele, voltaremos a trabalhar juntos".

Anne Hathaway, Helena Bonham Carter e Mia Wasikowska são as damas dessa versão.

Treze anos após sua primeira visita, Alice chega ao País das Maravilhas fugindo de um casamento de conveniência, pronta para comprovar que aquele universo, na realidade, sempre foi um submundo repleto de gente louca.

Helena Bonham Carter é mulher de Burton - e já participou de outros trabalhos dele, como "A Fantástica Fábrica de Chocolate", "A Noiva Cadáver","Planeta dos Macacos" e "Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet" - e faz a monarca deste universo paralelo: a Rainha de Copas.

Helena, como ela mesma e como a rainha de Copas

Helena diz que a personagem "fica zangada porque tem a uma cabeça enorme". "Por isso, ela não para de pedir que cortem a cabeça das pessoas. Ela também não consegue parar de falar, não tem empatia e é realmente explosiva e egoísta".

E ela acrecenta que ficou satisfeitíssima pelo papel. "Quando você atua, não pode julgar o personagem. Tem que olhar as coisas do ponto de vista dele. A Rainha de Copas não é má. Ela é a ferida, o doente, por isso foi tão interessante interpretá-la".

A irmã da Rainha de Copas, a Rainha Branca, é interpretada por Anne Hathaway ("O Diabo Veste Prada"), que aparece em cena de cabelos, pele e roupas totalmente brancas e com uma forma toda particular de andar e movimentar os braços.

Anne de cara lavada, e em cena do filme como a Rainha Branca

"Tim me ajudou muito no começo. Disse-me que a Rainha Branca não tinha que ser necessariamente boa, mas que estava tão louca como todos os outros", declarou Anne.

Quem completa o trio das mulheres do filme é a polonesa de origem australiana Mia Wasikowska, de 19 anos. Até agora uma desconhecida do grande público, ela não se deixou intimidar pelo desafio de dar vida a uma personagem que tinha que ser tão reconhecível como Alice e, ao mesmo tempo, tão diferente como uma típica protagonista de um filme de Burton.

"A princípio, estava muito nervosa, mas todos me fizeram ficar à vontade durante as filmagens e foi realmente fantástico ver como Johnny Depp e Tim Burton se complementam", declarou.

Para compor seu personagem, Wasikowska, que espera "poder continuar participando de projetos tão interessantes como este", releu os livros de Lewis Carroll tentando se ver como Alice.

Johnny Depp considera "um privilégio poder dar vida à visão de Tim Burton" no clássico de Lewis Carroll,interpretando o Chapeleiro Maluco, em sua sétima atuação com o cineasta.

Depp diz que o Chapeleiro é alguém "fascinante, imprevisível e com as emoções à flor de pele".

Depp: as duas faces do Chapeleiro Maluco

O personagem compartilhará a aventura com Alice nessa traumática viagem rumo à maturidade da protagonista.

Ambos "se complementam, como se fossem irmãos, com uma relação de proteção mútua", explica. Nessa viagem, eles se encontrarão com os renovados personagens Rainha de Copas, a Rainha Branca, e o Gato de Cheshire, interpretado por Stephen Fry.

No mundo do cinema, Depp é conhecido por se preparar rigorosamente para todos seus papeis. Para esse, ele começou a desenhar aquarelas com o visual que ele achava que o Chapeleiro Maluco deveria ser. Para sua surpresa, descobriu que sua visão era muito parecida com a do diretor Tim Burton, com quem trabalhou em "Edward mãos de Tesoura", "A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça", "A Fantástica Fábrica de Chocolate" e "Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet", entre outros filmes sensacionais.

"Ele faz coisas inesperadas, rompe padrões, passa da compaixão ao ódio e alterna em uma sucessão de emoções que leva a pensar que sofre algum tipo de transtorno de personalidade. Definitivamente, o Chapeleiro Louco está completamente louco", diz Depp.

Para fazer mais evidentes essas mudanças de personalidade, ele se atreveu com os sotaques e, algo mais difícil ainda para um ator americano, usou um sotaque escocês, que ele já tinha usado em "Em Busca da Terra do Nunca", onde encarnava James Matthew, autor de "Peter Pan", outra das grandes parábolas sobre a infância junto a "As crônicas de Nárnia".

A maquiagem, com olhos coloridos de amarelo exagerados digitalmente entre 10% e 15%, o cabelo laranja e, sem dúvida, o chapéu, são os traços característicos do Chapeleiro Louco de Burton.

"Tudo o que contribui para perder mais de você mesmo e a se parecer mais com o personagem é sempre bem-vindo", diz Depp. O ator confessa que mergulhou no personagem "depois", algo que só tinha feito antes com o capitão Jack Sparrow da saga de "Piratas do Caribe".

Um grande diretor, grandes atrizes e um ator de quem eu sou fã desde o início da sua carreira.

Vem aí mais um grande sucesso das telonas, podem crer.

O filme é uma das apostas do ano da Disney, chegará em cinco de março às telas americanas, e no dia 23 de abril, aqui no Brasil.

Veja agora o trailer - dublado - do filme:

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

"ALIENS,O RESGATE": MELHOR SEQUÊNCIA DO CINEMA, SEGUNDO A REVISTA "EMPIRE"


"Aliens, o Resgate" (1986), do diretor James Cameron - de 'Titanic' e 'Avatar' -, foi eleita a melhor sequência cinematográfica de todos os tempos, segundo a revista Empire. O longa de ficção científica, estrelado por Sigourney Weaver, superou "O Poderoso Chefão 2" (1974), que costuma sempre aparecer na liderança em listas como esta.

Pois é. Até nas listas, esse é o ano de James Cameron, que ainda emplacou em terceiro lugar outra obra sua, "O Exterminador do Futuro 2".

A lista da Empire tem 50 filmes. O longa de Francis Ford Coppola ficou em segundo lugar, "Toy Story 2" (1999) ficou em quarto e "Batman - O Cavaleiro das Trevas"(2008), em quinto.

O júri da revista desconsiderou sequências que fazem apenas parte da história, sem início e fim, como "O Senhor dos Anéis", "Matrix" e "Kill Bill", e ignorou solenemente os bons filmes do "Homem Aranha", dirigidos por Sam Raimi. Mas colocou o diretor em décimo lugar, pelo ótimo terror "Uma Noite Alucinante".

Confira a lista das dez melhores colocados, segundo a "Empire":

1º) Aliens, o Resgate

Sigourney Weaver, em cena de ''Aliens, o Resgate'' (1986), de James Cameron

2º) O Poderoso Chefão 2

''O Poderoso Chefão 2''(1974), com Al Pacino, foi dirigido por Francis Ford Coppola


3º) O Exterminador do Futuro 2

''O Exterminador do Futuro 2''(1991), outro filme de James Cameron na lista

4º) Toy Story 2

A animação ''Toy Story 2'' , dirigida por John Lasseter, Lee Unkrich e Ash Brannon

5º) Batman - O Cavaleiro das Trevas

''Batman - O Cavaleiro das Trevas'', de Christopher Nolan

6º) Star Wars: Episódio V - O Império Contra-Ataca

Han Solo (Harrison Ford) e a princesa Leia (Carrie Fisher) se beijam em ''Star Wars: Episódio V - O Império Contra-Ataca'' (1980), dirigido por Irvin Kershner

7º) A Supremacia Bourne

''A Supremacia Bourne'' (2003), sobre o assassino profissional Bourne (Matt Damon); a direção é de Paul Greengrass

8º) Antes do Pôr-do Sol

O reencontro de Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy), cena de ''Antes do Pôr-do-Sol'' (2004), de Richard Linklater

9º) Superman 2 - A Aventura Continua


Christopher Reeve e Margot Kidder, em cena de ''Superman 2 - A Aventura Continua'' (1980), de Richard Lester

10º) Uma Noite Alucinante

''Uma Noite Alucinante'' (1987), terror de Sam Raimi,completa os dez primeiros lugares

WORLD PRESS PHOTO AWARDS: OS VENCEDORES


O prêmio WORLD PRESS PHOTO é o mais importante prêmio do mundo em imagens jornalísticas.

E nesse ano, o fotógrafo italiano freelancer Pietro Masturzo venceu na categoria de Foto do Ano, com a imagem de mulheres gritando do terraço de um prédio em Teerã, no dia 24 de junho do ano passado, em meio aos protestos que se seguiram à polêmica reeleição de Mahmoud Ahmadinejad como presidente do Irã.

Segundo os avaliadores, além de bonita, a fotografia de Masturzo "capturou a tensão e a emoção do momento", no momento em que os protestos da oposição ganhavam força.

Pietro Masturzo/Reuters
Foto do italiano Pietro Masturzo tirada em Teerã, que ganhou o prêmio World Press Photo em primeiro lugar

Masturzo disse: "Nunca pensei que um freelancer pudesse ganhar", disse ele à agência Associated Press.

"A foto mostra o início de uma grande história", disse o presidente do júri, Ayperi Karabuda Ecer, sobre a imagem vencedora. "Ela comove visualmente e emocionalmente", explicou.

O membro do júri Guy Tillim disse que a foto do italiano combina "elementos de conflito e do dia a dia", o que é considerado o "santo graal da fotografia". "É uma imagem muito bonita de uma paisagem iraniana, que poderia valer por si mesma. Mas também incita a curiosidade a respeito da mulher gritando, incorporando o momento, a importância do evento histórico".

A Foto do Ano -intitulada "From the rooftops of Teerã" [Dos telhados de Teerã] - faz parte de uma série ambientada nas noites seguintes às eleições presidenciais de junho de 2009 no Irã, que por sua vez foi a ganhadora da categoria Pessoas em Notícias.

Masturzo receberá um prêmio de US$ 14.600 [cerca de R$ 26 mil] e uma máquina fotográfica na cerimônia de entrega em Amsterdã no dia 2 de maio.

O World Press Photo premiou ainda 63 fotos, de 23 países.

O júri passou duas semanas selecionando os vencedores entre 101.690 fotografias de 5.847 fotógrafos de 128 países.

Daniel Kfouri foio único fotógrafo brasileiro premiado, ficando em terceiro lugar na categoria Esportes por sua foto de um skatista no ar na Megarrampa, em São Paulo.

Imagens de zonas de conflito estiveram bastante presentes, com o fotógrafo Adam Ferguson, do jornal "New York Times", que ganhou na categoria Spot News Singles com a imagem de uma mulher ferida sendo socorrida após um atentado suicida em Cabul, no Afeganistão.

O júri também concedeu menção honrosa a um vídeo amador postado no site YouTube durante os protestos pós-eleições no Irã. O vídeo mostrava uma mulher identificada como Neda Agha Soltan deitada no chão após ser atingida por um tiro em uma manifestação.

A competição é aberta apenas para fotógrafos profissionais, mas os membros do júri decidiram dar a menção honrosa, considerando que o vídeo "desempenhou um papel fundamental na mídia internacional" e "não poderia ter sido feita por um profissional".

Veja agora algumas das imagens premiadas:

Adam Ferguson/AP
Fotografia do australiano Adam Ferguson, que mostra mulher ferida em atentado suicida no Afeganistão venceu na categoria Spot News

Mohammed Salem/Reuters
Imagem vencedora da categoria Spot News Singles feita por Mohammed Salem, que trabalha para a Reuters na faixa de Gaza, mostra fumaça após ofensiva israelense

Walter Astrada/AP
Foto tirada pelo argentino Walter Astrada, da agência de notícias France Presse, retrata a violência em Madagascar foi a vencedora na categoria Spot News Stories

Kent Klich/AP
Imagem do sueco Kent Klich, tirada na faixa de Gaza levou prêmio na categoria General News Singles

Marco Vernaschi/AP
Foto feita pelo italiano Marco Vernaschi para o Pulitzer Center, intitulada “Guiné Bissau” venceu na categoria General News Stories


Imagem do americano David Guttenfelder para a Associated Press, que mostra soldados americanos respondendo a ataque Taleban no Afeganistão ficou em segundo lugar na categoria People in the News Singles

Charles Ommanney/AP

Fotografia do britânico Charles Ommanney para a “Newsweek”, chamada “Dia da Inauguração” (Washington DC) ficou em primeiro lugar na categoria People in the News Stories



Gareth Copley/AP

Imagem do britânico Gareth Copley, que retrata o jogador de críquete sul-africano Jonathan Trott em Londres venceu na categoria Esportes

Donald Miralle Jr./AP

Foto do americano Donald Miralle Jr, mostrando o Ironman World Championships no Havaí venceu na categoria Ação em Esportes

Donald Miralle Jr./AP

Imagem do americano Robert Gauthier para a revista “Los Angeles Times”, mostrando fãs dos Yankees tentando distrair o jogador do Angels Juan Rivera venceu na categoria Sports Features Singles



Elizabeth Kreutz/AP

Fotografia da Americana Elizabeth Kreutz, chamada “A Volta de Lance Armstrong” venceu na categoria Sports Features Stories

Stefano De Luigi/AP

Imagem do italiano Stefano De Luigi para a revista “Le Monde” mostra girafa morta pela seca no Quênia ficou em segundo lugar na categoria Contemporary Issues Singles

Eugene Richards/AP

Foto do americano Eugene Richards para a revista “Sunday Times”, chamada “A Guerra é Pessoal” e feita nos EUA venceu na categoria Contemporary Issues Stories

Joan Bardeletti/AP

Imagem do francês Joan Bardeletti, tirada no Moçambique e intitulada “Piquenique de Domingo” venceu na categoria Daily Life Singles

Gihan Tubbeh/AP

Foto do peruano Gihan Tubbeh mostra o garoto Adrian, 13, que sofre de autismo venceu na categoria Daily Life Stories

Laura Pannack/AP

Fotografia da britânica Laura Pannack para a revista “Guardian Weekend”, que mostra um adolescente anoréxico venceu na categoria Portraits Singles

Annie van Gemert/AP

Imagem da holandesa Annie van Gemert, chamada “Meninos e meninas” ficou em segundo lugar na categoria Portraits Stories

Malick Sidibe/AP

Foto de Malick Sidibe, de mali, para a revista “New York Times”, intitulada “Portfólio de Moda: Impressões e Revolução” venceu na categoria Arte e Entretenimento

Kitra Cahana/AP

Fotografia da canadense Kitra Cahana, chamada “Fábrica para Cores”, tirada no Novo México levou o primeiro prêmio na categoria Arte e Entretenimento

Joe Petersburger/AP

Imagem do húngaro Joe Petersburger para a “National Geographic” venceu na categoria Natureza

Paul Nicklen/AP

Foto do canadense Paul Nicklen para a “National Geographic” chamada “Sul da Geórgia, Antártica” venceu na categoria Nature Stories

Daniel Kfouri

O brasileiro Daniel Kfouri, 35, foi o único brasileiro premiado. Foi o terceiro colocado na categoria esporte, com essa imagem do skatista brasileiro Bob Burnquist, feita em setembro na megarrampa do Anhembi, aqui em Sampa